Professor de História e advogado, Adonilson Lima nasceu em Capa Bode, povoado de Presidente Dutra. Militou no movimento estudantil, foi assessor do vereador Joan Botelho (PT) em São Luís e depois mudou-se para Imperatriz, onde tem atuação destacada no Magistério. Veja na entrevista as principais idéias de Adonilson para o Senado maranhense:
Por que o senhor é candidato a senador?
Adonilson - Sou candidato para romper com um modelo arcaico, anti-democrático e anti-republicano que é o modo de eleição de senador no Maranhão. O campo sarneísta há 40 anos elege os senadores do estado e o Senado é um espaço de poder público, logo tem que ser ocupado pelo povo.
Sou filho de camponês com uma doméstica e não tivemos até hoje no Maranhão uma pessoa com a essência e cheiro de povo ocupando um espaço senatorial pelo Maranhão. Sou candidato para representar também os milhões de excluídos do Maranhão que nunca viram um senador proveniente das camadas humildes da população.
O que diferencia o senhor dos outros candidatos ao Senado?
Adonilson - Vou dizer o que penso dos outros candidatos. Lobão e João Alberto são figuras que já deveriam ter se aposentado há muito tempo, se somarmos a idade dos dois dá quase 150 anos e a única contribuição deles em todo esse período foi de fazer parte de uma oligarquia que sempre colocou o Maranhão em primeiro lugar no campeonato da miséria nacional.
Roberto Rocha é um político forjado na Casa Grande, filho de ex-governador, portanto menino bem criado da política maranhense, nunca soube as dificuldades em que vive a juventude do maranhão, pois nunca viveu essas dificuldades. Se apresenta como novo, mais com cheiro de velho e com relações diretas com a Casa Grande da oligarquia, inclusive tem como amigo dileto o indiciado filho de Sarney.
Noleto do PSTU e Paulo Rios do PSOL são combatentes históricos contra a pobreza do Maranhão e merecem nosso total respeito. Já Zé Reinaldo, somente pelo ato de romper com o clã da corrupção maranhense e estar contribuindo de maneira decisiva para sepultar o sarneísmo no Maranhão, já mereceria por si só, uma das vagas do Senado.
Qual a sua plataforma para atuar no Senado?
Adonilson - A primeira delas é fazer do espaço do Senado uma área de constante presença dos trabalhadores e da juventude maranhense. Também queremos recolocar em debate o imposto de taxação das grandes fortunas que é algo não discutido na realidade atual.
Levantaremos também o debate sobre a questão do pré-sal, pois não se pode admitir mais uma grande revelação de riqueza nacional, sem a participação dos brasileiros nos benefícios dessa riqueza. Irei propor o fim da suplência de senador, pois considero imoral, figuras ilegítimas, inidôneas e sem voto popular ocuparem um espaço tão importante de representação estatal.
Iremos propor o fim das concessões de sistemas de comunicações dadas a figuras que fazem parte da política. Além de uma série de outras coisas, iremos rediscutir a atuação de grandes multinacionais no Brasil, a exemplo da Vale e a Alumar no Maranhão.
No espectro da oposição ao grupo Sarney, como o senhor qualifica as duas candidaturas mais competitivas: Flávio Dino (PC do B) e Jackson Lago (PDT)?
Adonilson - A candidatura de Jackson é a idéia de resgatar um governo interrompido. Governo este que cometeu erros graves de condução política, possibilitando inclusive a inércia popular no processo de golpe orquestrado pelo grupo Sarney.
Já Flavio Dino é a grande novidade, com densidade e viabilidade eleitorais. Tem grande preparo intelectual, nome consolidado no cenário nacional, força nos movimentos sociais e acima de tudo um programa de governo que deseja a superação desse quadro caótico que se encontra o Maranhão e por isto irá com certeza enfrentar a filha do Sarney no segundo turno.
Como está a campanha de Flávio Dino pelo interior do Maranhão?
Adonilson - Está em ritmo contagiante, pois as pessoas entenderam a mensagem do novo com qualidade, da mudança com competência. O Maranhão inteiro, sobretudo nas cidades de médio porte, está respirando o ar da renovação. O povo cansou do oligarquismo e não aceita mais apenas as promessas de sempre.
Flávio começou essa campanha com menos de 10 por cento e com certeza irá ao segundo turno e vencerá as eleições.
Se houver segundo turno, a unidade da oposição está garantida contra o grupo Sarney?
Adonilson - Acredito na sensibilidade política dos homens e mulheres de bem desse estado. E essas pessoas estão imbuídas de um desejo só, que é derrotar o campo Sarney e restabelecer o progresso que o Maranhão tanto sonha. Portanto, não tenho duvidas que as oposições se unirão e vamos vencer as forças do atraso, representadas pela última oligarquia do país.
Adonilson - Sou candidato para romper com um modelo arcaico, anti-democrático e anti-republicano que é o modo de eleição de senador no Maranhão. O campo sarneísta há 40 anos elege os senadores do estado e o Senado é um espaço de poder público, logo tem que ser ocupado pelo povo.
Sou filho de camponês com uma doméstica e não tivemos até hoje no Maranhão uma pessoa com a essência e cheiro de povo ocupando um espaço senatorial pelo Maranhão. Sou candidato para representar também os milhões de excluídos do Maranhão que nunca viram um senador proveniente das camadas humildes da população.
O que diferencia o senhor dos outros candidatos ao Senado?
Adonilson - Vou dizer o que penso dos outros candidatos. Lobão e João Alberto são figuras que já deveriam ter se aposentado há muito tempo, se somarmos a idade dos dois dá quase 150 anos e a única contribuição deles em todo esse período foi de fazer parte de uma oligarquia que sempre colocou o Maranhão em primeiro lugar no campeonato da miséria nacional.
Roberto Rocha é um político forjado na Casa Grande, filho de ex-governador, portanto menino bem criado da política maranhense, nunca soube as dificuldades em que vive a juventude do maranhão, pois nunca viveu essas dificuldades. Se apresenta como novo, mais com cheiro de velho e com relações diretas com a Casa Grande da oligarquia, inclusive tem como amigo dileto o indiciado filho de Sarney.
Noleto do PSTU e Paulo Rios do PSOL são combatentes históricos contra a pobreza do Maranhão e merecem nosso total respeito. Já Zé Reinaldo, somente pelo ato de romper com o clã da corrupção maranhense e estar contribuindo de maneira decisiva para sepultar o sarneísmo no Maranhão, já mereceria por si só, uma das vagas do Senado.
Qual a sua plataforma para atuar no Senado?
Adonilson - A primeira delas é fazer do espaço do Senado uma área de constante presença dos trabalhadores e da juventude maranhense. Também queremos recolocar em debate o imposto de taxação das grandes fortunas que é algo não discutido na realidade atual.
Levantaremos também o debate sobre a questão do pré-sal, pois não se pode admitir mais uma grande revelação de riqueza nacional, sem a participação dos brasileiros nos benefícios dessa riqueza. Irei propor o fim da suplência de senador, pois considero imoral, figuras ilegítimas, inidôneas e sem voto popular ocuparem um espaço tão importante de representação estatal.
Iremos propor o fim das concessões de sistemas de comunicações dadas a figuras que fazem parte da política. Além de uma série de outras coisas, iremos rediscutir a atuação de grandes multinacionais no Brasil, a exemplo da Vale e a Alumar no Maranhão.
No espectro da oposição ao grupo Sarney, como o senhor qualifica as duas candidaturas mais competitivas: Flávio Dino (PC do B) e Jackson Lago (PDT)?
Adonilson - A candidatura de Jackson é a idéia de resgatar um governo interrompido. Governo este que cometeu erros graves de condução política, possibilitando inclusive a inércia popular no processo de golpe orquestrado pelo grupo Sarney.
Já Flavio Dino é a grande novidade, com densidade e viabilidade eleitorais. Tem grande preparo intelectual, nome consolidado no cenário nacional, força nos movimentos sociais e acima de tudo um programa de governo que deseja a superação desse quadro caótico que se encontra o Maranhão e por isto irá com certeza enfrentar a filha do Sarney no segundo turno.
Como está a campanha de Flávio Dino pelo interior do Maranhão?
Adonilson - Está em ritmo contagiante, pois as pessoas entenderam a mensagem do novo com qualidade, da mudança com competência. O Maranhão inteiro, sobretudo nas cidades de médio porte, está respirando o ar da renovação. O povo cansou do oligarquismo e não aceita mais apenas as promessas de sempre.
Flávio começou essa campanha com menos de 10 por cento e com certeza irá ao segundo turno e vencerá as eleições.
Se houver segundo turno, a unidade da oposição está garantida contra o grupo Sarney?
Adonilson - Acredito na sensibilidade política dos homens e mulheres de bem desse estado. E essas pessoas estão imbuídas de um desejo só, que é derrotar o campo Sarney e restabelecer o progresso que o Maranhão tanto sonha. Portanto, não tenho duvidas que as oposições se unirão e vamos vencer as forças do atraso, representadas pela última oligarquia do país.
Ainda não tenho candidato a senador...qual o número do seu entrevistado?
ResponderExcluirOi Mari,
ResponderExcluirO número dele é 651. Bom candidato.
Beijos,
Ed
Olá Ed. Wilson!
ResponderExcluirSou fã do Prof. Adonilson, voto nele e no Flávio Dino também.
Vamos lá....
Estamos contigo Adonilson, vc vai conseguir revolucionar e alterar os padrões estabelecidos pelo governo sarneísta. Faz tempo que esperamos por um candidato tão promissor e que não parece aderir ao sistema corruptível e exclusivista.
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