Enquanto o governo Lula e os nossos irmãos latino-americanos – Venezuela, Chile, Equador etc - marcham à esquerda, o Maranhão retrocede.
A eleição dos tucanos João Castelo em São Luis e Sebastião Madeira em Imperatriz - os dois maiores colégios eleitorais – coloca-nos em um cenário de atraso político e ideológico.
É um retrocesso avassalador, como se fôssemos jogados à era pré-vitorinista, quando o processo civilizatório no Maranhão ainda engatinhava.
A oligarquia reestrutura-se com uma guinada mais radical à direita. Castelo, pelo perfil ditador e intolerante, encaixa-se na perspectiva da modernização conservadora de Madeira.
A hegemonia tucana no espectro partidário maranhense é um dos produtos da Frente de Libertação, composta em 2006 com a participação da base sarneísta arrendada pelo ex-governador José Reinaldo (PSB).
O líder desse retrocesso é o governador Jackson Lago (PDT). Ele faz a opção pela extrema direita. Cria as condições para viabilizar a "operação" José Serra (PSDB) Presidente da República em 2010.
Contra Lula e as forças democráticas, Castelo capturou os votos para eleger-se.
O desfile desses cadáveres ideológicos vai amedrontar as cidades por um tempo, mas não será eterno.
Quem perde não é Flavio Dino. Nem a esquerda.
Perde São Luís. Retrocede o Maranhão.
Espero que essa eleição tenha sido pedagógica para a esquerda. De cabeça erguida, vamos cuidar do patrimônio conquistado com luta e ética nessa campanha.
Que a aliança PT-PC do B seja duradoura e consiga formar uma família sólida.
O futuro do Maranhão não é tucano. É da esquerda.
A eleição dos tucanos João Castelo em São Luis e Sebastião Madeira em Imperatriz - os dois maiores colégios eleitorais – coloca-nos em um cenário de atraso político e ideológico.
É um retrocesso avassalador, como se fôssemos jogados à era pré-vitorinista, quando o processo civilizatório no Maranhão ainda engatinhava.
A oligarquia reestrutura-se com uma guinada mais radical à direita. Castelo, pelo perfil ditador e intolerante, encaixa-se na perspectiva da modernização conservadora de Madeira.
A hegemonia tucana no espectro partidário maranhense é um dos produtos da Frente de Libertação, composta em 2006 com a participação da base sarneísta arrendada pelo ex-governador José Reinaldo (PSB).
O líder desse retrocesso é o governador Jackson Lago (PDT). Ele faz a opção pela extrema direita. Cria as condições para viabilizar a "operação" José Serra (PSDB) Presidente da República em 2010.
Contra Lula e as forças democráticas, Castelo capturou os votos para eleger-se.
O desfile desses cadáveres ideológicos vai amedrontar as cidades por um tempo, mas não será eterno.
Quem perde não é Flavio Dino. Nem a esquerda.
Perde São Luís. Retrocede o Maranhão.
Espero que essa eleição tenha sido pedagógica para a esquerda. De cabeça erguida, vamos cuidar do patrimônio conquistado com luta e ética nessa campanha.
Que a aliança PT-PC do B seja duradoura e consiga formar uma família sólida.
O futuro do Maranhão não é tucano. É da esquerda.
5 comentários:
Fala Ed,
concordo com sua avaliação. demos um salto importante, que ha muito a esquerda não dava no maranhão. precisamos saber lidar, zelar pela construção dessa fortalecimento desse movimento vivo que fizemos. um bom começo pro presente e para o futuro próximo.
ah, dá uma olhada aí no meu blog: www.ricochoro.blogspot.com
grande abraço,
ricarte
Caro Ed Wilson,
A esquerda do Maranhão de fato é vencedora nesta eleição por se configurar numa efetetiva força política na disputa pelo poder em nosso Estado. Isto posto, algumas reflexões devem ser feitas pelos partidos da Unidade Popular:
1º)- O aprendizado da aliação PCdoB e PT deve ser compreendido como uma superação histórica da própria esquerda local quando se permitiu fazê-la, ainda que com fissuras dentro do PT que não permitiram indicar Bira como vice de Flávio e, assim, facilitar nosso trabalho na disputa eleitoral ( aqui há muito ainda que se aprender na negociação política pra lá das vaidades. O PT fica devendo essa lição de casa)Ressalte-se o papel exercido por Rodrigo Comerciário, que ao meu ver foi o vitorioso do PT na eleição.
2º) - Para vislumbrarmos a consolidação de nossa posição de esquerda fortalecida é imperioso que passemos imediatamente à oposição ao governo Jackson, nosso real inimigo político prioritário. Necessariamente isso passa pela crítica pelo apoio da esquerda à Frente de Libertação, em 2006, que engendrou uma nova oligarquia de direita e muito fortalecida, com enterga de todos os cargos na administração agora.
Creio que nossa maior vitória foi aprendizado. O nosso crescimento na política do Maranhão está em nossas mãos e torço muito para não perdemos essa oportunidade. Não nos é permitido vacilar.
pra vc ver q em terra de cego, quem tem olho não é rei!
ass.: jane maciel
Em terra de cego quem tem um olho é guia de cego...
Valeu Ed, e nossa responsabilidade aumentou. Vamos ter que colocar nosso projeto à frente. Vamos aumentar nossa qualidade, criar novos horizontes (líderes), para que por esta via - que escolhemos, o voto - possamos sim, mudar a cara de nossa cidade, do nosso estado e continuar melhorando a cara do nosso país. Nós perdemos e aprendemos, Flávio perdeu e aprendeu, porém quem mais perdeu e vai aprender pela via doída é a nossa população, nossa cidade.
Novarck
Ricarte e Celijon,
De fato precisamos regar e podar a planta da esquerda. Espero sinceramente que depois do calor da campanha os companheiiros do PC do B não retornem a compor com o governo Jackson.
Acho também que os companheiros do PT que estão no governo deveriam sair, mas Jackson prefere deixá-los nos cargos, constrangidos.
Jack, como diria Vidigal, já mostrou o que é desde 2006.
Eu nunca me iludi com esse projeto da Frente de Libertação do Maranhão e por isso fui chamado de sarneísta dentro do PT. Aí está o resultado.
Agora precisamos recompor as nossas tropas, erguer a cabeça e trabalhar para que a aliança dos petistas e comunistas seja sólida e duradoura. O futuro é da esquerda.
Jane,
Em terra de cego o rei precisa ter tato e ouvidos afinados. A voz das ruas rejeita Jackson e nós não soubemos explorar isso na nossa campanha. Mas isso é outra história.
Ed
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