Se o governo Dilma Roussef (PT) cumprir o prometido na campanha eleitoral, melhorando a era Lula, os próximos quatro anos serão de boa colheita no Brasil.
Nos oito anos de Lula foram plantadas e regadas sementes de desenvolvimento que só serão colhidas nos indicadores de 2012 em diante. Caso Dilma cumpra os acordos, os números do Brasil tendem a melhorar.
Ai mora o perigo. No Maranhão, o grupo liderado pelo senador José Sarney (PMDB) vai apropriar-se dos investimentos do governo federal e maqueá-los no relatório final do mandato de Roseana Sarney (PMDB).
Assim, o “melhor governo da minha vida”, que não passa de uma frase de efeito, pode chegar ao fim melhorado com os cosméticos de Lula-Dilma.
Analisemos, por exemplo, as entrevistas e releases da Superintendência do BNB no Maranhão, fartamente divulgados durante a semana passada.
Segundo o material distribuído na imprensa, em 2010 a superintendência do Banco do Nordeste (BNB) no Maranhão fez investimentos de R$ 1,8 bilhão, em aproximadamente 257 mil operações de crédito na economia maranhense.
Ainda é pouco, mas parece muito, diante da realidade miserável do Maranhão.
O BNB faz um trabalho de formiguinha pouco perceptível. Em 2008, o editor deste blogue produziu duas reportagens no município de Imperatriz relacionadas aos programas de microcrédito do banco.
Os textos destacavam as operações do BNB através do programa Crediamigo, destinado a microempreendedores. Um dos setores beneficiados foi o comércio informal de alimentos, na área das Quatro Bocas, famoso ponto de venda de comidas em Imperatriz.
As paneleiras (mulheres que fazem e vendem comida pronta) conseguiram melhorar o visual dos carrinhos de alimentos e renovar a prataria a partir dos financiamentos obtidos no BNB, via Crediamigo.
Outro beneficiário do Credamigo, o vendedor de peixe André de Sousa Lima, morador do Parque Alvorada II, em Imperatriz, venceu o 5º Prêmio BNB de Microcrédito em 2008.
André Lima começou a retirar pequenos empréstimos no BNB, desde 2004, para incrementar a sua venda de peixe. Foi renovando o financiamento por 13 vezes, comprou uma moto para facilitar as entregas e seguiu melhorando o micronegócio familiar.
PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS
Na linha do BNB, as outras instituições financeiras federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco da Amazônia) tiveram um papel importante na ativação da economia nacional, influindo positivamente também nos grotões do Brasil.
Desmontados durante a era FHC (1998 a 2002), os bancos públicos foram redirecionados nos dois mandatos de Lula (2003 a 2010), passando a investir em moradia popular (Caixa), crédito rural (Bando do Brasil) e desenvolvimento regional (BNB e Banco da Amazônia).
O pequeno recorte do BNB no Maranhão, focado nas paneleiras e no peixeiro, serve para mostrar como os investimentos pequenos geram lucro aos bancos e ativam a microeconomia.
No Maranhão miserável essas pequenas quantias dos bancos, acessadas pelos pobres, são quase um milagre econômico.
ROSEANA DE CARONA
O governo de Roseana Sarney, fundado na pirotecnia midiática e slogans sem nenhum efeito prático na melhoria de vida dos maranhenses, vai pegar a carona de Lula-Dilma em 2014.
Os números do Brasil, se melhorarem conforme o prometido, serão apropriados pelo Palácio dos Leões. Nesse rumo, Sarney e companhia ainda serão fortes em 2014. Uma pena para o povo do Maranhão.
O Maranhão poderia crescer muito mais se tivesse no Palácio dos Leões um governo realmente afinado com as políticas públicas de desenvolvimento nacional e local. Esse projeto foi bem representado pela candidatura de Flávio Dino (PC do B), em 2010.
Roseana vai ficar só esperando Dilma trabalhar para usufruir dos resultados.
Nos oito anos de Lula foram plantadas e regadas sementes de desenvolvimento que só serão colhidas nos indicadores de 2012 em diante. Caso Dilma cumpra os acordos, os números do Brasil tendem a melhorar.
Ai mora o perigo. No Maranhão, o grupo liderado pelo senador José Sarney (PMDB) vai apropriar-se dos investimentos do governo federal e maqueá-los no relatório final do mandato de Roseana Sarney (PMDB).
Assim, o “melhor governo da minha vida”, que não passa de uma frase de efeito, pode chegar ao fim melhorado com os cosméticos de Lula-Dilma.
Analisemos, por exemplo, as entrevistas e releases da Superintendência do BNB no Maranhão, fartamente divulgados durante a semana passada.
Segundo o material distribuído na imprensa, em 2010 a superintendência do Banco do Nordeste (BNB) no Maranhão fez investimentos de R$ 1,8 bilhão, em aproximadamente 257 mil operações de crédito na economia maranhense.
Ainda é pouco, mas parece muito, diante da realidade miserável do Maranhão.
O BNB faz um trabalho de formiguinha pouco perceptível. Em 2008, o editor deste blogue produziu duas reportagens no município de Imperatriz relacionadas aos programas de microcrédito do banco.
Os textos destacavam as operações do BNB através do programa Crediamigo, destinado a microempreendedores. Um dos setores beneficiados foi o comércio informal de alimentos, na área das Quatro Bocas, famoso ponto de venda de comidas em Imperatriz.
As paneleiras (mulheres que fazem e vendem comida pronta) conseguiram melhorar o visual dos carrinhos de alimentos e renovar a prataria a partir dos financiamentos obtidos no BNB, via Crediamigo.
Outro beneficiário do Credamigo, o vendedor de peixe André de Sousa Lima, morador do Parque Alvorada II, em Imperatriz, venceu o 5º Prêmio BNB de Microcrédito em 2008.
André Lima começou a retirar pequenos empréstimos no BNB, desde 2004, para incrementar a sua venda de peixe. Foi renovando o financiamento por 13 vezes, comprou uma moto para facilitar as entregas e seguiu melhorando o micronegócio familiar.
PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS
Na linha do BNB, as outras instituições financeiras federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco da Amazônia) tiveram um papel importante na ativação da economia nacional, influindo positivamente também nos grotões do Brasil.
Desmontados durante a era FHC (1998 a 2002), os bancos públicos foram redirecionados nos dois mandatos de Lula (2003 a 2010), passando a investir em moradia popular (Caixa), crédito rural (Bando do Brasil) e desenvolvimento regional (BNB e Banco da Amazônia).
O pequeno recorte do BNB no Maranhão, focado nas paneleiras e no peixeiro, serve para mostrar como os investimentos pequenos geram lucro aos bancos e ativam a microeconomia.
No Maranhão miserável essas pequenas quantias dos bancos, acessadas pelos pobres, são quase um milagre econômico.
ROSEANA DE CARONA
O governo de Roseana Sarney, fundado na pirotecnia midiática e slogans sem nenhum efeito prático na melhoria de vida dos maranhenses, vai pegar a carona de Lula-Dilma em 2014.
Os números do Brasil, se melhorarem conforme o prometido, serão apropriados pelo Palácio dos Leões. Nesse rumo, Sarney e companhia ainda serão fortes em 2014. Uma pena para o povo do Maranhão.
O Maranhão poderia crescer muito mais se tivesse no Palácio dos Leões um governo realmente afinado com as políticas públicas de desenvolvimento nacional e local. Esse projeto foi bem representado pela candidatura de Flávio Dino (PC do B), em 2010.
Roseana vai ficar só esperando Dilma trabalhar para usufruir dos resultados.
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