sexta-feira, 31 de agosto de 2012

EDNALDO NEVES "ROUBA" O "NOVO" DE HOLANDA JR

Tem sido cada vez mais intensa a propaganda eleitoral do candidato a prefeito de São Luís, Ednaldo Neves (PRTB), associada ao conceito de novidade.

Com o bordão "a coragem do novo", Ednaldo Neves vai assumindo, pelo menos na televisão, a tão proclamada ideia de renovação na política.

Holanda Junior (PTC) levantou a bandeira primeiro, colocando na TV o encontro da geração jovem representada por Flavio Dino (PCdoB) e Roberto Rocha (PSB), mas parece perder terreno nessa linha de discurso.

Ednaldo Neves é um pequeno que não incomoda. Está abaixo da linha de pobreza de votos. Com pouco tempo de TV, só resta a ele proclamar-se corajoso e renovador, discurso que no começo era do comunista Flavio Dino e do cristão Holanda Junior.

TOM & JERRY NA BATALHA DE SÃO LUIS

É puro sadismo o comportamento do gato Tom contra o rato Jerry no desenho animado. A implacável perseguição do felino ao roedor manifesta-se na crueldade e na tortura.

Transposto para a realidade de São Luís, o desenho adapta-se ao cotidiano dos moradores, submetidos às armadilhas dos buracos, bueiros abertos e esgoto vazando na cidade inteira.

A Prefeitura e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) tratam os moradores de São Luís como ratos, bichos escrotos, como diz a música dos Titãs.

São Luís está cheia de armadilhas por todos os lados. Ora são crateras ora são rios de lama escorrendo pra todo lado. Os felinos perversos são implacáveis.

Mas o rato tem suas defesas. E a gente vai sobrevivendo, escapando das armadilhas com alguns arranhões, até que um dia, quem sabe, venceremos o(s) gato(s).

Veja abaixo o manifesto anarquista dos Titãs:

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

DEPUTADO BIRA DENUNCIA RETALIAÇÃO AO CANDIDATO A VEREADOR MARLON BOTÃO

Campanha de Marlon Botão segue firme, apesar das retaliações do  PT sarneísta

O deputado Bira do Pindaré (PT) fez um discurso incisivo, no que tange a retaliação sofrida pelo candidato a vereador de São Luís pelo PT, Marlon Botão.

De acordo com o parlamentar, Marlon está sendo vítima de uma discriminação política, porque o partido não veiculou a sua mensagem no horário eleitoral gratuito, conforme determina a legislação eleitoral.

O Partido dos Trabalhadores, aqui em São Luís, deliberou que todos os candidatos a vereador iriam aparecer com igual tempo, contudo o presidente do partido, Fernando Silva, quando procurado pelo candidato Marlon, disse seu programa não seria veiculado, porque ele decidiu gravar uma externa.

“O que não tem sentido, porque vários candidatos gravam externas e estão sendo veiculados, vários candidatos que não apóiam o mesmo candidato a prefeito e o Marlon Botão fez a mesma coisa”, protestou Bira.

Por conta disso, Marlon ingressou com uma notificação judicial, procedimento também adotado pelo candidato Nelsinho e ambos tiveram respostas imediatas da Justiça. No entanto, o material foi entregue no formato técnico de acordo com as exigências legais, mas não foi ao ar.

Bira lembrou que nenhum candidato a vereador é obrigado a fazer campanha para o majoritário. Os candidatos são obrigados, por lei, a divulgar o partido e a coligação, mas não são obrigados a fazer campanha para o majoritário.

“Por essa razão, trago aqui a minha defesa veemente em favor desse companheiro, para que a justiça seja feita e ele tenha o direito de divulgar as suas ideias no horário eleitoral gratuito, como qualquer outro candidato, como todos os candidatos do partido estão fazendo", concluiu.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MINICURSO: "A COBERTURA DA MÍDIA NO CASO MENSALÃO”

O Comando de Greve dos Professores da Ufma-Imperatriz vai promover, no dia 04 de setembro (terça-feira), das 19h às 22h, o minicurso “A cobertura da mídia no caso mensalão”. O evento vai acontecer na sala 02, do prédio do Curso de Comunicação.

O minicurso será ministrado pela professora doutora Penha Rocha, docente dos cursos de Jornalismo e Direito da Ufma-Imperatriz e com passagens, na condição de jornalista, por veículos de imprensa do Rio de Janeiro e São Paulo.


As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na coordenação do Curso de Direito. São oferecidas 50 vagas, abertas a toda a comunidade universitária e à população em geral.

BLUES & JAZZ COM PELLEGRINI E ARPÈGE



Um show para mexer com a alma blues dos ouvintes que apreciam, desde há muito tempo, a performance do jazz man Augusto Pellegrini.

Nesta sexta-feira (31), Augusto Pellegrini e a banda de jazz Arpège, retornam ao palco do bar Barulhinho Bom, desta feita para o show Blues and Jazz em que homenageiam o blues, gênero musical que deu início à linha evolutiva que veio dar nos refinamentos melódicos e harmônicos que criaram o jazz.

A partir de um repertório inteiramente novo, o artista interpretará pérolas como God Bless The Child, Saint Louis Blues, Basin Street Blues, Fine And Mellow, Buddy Bolden Blues, Night In Tunisia, Day In Day Out, Speak Low, Let’s Fall In Love e muitas outras mais num passeio enlevado pela beleza e sentimento do blues e do jazz, e que promete muita vibração para as almas bluseiras e aos amantes do jazz.

O QUÊ: Augusto Pellegrini & Arpège – Blues And Jazz

ONDE: Bar Barulhinho Bom, Lagoa da Jansen (Rua dos Maçaricos).

QUANDO: Sexta-feira (31/08), a partir das 21:30h. Entrada: R$ 15,00

Realização: Satchmo Produções - (98) 87163850 ou (98) 96186643

terça-feira, 28 de agosto de 2012

CANDIDATO A VEREADOR PREGA A DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA


FABRICIO ESCANDIUZZI
Direto de Florianópolis
Portal Terra


Um candidato a vereador em Florianópolis (SC) vem chamando a atenção ao usar uma megafone, fazer referencia ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e defender a descriminalização da maconha como principal proposta de sua campanha. 

Em pleno centro da cidade, Lucas de Oliveira (PSDB), encarna o personagem chamado "Presidente THC", numa dupla referência ao ex-presidente FHC, que se manifestou favoravelmente à descriminalização da erva e a uma das principais substâncias da droga, o THC.


ASSISTA AO VÍDEO AQUI

IMPERATRIZ: CURSO ENSINA A ORGANIZAR CURRÍCULO LATTES

Para quem vive no mundo acadêmico, essa expressão está sempre presente: Currículo Lattes. Ele é a principal forma de apresentação de professores, alunos e pesquisadores, na graduação e na pós-graduação. 

Hoje em dia, é obrigatório em concursos para entrada no magistério de universidades e ainda para candidatura de projetos de pesquisa e extensão nas agências de fomento – Fapema, CNPq, Capes etc.

Tão necessário, mas tão desconhecido. Muitas pessoas simplesmente não sabem como fazer um Currículo Lattes.

Para ajudar os interessados, o Comando de Greve dos professores da Ufma em Imperatriz vai promover o minicurso “Como fazer um Currículo Lattes”. O minicurso ocorre no dia 29 de agosto (quarta-feira), das 9h às 12h, no laboratório multimídia do Curso de Jornalismo.

“Vamos fazer um curso teórico-prático, em que os alunos vão compreender o que é o Lattes e, ao mesmo tempo, vão fazendo o passo a passo”, informa a ministrante, a bibliotecária Alesandra Saraiva, da biblioteca da Ufma Imperatriz.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: marcosfmatos@gmail.com, são gratuitas e abertas à comunidade em geral. São apenas 30 vagas, porque é preciso limitar um aluno por computador.

HISTÓRIA DE SÃO LUÍS EM QUADRINHOS


O livro "Ajurujuba - a fundação de São Luís", em quadrinhos, será lançado dia 13 de setembro, às 19h, no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho. A publicação tem pesquisa histórica e textos de Iramir Araújo, com ilustrações de Ronilson Freire.

Além do lançamento do livro, o público poderá conferir uma exposição com as páginas originais do trabalho, especialmente os traços de Ronilson Freire.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CONHEÇA AS PROPOSTAS DO CANDIDATO A VEREADOR MARLON BOTÃO

O blogue veicula a partir de hoje uma série de entrevistas com o candidato a vereador Marlon Botão. 

Você vai conhecer melhor o candidato, suas propostas e ideias sobre a cidade de São Luís. Neste primeiro vídeo Marlon Botão diz porque é candidato.

Vetado no programa eleitoral do PT, por não se alinhar à candidatura sarneísta de Washington Oliveira (WO), Marlon Botão segue firme na campanha.


ROGÉRIO ALMEIDA LANÇA LIVRO SOBRE A AMAZÔNIA



Autor de "Araguaia-Tocantins: fios de uma História camponesa", Rogério Almeida retoma a pauta amazônica em sua nova obra "Pororoca Pequena"

Pororoca pequena: marolinhas sobre a(s) Amazônia (s) de Cá, a ser lançado no dia 31, sexta feira, na Universidade Federal do Pará (UFPA), campi de Marabá tem o patrocínio do Banco da Amazônia. O livro será lançado durante um evento que reflete sobre a contribuição do sociólogo Florestan Fernandes, organizado pelo movimento Debate e Ação.  

O projeto para a edição da obra concorreu com outros 862 de toda região, e foi classificado entre os 37 da seção de cultura. Rogério Almeida assina o livro. Ele é graduado em comunicação social e mestre pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA\UFPA), com pesquisa laureada com o Prêmio NAEA\2008.

20 trabalhos dão corpo à obra. São artigos, reportagens e entrevistas, divididos em quatro seções: a) Estado e os grandes projetos, b) Araguaia-Tocantins- território em disputa, c) Belém- a cidade e d) entrevistas com dirigentes sindicais e populares, assessores e uma com o jornalista Lúcio Flávio Pinto.

O material compreende produções realizadas entre os anos de 2003 a 2009. A revista paulista Caros Amigos, o Laboratório de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (LPP/UERJ), a Revista Democracia Viva do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE/RJ), Revista Estudos Avançados da USP, os sites da rede Fórum Carajás e Ecodebate foram alguns dos espaços que ajudaram na publicização do material.

As dinâmicas econômicas, sociais e políticas da Amazônia estão no centro da preocupação do trabalho. A ênfase recai sobre a disputa por territórios, os grandes projetos e os seus desdobramentos. O professor da UFPa Jean Hébette, reconhecida autoridade intelectual em temáticas amazônicas assina o prefácio. Ele sublinha que “a linguagem do livro flui, escapando ao formato acadêmico, e que o mesmo constitui uma fonte preciosa de dados, coletados em fontes confiáveis”. O jornalista Lúcio Flávio Pinto é o responsável pelo texto da orelha.

O blog do autor (FURO) abrigou alguns produtos, além da Revista Sem Terra. Tem-se ainda a publicação de material em encontros nacionais de pesquisadores, a exemplo do 3º Encontro da Rede de Estudos Rurais, ocorrido em Campina Grande, Paraíba, em setembro de 2008. O artigo apresentado aborda os 20 anos de luta pela terra na região do Araguaia-Tocantins. Almeida produz conteúdos sobre a região há mais de uma década.

As realidades dos mundos rurais dão corpo ao projeto. A exceção é o capítulo dedicado à cidade de Belém. Duas reportagens pontuam nuances da metrópole. O primeiro trata da militância cultural centrada na música, a partir do grupo Coletivo Rádio Cipó. A trupe nascida no bairro da Pedreira, conhecida zona boêmia. Dona Onete e mestre Laurentino, como reza o clichê, são as estrelas da companhia. O segundo recupera fragmentos dos 120 anos do Bosque Rodrigues Alves, um naco de floresta em meio à cidade.

Além de Marabá o livro será lançado em Belém, na manhã do dia 29, durante encontro de Educação Rural, na UFP. E também na noite do dia 18 de setembro durante a abertura do Encontro Nacional da Associação de Pós Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (Anppas).   E ainda em São Luís, data a ser fechada.

Serviço

Lançamento do livro Pororoca pequena – marolinhas sobre a (s) Amazônia (s) de Cá.
Tributo a Florestan Fernandes – Movimento Debate e Ação

Autor: Rogério Almeida

Campi da UFPA de Marabá

31 de agosto, 18h

Páginas: 212

Preço: R$ 20,00

domingo, 26 de agosto de 2012

DERROTADO, WASHINGTON OLIVEIRA PARTE PARA A CENSURA

Washington Oliveira veste Roseana de PT, mas não passa de 5% nas pesquisas.

É deplorável a condição humana do vice-governador Washington Oliveira (WO), candidato do PT à Prefeitura de São Luís, desmoralizado nas pesquisas com apenas 5% das intenções de voto.

Em rápidas palavras: WO está perdido e derrotado!

Nem o apoio de 14 partidos, da presidente Dilma Roussef (PT), do presidente do Senado José Sarney (PMDB), da governadora Roseana Sarney (PMDB), do ex-presidente Lula, do colunista social Pergentino Holanda (PH) e até de Sadam Husseim (jovem militante do PT de Coroatá), foram capazes de alavancar a campanha do PT sarneísta.

WO contraria a regra básica do processo de comunicação. Não diz o que pensa nem acredita no que diz. É assim que ele se apresenta no horário eleitoral, como um zumbi televisivo, um morto político.

O petista de Sarney ficou sem condições de olhar nem a si próprio no espelho d’água formado pelo esgoto da política, onde ele pratica suas astúcias de guerrilheiro do submundo eleitoral.

Washington Oliveira não conseguiu aglutinar sequer o PT. Metade do partido não participa da campanha, com medo de sofrer um apedrejamento moral nas ruas de São Luís.

Aparecer em fotos ou na TV com WO significa rejeição e perda de votos. É caixão e vela!

WO não é capaz de atrair nem gente igual a ele, como o vereador Osmar Filho (PMDB), flagrado na campanha de João Castelo (PSDB) ou omitindo o número 13 dos santinhos da coligação.

Sem votos, fraco, despreparado, rejeitado dentro e fora do PT e traído pelos aliados, só resta a WO uma ação na campanha – perseguir jornalistas e candidatos a vereador.

Foi com essa astúcia de esgoto que ele ameaçou os candidatos a vereador do PT, tentando obrigá-los a pedir voto no “Washington 13” durante a propaganda eleitoral.

Temendo perder apoios e sofrer um linchamento moral, caso associasse a campanha a WO, o candidato a vereador Marlon Botão obteve na Justiça o direito de não mencionar o majoritário no horário eleitoral.

Marlon Botão integra a Resistência Petista, agrupamento não alinhado ao PT sarneísta, e tem todo direito de não fazer campanha para WO.

Inconformado com a rejeição no próprio partido, WO mandou vetar a participação de Marlon Botão do programa de vereadores do PT.

E mais: o petista de Sarney ingressou na Justiça para tentar proibir, no site de Marlon Botão (www.marlonbotao.com.br), a publicação de matérias sobre seus atos de censura na campanha.

Marlon Botão já foi notificado e vai recorrer.

WO atacou também o blogue do jornalista Luís Cardoso, retirando-o do ar por 24 horas, após a veiculação de denúncias sobre os entulhos do PT maranhense na Justiça.

Há uma torcida grande para que WO não passe dos 5%. Já é muito para um candidato sem representatividade, submisso à oligarquia Sarney, traidor das oposições, golpista e censor.

Sem votos, inexpressivo na propaganda eleitoral e desmoralizado nas pesquisas, só resta ao petista de Sarney perseguir aqueles que o rejeitam.

Até o fim da campanha, tem de rezar muito para não ser atingido por uma chuva de pedras nas ruas de São Luís.

sábado, 25 de agosto de 2012

CANDIDATO DO PT NA ISTOÉ

O jornalista Ricardo Noblat, editor de uma respeitável coluna de jornalismo político no Brasil, na revista IstoÉ, escreveu assim:

Política

Vice sem crédito
O Diretório do PT no Maranhão foi denunciado por estelionato à Justiça Criminal de São Luís. A queixa é da Open Door Comunicação, que desde 2004 tenta receber R$ 628 mil do partido. Os quatro cheques dados para quitar a dívida não tinham fundos. O acordo à época foi feito com o vice-governador do Estado, Washington Oliveira, hoje candidato à Prefeitura de São Luís.

BOICOTE NO PROGRAMA ELEITORAL DO PT: MARLON BOTÃO FOI VETADO

O candidato a vereador Marlon Botão ficou fora do horário eleitoral, na primeira semana de veiculação na rádio e TV. O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em São Luís havia sido notificado no sábado passado, 18, pela Justiça Eleitoral, para garantir a sua participação. “Sarney sabe que temos o apoio do deputado federal Domingos Dutra e do deputado estadual Bira do Pindaré e quer impedir a nossa presença na Câmara dos Vereadores”, analisa Marlon.

Apesar de ser candidato a vereador pelo PT, Marlon mantém a postura de não ser identificado com o grupo interno que se aliou a Sarney. “Eu sou o único candidato do PT que teve o programa vetado, sob a alegação de que éramos obrigados a gravar com a produtora de TV contratada pelo partido, mesmo tendo as condições pra fazer isso”, esclareceu Botão.

Os outros candidatos da “Resistência Petista”, Dr. Raimundão e Nelsinho, tiveram seus programas veiculados na rádio e TV. “Nelsinho apresentou um programa com gravação de imagem externa produzido por sua produtora e Raimundão se enquadrou no programa padrão do PT”, esclarece Marlon. “Nenhum dos outros dois candidatos da ‘Resistência Petista’ pediu votos para o candidato majoritário do partido”, informa Marlon Botão. “Portanto, a única explicação para a censura ao nosso programa é o receio da oligarquia Sarney à nossa ascensão política”, pondera. “Eles sabem que ao chegarmos à Câmara dos Vereadores faremos a diferença e não iremos baixar à cabeça para aqueles que se acham donos do Maranhão”, diz o candidato.

“Não aceitamos censura, iremos lutar por nosso direito e denunciar até à Corte Internacional de Direitos Humanos, se for necessário”, finaliza Marlon Botão.
Assista agora, ao vídeo censurado por Sarney.
www.youtube.com

Assessoria de Comunicação

AS TRÊS CANDIDATURAS DA OLIGARQUIA SARNEY À PREFEITURA DE SÃO LUÍS

PLANO A
Castelo, ao centro, rodeado de seus companheiros de "ideologia"

A imagem acima sintetiza várias análises feitas neste blogue sobre as relações entre os coronéis José Sarney (PMDB) e João Castelo (PSDB). Compadres e correligionários de longas datas, eles se igualam na forma de fazer política.

Ambos representam o atraso do Maranhão. Entre eles há um pacto pela manutenção do poder para atender aos interesses privados das duas famílias.

As supostas divergências entre o Palácio dos Leões e o Palácio La Ravardière são apenas aparências para iludir os incautos.

No fundo, Castelo & Sarney são o mesmo bicho político. E para as duas famílias e seus interesses particulares, é melhor que Castelo seja reeleito prefeito de São Luís.

Portanto, Castelo é o candidato PRA VALER da oligarquia Sarney. É a favor de Castelo que o governo Roseana Sarney (PMDB) vai operar no segundo turno, contra o provável adversário Edivaldo Holanda Junior (PTC).

Em 2012, o pacto entre Sarney e Castelo é pela derrota de Flavio Dino (PCdoB), pretenso candidato a governador em 2014. A ousadia do comunista é uma ameaça aos velhos coronéis.

Para frear o ímpeto de Flavio Dino, é preciso impedir a vitória de Holanda Junior, enfraquecendo o comunista no jogo de poder em 2014.

PLANO B

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) também é palatável à oligarquia Sarney. Recentemente Palácio era secretário de Turismo no governo Roseana e sonhava ser o candidato oficial do Palácio dos Leões na eleição de prefeito.

Palácio tem boas relações com integrantes da oligarquia e não causa qualquer problema aos negócios políticos operados em função dos interesses da família Sarney.

Nada impede que, em uma eventual disputa de segundo turno entre Castelo e Tadeu, o governo Roseana Sarney lave as mãos.

PLANO C
WO entregou o PT para Roseana, mas a oligarquia prefere Castelo
O terceiro candidato da oligarquia Sarney é o vice-governador Washington Oliveira (WO), do PT.

O apoio do Palácio dos Leões a WO é apenas formal. Roseana Sarney (PMDB) precisa posar na foto com WO e mostrar para a presidente Dilma Roussef (PT) que o governo federal tem aliados no Maranhão.

Mas o grande sentido da candidatura de WO vai além da formalidade. Consiste em apresentar um nome FRACO e DESPREPARADO, facilmente abatido pelos adversários.

A escolha de WO foi proposital para facilitar a reeleição de Castelo, o candidato PRA VALER da oligarquia Sarney.

WO é apenas uma foto na estante de coisas inúteis do Palácio dos Leões.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CIDADE OPERÁRIA E BAIRROS VIZINHOS PROMOVEM PAINEL COM OS CANDIDATOS À PREFEITURA DE SÃO LUÍS

A Paróquia São João Calábria promove nessa sexta-feira (24), às 19h30mim, um encontro/painel com os candidatos à Prefeitura de São Luis.

O Painel de Propostas com os Candidatos à Prefeitura de São Luís é uma ação realizada pela paróquia em vários momentos de sua história, pela consciência que temos de luta na construção de políticas públicas.

DOS OBJETIVOS DO PAINEL

- Possibilitar o conhecimento do eleitorado acerca das propostas dos candidatos à Prefeitura de São Luís para a cidade e prioritariamente à área da Cidade Operária e adjacências;

- Qualificar a discussão sobre participação política, tendo em vista a sociedade que queremos;

- Propor um momento formativo sobre fé e política;

O evento acontecerá as 19h30min, na igreja matriz, e terá como um dos principais objetivos conhecer a plataforma dos candidatos e ouvir seus pronunciamentos.

Na abertura será apresentado a performance "Que país é esse?", com o grupo GAMAR, além de um diagnóstico social através de imagens que retratam a realidade de descaso nas comunidades em relação ao transporte, educação, meio ambiente, saúde e segurança.

PAINEL COM OS CANDIDATOS À PREFEITURA DE SÃO LUÍS

Data: 24 de agosto de 2012

Horário: 19:30h às 22h.

Local: Igreja São João Calábria (Av. São João Calábria, nº 01 – Jardim América).

SUGESTÕES AO CORONEL CRONISTA

A propósito do artigo do colunista dominical de "O Estado do Maranhão" (VEJA AQUI), seguem algumas sugestões ao autor:

- beber água de um carro-pipa da Caema;

- tomar banho na praia da Ponta d’Areia;

- tirar uma foto na entrada de Barreirinhas;

- passar duas horas na rodoviária de Peritoró, esperando um ônibus para qualquer lugar;

- fazer um tour pelo Pólo Turístico da Raposa;

- dirigir na avenida Jerônimo de Albuquerque;

- posar para foto nas barracas de palha localizadas nas imediações da ponte sobre o Estreito dos Mosquitos;

- dar uma entrevista falando sobre o plano Cruzado e a hiperinflação no final do mandado de presidente da República;

- viajar de carro nas estradas do Maranhão;

- embarcar no aeroporto de São Luís quatro vezes por mês;

- ir de carro visitar um eleitor em qualquer bairro esburacado de São Luís;

- percorrer o Centro Histórico de São Luís em uma sexta-feira;

- comer um peixe retirado da Lagoa da Jansen;

- enfrentar um engarrafamento do São Cristóvão ao retorno da Forquilha;

- construir um cemitério e batizar com o próprio nome para enterrar de vez o Maranhão;

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

THIERRY BARTHELEMY E QUARTETO NO SHOW BOSSA AND JAZZ


por Celijon Ramos


Nesta quinta-feira 23 o bar Barulhinho Bom abre suas portas para receber a bossa e o jazz do saxofonista francês Thierry Barthelemy no show "Bossa and Jazz". 

De passagem por São Luís, Thierry aproveita sua estada na Ilha para compartilhar sua grande música, que une boa técnica, estilo e muito sentimento. Esse é o resultado que alcança na execução de seu sax alto nos temas jazzísticos e na bossa nova, duas predileções musicais do saxofonista.

O saxofonista será acompanhado por um quarteto, de condução precisa e na medida certa, formado por músicos do quilate de Celson Mendes (violão), Sérgio Mariano (contrabaixo acústico), Julio Figueredo (trompete) e Fleming na bateria, para uma noite que vai emocionar aqueles que gostam de boa música.

O QUÊ: THIERRY BARTHELEMY E QUARTETO - SHOW BOSSA AND JAZZ

ONDE: Bar Barulhinho Bom, Lagoa da Jansen (Rua dos Maçaricos)

QUANDO: Quinta-feira (23/08), a partir das 21:30h. Entrada: R$ 15,00

Realização: SATCHMO PRODUÇÕES – (98) 87163850 ou (98) 96186643

MARCOS FABIO PROFERE PALESTRA NA ACADEMIA IMPERATRIZENSE DE LETRAS


Na quinta-feira, a Academia Imperatrizense de Letras vai promover a palestra “O conto na literatura”. O evento acontece às 17h30min. Para falar do assunto, a AIL convidou o professor doutor do Curso de Jornalismo da UFMA, Marcos Fábio Belo Matos. A palestra é aberta ao público e não precisa fazer inscrições.

“Vamos abordar o conto como forma de criação literária, fazendo um passeio pelos seus conceitos, sua trajetória histórica e as suas especificidades modernas, como o excesso de cotidianismo e a radicalização narrativa, como ocorre com os microcontos”, afirma o professor.
A palestra faz parte do calendário da Academia, que todo mês promove um encontro dos acadêmicos e do público em torno de um tema literário.
CURRÍCULO – Marcos Fábio Belo Matos tem uma trajetória paralela à de professor universitário: a de escritor. Em 1990, lançou o livro de poemas “Anonimato”; em 1997, o livro de contos “O Homem que Derreteu e Outros Contos”; em 2004, participou da coletânea de poetas da Academia Bacabalense de Letras, da qual é membro; em 2005, lançou mais um livro de contos, “Cotidiano Cinza” e, em 2006, lançou o livro “Crônicas de Menino”, contemplado pelo projeto BNB de Cultura. Tem, em preparação, o livro “Contos Cáusticos".

terça-feira, 21 de agosto de 2012

MARLON BOTÃO: NOSSA CAMPANHA MANTÉM A COERÊNCIA POLÍTICA


No último dia 18 o juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Luís, Jesus Guanaré de Sousa Borges, notificou o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em São Luís, para deixar de impor ou exigir ao candidato a vereador pela Resistência Petista, Marlon Botão, a pedir votos, na propaganda eleitoral, ao candidato a prefeito Washington Oliveira. Em entrevista, Marlon explica o porquê de entrar com uma ação judicial contra o PT.

Por que uma ação judicial contra o Partido dos Trabalhadores? 

Marlon: Na verdade, nós fomos pegos de surpresa por uma determinação do presidente do Diretório Municipal de que ninguém poderia fazer suas propagandas eleitorais televisivas fora do partido, e nós estranhamos. Sou profissional da área de comunicação e durante quinze anos eu fiz os programas do PT. Em muitos momentos os candidatos traziam os programas de fora e nós veiculávamos, porque o importante é manter o padrão técnico de qualidade. Sempre fizemos isso e nunca houve problemas. No meu caso, fui impedido de fazer minha propaganda com uma produtora que não fosse a do partido, por isso entrei com uma ação judicial para que meu direito fosse garantido.

Você acredita que essa tentativa de impedir que os programas eleitorais sejam feitos por uma produtora independente se deve a quê?

Marlon: Essa determinação do presidente do Diretório Municipal, me parece mais uma questão de censura mesmo, de querer fazer patrulhamento. E é nesse sentido que nós nos posicionamos. Cada candidato tem somente 15 segundos de propaganda, e acabamos tendo que comprimir muito o que temos a dizer. E ainda ser obrigado a colocar nome de majoritário é realmente complicado. A campanha é proporcional e isso deve ser respeitado.

Existe um coletivo interno no Partido dos Trabalhadores denominado Resistência Petista, como ele se articula dentro do partido?

Marlon: O que nós temos feito até hoje é procurar agir com a coerência que nos trouxe até aqui. São mais de vinte anos de militância política partidária. Então nós temos satistafações a dar à população de São Luís e do Maranhão, e uma dessas satisfações diz respeito à nossa concepção de sociedade, de cidade e de desenvolvimento. Não podemos jogar tudo isso na lata de lixo por uma conveniência política. Isso nós não aceitamos! Temos realizado nossa campanha de forma independente, respeitando o partido. Não aceitamos, de maneira alguma, descartar toda uma história de luta e de vida que eu e muitos companheiros fizemos em defesa, inclusive, do Partido dos Trabalhadores. Se hoje o Partido dos Trabalhadores tem a respeitabilidade de uma parcela significativa da nossa população nós contribuímos pra isso.

Por que a Resistência Petista se opõe ao candidato a prefeitura Washington Oliveira?

Marlon: Fazemos uma campanha que mantêm a nossa coerência política. Sempre defendemos um projeto para o Maranhão, para a cidade de São Luís, que é diferente do grupo ao qual hoje o candidato a prefeito do PT está vinculado. Não há como fazer campanha junto com eles, nós defendemos propostas, conceitos e idéias diferentes. Fazemos política de uma forma diferente deles.

O Diretório justifica sua determinação baseada em uma incoerência política, isso acontece?

Marlon: Nós estamos sendo coerentes. Se tem alguém que está agindo sem coerência dentro do partido são eles, que agem com infidelidade partidária. O estatuto do partido deixa muito claro os nossos princípios partidários. Nós mantemos historicamente a luta em cima disso. E hoje eles se juntam com aqueles que eles mesmo criticavam durante décadas. Até que ponto eles estão sendo coerentes? Ou não seriam eles que estariam faltando com a fidelidade partidária? Porque essa postura está descaracterizando e desgeneralizando o nosso partido. Nós não aceitamos censura. O PT nasceu em 1980 combatendo a ditadura com muita força e não podemos aceitar hoje qualquer forma de ditadura interna. Nós temos é que avançar, retroceder de jeito nenhum!

PERFIL

Marlon Botão é militante do PT desde 1987. Participou das capanhas do ex presidente Lula e da atual presidenta Dilma. “Temos procurado mostrar à população o que é de mais positivo nas políticas públicas que hoje vem sendo implementadas há 10 anos nas duas gestões do presidente Lula e agora na gestão da Dilma”, conclui.


MULHER E POLÍTICA EM DEBATE

Será realizado dia 23 de agosto, no Palácio Cristo Rei/UFMA, na praça Gonçalves Dias, o Encontro de Mulher e Participação Política. O evento é uma realização do Núcleo de Estudos e Pesquisa Mulher, Cidadania e Relações de Gênero e do Fórum Maranhense de Mulheres, com o objetivo de articular as candidaturas em torno das propostas feministas.

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A proposta do encontro se insere na perspectiva de ampliar a participação das mulheres no poder e socializar entre as candidatas a plataforma feminista que visa transformar as relações de gênero.

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“É importante qualificar o debate eleitoral em torno da perspectiva das mulheres, considerando que existe uma realidade que tem sido debatida pelos vários movimentos de mulheres, porém, tem sido pouco demandada nas campanhas eleitorais”, diz a organização do encontro.

O encontro é um momento de aprofundar o debate sobre as candidaturas femininas, discutir o papel das câmaras e prefeituras e pensar o poder também sob a ótica das mulheres.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GUERRA E PAZ ENTRE RAIMUNDO CUTRIM E ALBERTO FRANCO

O ANTES

Transcorria o ano de 2009, quando um duelo verbal entre o então secretário de Segurança Raimundo Cutrim (DEM) e o deputado estadual Alberto Franco (PSDB) tomou conta da Assembléia Legislativa e dos meios de comunicação.

O tucano Franco foi à tribuna e proferiu um rosário de insultos ao democrata Cutrim, acusando o secretário de armar um inquérito que expunha o deputado como suposto chefe de um esquema de corrupção no Hemomar.

A suposta sangria do dinheiro público no Hemomar envolvia tentáculos de Alberto Franco em vários municípios do Maranhão, com destaque para Cururupu, onde, coincidentemente, o irmão de Alberto, Junior Franco, assumiu a Prefeitura após a cassação de José Francisco Pestana.

As peripécias de Franco aconteceram nos governos José Reinaldo/Jackson Lago, quando o deputado, sem qualquer franqueza, vestia-se de balaio emplumado.

Outro dado importante para análise: Franco foi alcançado pelo inquérito de Cutrim após a cassação de Jackson, quando Roseana Sarney (PMDB) assumiu o governo e recompunha a base na Assembléia Legislativa.

Alberto Franco apressou-se em abandonar a balaiada e virou sarneísta novamente, mas sentia-se incomodado com as investidas de Cutrim no inquérito com gosto de sangue.

Após toda a encenação e muitos insultos desferidos contra o secretário de Segurança, Franco finalmente trocou o PSDB pelo PMDB, roseanou e a investigação no Hemomar cessou.

Em 2010 Alberto Franco não se reelegeu. A vaga dele na bancada tucana ficou Gardeninha Gonçalves, filha do prefeito João Castelo, ambos tucanos também.

Sem mandato, Franco foi premiado no governo Roseana com uma tal Secretaria de Assuntos Estratégicos, cuja finalidade ninguém sabe.

O DURANTE

Transcorre o ano de 2012. O agora deputado estadual Raimundo Cutrim e o secretário Alberto Franco estão do mesmo lado, ambos acusados de um suposto esquema de grilagem de terras.

Cutrim é citado como operador da grilagem, que teria a conivência do cartório de São José de Ribamar, sob controle de Alberto Franco.

As investigações seguem, com explicações de ambos os lados. Cutrim nega e Franco silencia. O ex-acusado de fraude no Hemomar está na iminência de ser degolado na secretaria estratégica de Roseana.

Ex-inimigos, são aparentemente na atualidade supostos cúmplices na fraude de terrenos.

O DEPOIS

Como grande parte dos políticos no Maranhão, Cutrim e Alberto lançaram os filhos na vida pública.

Concorrem à Câmara dos Vereadores de São Luís Cutrim Filho e Rômulo Franco.

Se os pais caírem, os filhos estão aí para seguir em frente.

NO DOUTORADO...

Prezado(a) leitor(a),

As postagens no blogue tendem a diminuir esta semana. Estou cursando o primeiro módulo do doutorado em Comunicação, com ritmo intenso de estudos.

A partir de sábado voltaremos à normalidade, mas farei todo esforço para manter alguns textos por esses dias.

Ed Wilson 

domingo, 19 de agosto de 2012

JUIZ LIVRA MARLON BOTÃO DE PEDIR VOTOS AO CANDIDATO DE ROSEANA

O juiz da 2ª Zona Eleitoral de São Luís, Jesus Guanaré de Sousa Borges, notificou o Diretório do Municipal do Partido dos Trabalhadores em São Luís, para deixar de impor ou exigir ao candidato a vereador pela Resistência Petista, Marlon Botão, a pedir votos, na propaganda eleitoral, ao candidato a prefeito Washington Oliveira (WO).

O Partido dos Trabalhadores foi notificado, no sábado, 18, por determinação judicial efetuada nos autos do processo nº 85.499/2012, proposta por Marlon Botão. “Fomos informados pela produtora de TV contratada pelo PT que éramos obrigados a gravar o programa com eles e não poderíamos fazer o nosso trabalho por conta própria apesar de termos as condições pra fazer isso”, esclareceu Botão.

“O presidente do diretório municipal, Fernando Silva, queria, na verdade, praticar censura ao nosso material e impor texto e imagens que caracterizassem pedido de votos ao candidato de Roseana a prefeito, o que não aceitamos”, esclarece Marlon.

O candidato a vereador Marlon Botão integra um Coletivo interno do Partido dos Trabalhadores denominado “Resistência Petista” que apoiou o nome do deputado estadual Bira do Pindaré para ser o candidato do PT a prefeito de São Luís.

O grupo era contrário à coligação com o PMDB, porém foi vencido nas prévias do partido, tendo prevalecido a tese de coligação com Roseana Sarney.

Apesar de ser candidato a vereador pelo PT, Marlon mantém a postura de não ser identificado com o grupo interno que se aliou ao PMDB. “Por uma coerência política, não irei pedir votos ao candidato a prefeito de São Luís do PT e tenho mantido silêncio em minhas atividades de campanha quanto a qualquer candidatura majoritária, em respeito à fidelidade partidária.”, esclareceu Botão.

Marlon Botão: vitória na Justiça para fazer a campanha livre de  WO
“A censura é vedada pela Constituição Federal e o período da ditadura já acabou faz tempo”, pondera Cláudio Moraes, consultor jurídico de Marlon Botão. “Havendo respeito à fidelidade partidária, inexiste obrigatoriedade legal do candidato a vereador em pedir votos ao candidato majoritário, em qualquer material de campanha”, esclarece Lísia Gomes, advogada que conduziu o processo.

A notificação judicial é um instrumento jurídico previsto na legislação que não comporta defesa. Se após a notificação, houver descumprimento, há a ocorrência de mora e suas consequências legais. 

Marlon Botão vai entregar o seu material para ser veiculado na TV e no rádio ainda na segunda, 20. “Espero que eles cumpram a lei e garantam o nosso direito”, finalizou.

POR UM CHOQUE DE CAPITALISMO NO MARANHÃO

Ed Wilson Araújo *

O assassinato do jornalista Décio Sá trouxe à tona um tema relevante para o debate político no Maranhão –a agiotagem e suas circunstâncias.

Mas antes de ser taxado de alguma heresia ideológica, este texto merece um preâmbulo: não negamos a existência do capitalismo no Maranhão, apenas tecemos uma crítica ao tipo de modelo econômico predominante no estado.

Preso ao atraso político, o Maranhão é governado por uma aristocracia parasitária entranhada nas estruturas da administração pública, impedindo o avanço das forças econômicas produtivas do capitalismo contemporâneo.

Desde meados da década de 1960 o Maranhão foi transformado no eldorado do latifúndio, atraído pela Lei de Terras, que entregou imensas áreas devolutas a diversos grupos econômicos.

O latifúndio - associado à grilagem - transformou o Maranhão em um grande palco de violência provocada por fazendeiros e grupos financeiros que se apossaram de largas faixas de terra.

Mineração, soja e Eike Batista

Na década de 1980 incorporou-se um novo ciclo econômico pautado nos “grandes projetos” mínero-metalúrgicos com a implantação da Vale do Rio Doce e da Alumar.

Estes enclaves econômicos foram propagados como tábuas de salvação do Maranhão, em fartas doses de mágica publicitária, sem qualquer avanço nos indicadores econômicos.

Mais de 20 anos depois de implantadas, a Vale e a Alumar deixaram um rastro de degradação ambiental, geração de empregos abaixo do esperado e quebradeira de várias empresas atreladas ao ciclo do minério de ferro da Vale.

O latifúndio improdutivo e os enclaves econômicos empurram diariamente uma considerável população rural ao trabalho escravo e infantil, piorando a imagem do Maranhão no cenário nacional e internacional.

A partir da década de 1990 o agronegócio da soja surge como nova promessa de progresso, pautado na mesma linha de degradação ambiental, concentração de terras e, mais grave, destruição do bioma cerrado – fundamental no equilíbrio ecológico do planeta Terra.

Recentemente, a instalação de uma fábrica da Suzano, na região tocantina, festejou o ingresso da cultura do eucalipto no cenário dos “grandes projetos” do Maranhão.

O Maranhão do século XXI é também o “celeiro” de petróleo e gás, celebrado nas manchetes pirotécnicas encomendadas pelo milionário Eike Batista, que vê “duas bolívias” de gás em nossas terras perfurantes.

E quando o mundo inteiro tenta se desenvolver reduzindo os impactos ambientais, os operadores de Eike Batista enfiaram em São Luís a chaminé do inferno – uma termelétrica a carvão mineral nas proximidades do Porto do Itaqui.

O capitalismo predatório tem, no Maranhão, todas as portas abertas.

Terra de contrastes

Pautado única e exclusivamente nos enclaves econômicos, o Maranhão é propositalmente impedido de acessar novos agentes produtivos, capazes de formar grupos econômicos em diversas áreas com potencial geração de emprego e renda.

“Maranhão Novo”, “Um Novo Tempo”, “Tempo de Novas Conquistas” e outros tantos bordões publicitários, em sucessivos governos do mesmo grupo político, sedimentaram uma forma de governar nociva aos interesses da maioria da população.

O Maranhão se modernizou com a ferrovia Carajás e o Porto do Itaqui, mas não se desenvolveu. Basta ver os contrastes entre a península da Ponta d’Areia e os arredores da cidade, onde a pobreza salta aos olhos tanto quanto os apartamentos de R$ 5 milhões comprados à vista.

No processo de asfixia do desenvolvimento, o grupo hegemônico agiu em duas frentes: impediu a atração do capitalismo competitivo e destruiu as agências de fomento e assistência técnica.

Gênese da agiotagem

Com a privatização do Banco do Estado do Maranhão (BEM), que deveria ser o principal agente impulsionador do desenvolvimento local, o Maranhão ficou órfão de um braço financeiro com a missão de alavancar os arranjos produtivos.

Paralelamente à concentração de terras, riquezas e poder administrativo, os sucessivos governos - José Sarney – desmontaram as empresas públicas que subsidiariam o desenvolvimento do Maranhão.

Sem o banco oficial (BEM), com o governo ausente e o capital competitivo impedido de operar dentro das regras normais do capitalismo, o Maranhão virou o paraíso da agiotagem.

É o dinheiro ilegal dos agiotas que financia as campanhas dos candidatos a prefeito e extorque os eleitos, travando o desenvolvimento nas microregiões maranhenses.

Os agiotas operam ainda no fornecimento de merenda escolar e controlam as máquinas administrativas municipais, deixando os prefeitos atrelados aos negócios escusos do dinheiro paralelo.

O Governo do Estado, que deveria ser âncora do desenvolvimento, criando os arranjos produtivos de acordo com as vocações econômicas regionais, simplesmente lava as mãos, operando uma lógica simples: forçar o prefeito a vir de pires na mão bater às portas do Palácio dos Leões, principalmente nos períodos eleitorais.

À imagem e semelhança do Palácio dos Leões, sede do governo estadual, as prefeituras do Maranhão radicalizaram o sentido parasitário da administração pública.

Cria-se então um ciclo vicioso, associado a uma cultura política da corrupção instalada em quase todos os municípios. É esse o terreno fértil onde vinga a agiotagem.

Outro capitalismo é possível

Só uma mudança radical (capitalista!) no Maranhão pode romper o jogo combinado entre as aristocracias parasitárias instaladas na capital e no continente.

Por mais exdrúxulo que possa parecer, o capitalismo produtivo consiste na primeira etapa do processo de desenvolvimento do Maranhão, com todas as suas contradições. Trata-se de uma fase necessária à construção de um novo patamar político, eliminando o parasitismo para introduzir o produtivismo.

Sem o capital privado investindo nos arranjos produtivos nas 10 regiões estratégicas para o desenvolvimento do estado, os prefeitos ficam à mercê dos agiotas e festejando os “grandes investimentos” predatórios à base de minério, soja e eucalipto para exportação

Ciência e tecnologia para o desenvolvimento

É necessário acabar com o bucolismo e desenvolver o Maranhão de verdade, com a modernização da agricultura familiar, a profissionalização do turismo, o beneficiamento do pescado, a otimização da maricultura e o ingresso de um novo tipo de agronegócio, voltado para a profissionalização da indústria de frutas, hortaliças e aproveitamento dos derivados, a exemplo do caju.

Para cumprir essa tarefa, é fundamental que o Maranhão tenha uma política arrojada de desenvolvimento científico e tecnológico, estimulando a pesquisa, a criatividade e inventividade do povo maranhense.

As universidades, estadual e federal, bem como o Instituto Federal, precisam ser chamadas a um esforço concentrado de focar o conhecimento em plataformas de desenvolvimento para o Maranhão.

Em suma, é necessária uma virada em nossa cultura política, degolando o parasitismo aristocrático para permitir o ingresso do capitalismo contemporâneo. Com todos os riscos e prejuízos que possam decorrer das agressividades do capital, precisamos atravessar esta etapa, sob pena de vivermos mais cinco décadas de atraso.

Resta saber se os políticos que se apresentam como “renovação” e “novidade” vão colocar o Maranhão no futuro, rompendo com o modelo parasitário, ou manter as carcomidas estruturas aristocráticas que marcam o Maranhão velho.

* Ed Wilson Araújo é jornalista, professor da UFMA, mestre em Educação e doutorando em Comunicação. (edwilson_araujo@yahoo.com.br)