O diálogo abaixo ocorreu em uma loja de fotografias. Pedi um produto e a vendedora foi ao fundo da sala providenciar. Enquanto esperava, atentei ao som ambiente, agradável até, diante das melodias forrozísticas comuns a quase todos os lugares.
- Música boa, de quem é?
- Ah, é a música do marxismo, devolve a vendedora, buscando no computador o preço do produto.
- Do marxismo!?
- Sim, encontrei um jeito legal de estudar no computador, pelo You Tube. Aqui tem as coisas atuais. Os livros estão defasados. Outro dia vi um documentário sobre Cleópatra, bem atual, porque os livros de História ficaram ultrapassados.
- Posso ver essa aula de marxismo?
- Sim, olha aqui como é interessante.
Passei a vista rapidamente. Na tela apareciam imagens variadas ligadas ao tema, cobertas por letras garrafais. No momento da minha olhada, estava escrito: “Marx propunha que o dinheiro deixasse de ser o objeto supremo da existência humana.”
E na seqüência: “O proletariado seria a energia transformadora do mundo”
Adiante: “O homem feliz é aquele que faz os outros felizes”, tendo ao fundo a imagem de um objeto em forma de coração sobre a palma da mão.
De volta a casa tive a curiosidade de ir ao You Tube e digitei a palavra marxismo. Aparecem várias montagens. Aí embaixo está o link do vídeo observado na loja:
http://www.youtube.com/watch?v=3fX7Fr-OsFg
Com 35.400 exibições até o segundo da minha clicada, este é um entre dezenas registradas no You Tube sob variados títulos: socialismo, teoria marxista, vida e obra de Karl Marx, marxismo cultural, desigualdade e por aí vai.
A moça da loja é uma das filhas da tecnologia. Ela compõe a numerosa, forte e crescente multidão na faixa média dos 20 anos, cujas interfaces tecnológicas são mais fortes no ambiente audiovisual.
São pessoas mais sensitivas ao som e à imagem. Raciocinam com mais objetividade, rapidez e têm preferência por frases curtas (quase telegráficas).
Essa prole cresceu no computador e no videogame. Houve pouco material impresso nas mãos dessa galera.
Os suportes do conhecimento são mais fortes quando atrelados a tudo que tem cor e movimento. Preto e branco, parado, não fascina.
As novas tecnologias aumentaram o leque de possibilidades para obter informação. É um avanço e tanto. O desafio é transformar tanta informação em conhecimento.
As ferramentas tecnológicas devem ser usadas para selecionar conteúdos, dominá-los, formatar e processar os turbilhões de informações.
Fora disso, vai ficar tudo defasado mesmo.
- Música boa, de quem é?
- Ah, é a música do marxismo, devolve a vendedora, buscando no computador o preço do produto.
- Do marxismo!?
- Sim, encontrei um jeito legal de estudar no computador, pelo You Tube. Aqui tem as coisas atuais. Os livros estão defasados. Outro dia vi um documentário sobre Cleópatra, bem atual, porque os livros de História ficaram ultrapassados.
- Posso ver essa aula de marxismo?
- Sim, olha aqui como é interessante.
Passei a vista rapidamente. Na tela apareciam imagens variadas ligadas ao tema, cobertas por letras garrafais. No momento da minha olhada, estava escrito: “Marx propunha que o dinheiro deixasse de ser o objeto supremo da existência humana.”
E na seqüência: “O proletariado seria a energia transformadora do mundo”
Adiante: “O homem feliz é aquele que faz os outros felizes”, tendo ao fundo a imagem de um objeto em forma de coração sobre a palma da mão.
De volta a casa tive a curiosidade de ir ao You Tube e digitei a palavra marxismo. Aparecem várias montagens. Aí embaixo está o link do vídeo observado na loja:
http://www.youtube.com/watch?v=3fX7Fr-OsFg
Com 35.400 exibições até o segundo da minha clicada, este é um entre dezenas registradas no You Tube sob variados títulos: socialismo, teoria marxista, vida e obra de Karl Marx, marxismo cultural, desigualdade e por aí vai.
A moça da loja é uma das filhas da tecnologia. Ela compõe a numerosa, forte e crescente multidão na faixa média dos 20 anos, cujas interfaces tecnológicas são mais fortes no ambiente audiovisual.
São pessoas mais sensitivas ao som e à imagem. Raciocinam com mais objetividade, rapidez e têm preferência por frases curtas (quase telegráficas).
Essa prole cresceu no computador e no videogame. Houve pouco material impresso nas mãos dessa galera.
Os suportes do conhecimento são mais fortes quando atrelados a tudo que tem cor e movimento. Preto e branco, parado, não fascina.
As novas tecnologias aumentaram o leque de possibilidades para obter informação. É um avanço e tanto. O desafio é transformar tanta informação em conhecimento.
As ferramentas tecnológicas devem ser usadas para selecionar conteúdos, dominá-los, formatar e processar os turbilhões de informações.
Fora disso, vai ficar tudo defasado mesmo.
verrdadeiramente, a vida dos estudante, mudou muito. nao se ver mas estudantes escrevendo diario...
ResponderExcluirÉ bom sabe que ainda tem estudantes com ideias brilhantes...como essa garota de buscar meios de estuda usando a tecnologia...para o saber, obtendo informaçoes atuais... esta de parabens o autor brilhante e divugar, a sua esperiencia.. que viveu ....a cada dia se aprende mais e mais.... THAYNNARA...
Gostei do texto, uma boa dica didática para busca inteligente de conteúdo na corrida voraz pelo vazio na dita "sociedade do conhecimento".
ResponderExcluirSaudazinha do amigo.
bjs,
Lícia.