Compartilhe

sábado, 6 de março de 2010

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES


Samuel Marinho *

Hoje deixei a seguinte inscrição no meu orkut: Flores, as de plástico não morrem.

No twitter repliquei a forma direta do período.

Agora aqui no blog tento refletir.

São versos de uma conhecida canção dos Titãs.

Década de oitenta.

Procurei a interpretação mais emocionada.

Acústico MTV Titãs: 1997, Marisa Monte e Branco Mello.

Não recomendo.

Excesso de sentimentalismo.

A história por trás dessa música sempre me instigou.

Fala da morte de um ente muito querido.

O desespero.

Depois disso uma tentativa de suicídio.

As imagens criadas a partir da letra me perturbaram o sono à noite toda.

Não saí pra balada com os meus amigos.

“Os punhos, os pulsos cortados e o resto do meu corpo inteiro.”

Há flores por todos os lados.

Inclusive agora no papel de parede do meu notebook.

Flores em computadores.

Tão bonitas, mas sem odores.

Na vida real, eu preferia antes jasmins e gerânios.


* Samuel Marinho é colaborador deste blogue, contador e servidor público federal.

5 comentários:

Unknown disse...

Ola Professor, passei por aqui.
Abraços...

Unknown disse...

Samuel, as leitoras deste blogue estão aguardando uma merecida mensagem as flores que não são de plástico, mas sim flores que vivem intensamente, choram, lutam, sensibilizam e encantam o mundo e morrem e renascem porque não são de plástico. Será que dá pra rolar uma mensagem para as mulheres? rsrs, são flores vivas.

abraços floridos,

Lícia da Hora.

Ed Wilson Ferreira Araújo disse...

Marcela,
Grato pela visita. Volte sempre e comente.
Ed Wilson

Samuel,
Licia desafiou você. Reaja amigo.
Ed Wilson

Samuel Marinho disse...

Ola Lícia. Quero dizer a todas as mulheres justamente isso: Reajam a esse comportamento machista de plástico. Sejam vocês mesmas. Esqueçam as feministas e sejam como a flor real: substantivo puramente feminino que nasce, encantam o mundo, murcham e morrem.

Uma flor viva para todas vocês.

marta xavier disse...

Nossa! Que flores lindas, principalmente a flor "mãe". Não importa se tem cheiro ou não, todas são gostosas, de serem vistas, sentidas, desejadas.