As primeiras movimentações da pré-campanha à Prefeitura de São Luís indicam um esvaziamnto na base do prefeito João Castelo (PSDB), candidato à reeleição.
Dos três partidos importantes da base tucana, há sinais de um descolamento do prefeito, cuja gestão desastrosa afasta até os aliados mais pragmáticos.
No PDT vários grupos engalfinham-se. Uns defendem a reedição da aliança com os tucanos. Outros pregam alinhamento às candidaturas lideradas por Flavio Dino (PC do B). Uma terceira força defende candidatura própria, a saída menos provável.
O PSB ensaiou a candidatura de Roberto Rocha, mas ele tem pouca inserção em São Luís. Os socialistas estão divididos entre o apoio ao prefeito e uma inclinação ao grupo dinista.
Posição mais declarada teve o PPS. A deputada estadual Eliziane Gama vem anunciando ruptura com o prefeito, dizendo ter o aval da direção nacional do partido. A conferir.
Todos esses lances do jogo político nada definem. Castelo é astuto e tem cartas na manga. No final dos acertos, tanto os trabalhistas quantos os socialistas e até o PPS podem voltar ao ninho tucano e garantir a reeleição de Castelo.
Sem um adversário consistente, o pior prefeito de São Luís em todos os tempos ainda tem grandes chances de reeleição.
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