Entrevista produzida por estudantes do Curso de Jornalismo de Imperatriz
Criada há quase nove anos, em 22 de novembro de 2002, a Fundação Rio Tocantins é uma instituição autônoma e sem fins lucrativos que prega o crescimento da sociedade através da valorização da cultura e da preservação do meio ambiente. A entidade, com sede no povoado de Bela Vista, em São Miguel do Tocantins, tem como finalidade coletar dados, reunir em acervo, exibir e publicar estudos científicos da cultura, tanto material quanto imaterial, do pescador em seu ambiente, mostrando o elo que existe entre um dos laços mais fortes da cultura do povo imperatrizense, a pesca e o meio ambiente.
Presidente da Fundação, Zeca Tocantins, cantor, poeta e escritor, é um dos mentores da instituição. Em entrevista a um grupo de estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz, Zeca falou sobre o papel da Fundação nas áreas de meio ambiente e da cultura.
Como surgiu a Fundação Rio Tocantins?
Bem, acho que há uns de 10 anos atrás, cheguei em Imperatriz e minha mãe estava muito doente. Ai resolvemos ficar por aqui, eu e alguns amigos, e fundamos a Fundação Rio Tocantins, com proposta de dar visibilidade ao rio (Tocantins), mas através de uma construção diferente, seguindo a partir de uma consciência diferente. Não era assim, vamos dizer, pegar a canoa, retirar lixo do rio... não tinha essa proposta. A gente fez vários cursos, sempre na área que eu conheço mais que é a área artística. Ai a gente sempre comenta sobre o rio para despertar nas pessoas essa consciência.
Qual o significado do rio Tocantins na sua vida e na vida da Fundação?
Olha, primeiramente meu pai era pescador. Eu praticamente nasci dentro de uma canoa. Então ele (rio Tocantins) tem todos os significados, desde o produtivo, do concreto, do alimento ao lírico, à poesia. Para nós, o rio é de uma grande importância.
O projeto da Fundação tem como intuito o despertar para uma consciência ambiental?
A consciência sempre esteve como proposta. O que a gente não tem como proposta é limpar o que as pessoas sujam. Então, a consciência é uma atuação diferenciada porque, às vezes, até quando tivemos outros presidentes (da Fundação Rio Tocantins), eles já tinham outro ponto de vista sobre a questão, ou seja, de passar para a praia e juntar as garrafas. Isso eu não faço, eu não vou limpar o lixo de ninguém. Quem quiser que limpe seu lixo.
Entre os líderes do projeto, quantas pessoas estão envolvidas e quem são?
Nós somos poucos. Uma média de meia dúzia de pessoas e essa meia dúzia de pessoas se distribui de acordo com um determinado projeto que a gente vai viabilizando. E ai sim, envolvem 30, 40, 50 pessoas. Depende dos projetos que a gente viabilize.
Fale um pouco sobre o FMI (Festival de Música Imperatrizense) idealizado por vocês.
O caso do FMI, como já diz, até o próprio nome Festival de Música de Imperatriz, como não tivemos condições de fazer um grande festival e eu sempre sonho em fazer um grande festival até porque Imperatriz foi palco dos maiores festivais do Brasil, a Fundação assumiu esse compromisso. Esse evento é um festival doméstico e que de certa forma cresceu e nós temos dificuldades de dar sustentação a esse festival. Mas de qualquer maneira nós já estamos na quinta edição e todos os anos a gente grava um disco desse projeto.
Como vocês fazem para manter o projeto?
Todo o ano tem uma luta diferente. A gente tem que arregaçar as mangas e ir atrás de patrocínios. Sempre a mesma cantiga, a mesma história, as mesmas dificuldades, mas a gente acaba agregando esses projetos que a gente faz, novos valores, novos elementos e esses elementos acabam estimulando a gente, dando força, energia, para que a gente possa contribuir e continuar na luta.
Com relação aos patrocínios para o FMI, como funciona?
Todo ano a gente manda projetos. Às vezes o Estado (Maranhão) patrocina. No ano passado quem patrocinou foi a Suzano. Quando não tem, a gente patrocina, mas todo ano a gente realiza o festival. Tem ano que não tem patrocínio, mas a gente tem conseguido realizar o festival, que, como eu falei anteriormente, não é muito caro. Meu grande sonho realmente é realizar na cidade o Imperatriz Festival: Palco das Canções do Brasil. Seria um festival nacional, um festival mais canto, que vai ter uma avenida enorme de tudo quanto é produção artística, desde camisetas a trabalhos artesanais, unindo todos os elementos culturais artísticos dessa cidade dentro do projeto. Esse sim é um projeto caro e a gente ia acabar atropelado pelo preço. Por isso a gente abraça o FMI, que é o Festival de Música de Imperatriz.
Criada há quase nove anos, em 22 de novembro de 2002, a Fundação Rio Tocantins é uma instituição autônoma e sem fins lucrativos que prega o crescimento da sociedade através da valorização da cultura e da preservação do meio ambiente. A entidade, com sede no povoado de Bela Vista, em São Miguel do Tocantins, tem como finalidade coletar dados, reunir em acervo, exibir e publicar estudos científicos da cultura, tanto material quanto imaterial, do pescador em seu ambiente, mostrando o elo que existe entre um dos laços mais fortes da cultura do povo imperatrizense, a pesca e o meio ambiente.
Presidente da Fundação, Zeca Tocantins, cantor, poeta e escritor, é um dos mentores da instituição. Em entrevista a um grupo de estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz, Zeca falou sobre o papel da Fundação nas áreas de meio ambiente e da cultura.
Como surgiu a Fundação Rio Tocantins?
Bem, acho que há uns de 10 anos atrás, cheguei em Imperatriz e minha mãe estava muito doente. Ai resolvemos ficar por aqui, eu e alguns amigos, e fundamos a Fundação Rio Tocantins, com proposta de dar visibilidade ao rio (Tocantins), mas através de uma construção diferente, seguindo a partir de uma consciência diferente. Não era assim, vamos dizer, pegar a canoa, retirar lixo do rio... não tinha essa proposta. A gente fez vários cursos, sempre na área que eu conheço mais que é a área artística. Ai a gente sempre comenta sobre o rio para despertar nas pessoas essa consciência.
Qual o significado do rio Tocantins na sua vida e na vida da Fundação?
Olha, primeiramente meu pai era pescador. Eu praticamente nasci dentro de uma canoa. Então ele (rio Tocantins) tem todos os significados, desde o produtivo, do concreto, do alimento ao lírico, à poesia. Para nós, o rio é de uma grande importância.
O projeto da Fundação tem como intuito o despertar para uma consciência ambiental?
A consciência sempre esteve como proposta. O que a gente não tem como proposta é limpar o que as pessoas sujam. Então, a consciência é uma atuação diferenciada porque, às vezes, até quando tivemos outros presidentes (da Fundação Rio Tocantins), eles já tinham outro ponto de vista sobre a questão, ou seja, de passar para a praia e juntar as garrafas. Isso eu não faço, eu não vou limpar o lixo de ninguém. Quem quiser que limpe seu lixo.
Entre os líderes do projeto, quantas pessoas estão envolvidas e quem são?
Nós somos poucos. Uma média de meia dúzia de pessoas e essa meia dúzia de pessoas se distribui de acordo com um determinado projeto que a gente vai viabilizando. E ai sim, envolvem 30, 40, 50 pessoas. Depende dos projetos que a gente viabilize.
Fale um pouco sobre o FMI (Festival de Música Imperatrizense) idealizado por vocês.
O caso do FMI, como já diz, até o próprio nome Festival de Música de Imperatriz, como não tivemos condições de fazer um grande festival e eu sempre sonho em fazer um grande festival até porque Imperatriz foi palco dos maiores festivais do Brasil, a Fundação assumiu esse compromisso. Esse evento é um festival doméstico e que de certa forma cresceu e nós temos dificuldades de dar sustentação a esse festival. Mas de qualquer maneira nós já estamos na quinta edição e todos os anos a gente grava um disco desse projeto.
Como vocês fazem para manter o projeto?
Todo o ano tem uma luta diferente. A gente tem que arregaçar as mangas e ir atrás de patrocínios. Sempre a mesma cantiga, a mesma história, as mesmas dificuldades, mas a gente acaba agregando esses projetos que a gente faz, novos valores, novos elementos e esses elementos acabam estimulando a gente, dando força, energia, para que a gente possa contribuir e continuar na luta.
Com relação aos patrocínios para o FMI, como funciona?
Todo ano a gente manda projetos. Às vezes o Estado (Maranhão) patrocina. No ano passado quem patrocinou foi a Suzano. Quando não tem, a gente patrocina, mas todo ano a gente realiza o festival. Tem ano que não tem patrocínio, mas a gente tem conseguido realizar o festival, que, como eu falei anteriormente, não é muito caro. Meu grande sonho realmente é realizar na cidade o Imperatriz Festival: Palco das Canções do Brasil. Seria um festival nacional, um festival mais canto, que vai ter uma avenida enorme de tudo quanto é produção artística, desde camisetas a trabalhos artesanais, unindo todos os elementos culturais artísticos dessa cidade dentro do projeto. Esse sim é um projeto caro e a gente ia acabar atropelado pelo preço. Por isso a gente abraça o FMI, que é o Festival de Música de Imperatriz.
parabéns pelo trabalho Imperatriz merece e o Rio Tocantins agradece o rio não tem a obrigação de passar por aqui mais nos temos a obrigação de cuidar dele...
ResponderExcluirhttp://ribeirinhodesolasol.blogspot.com/
Amor pelo Rio e a cidade de Imperatriz.