Secom / São Luís
A
Prefeitura de São Luís implantará até junho de 2014 a nova Central de
Tratamento de Resíduos (CTR). A obra já está com 90% dos serviços concluídos.
No mesmo período, será iniciado o tratamento ambiental do Aterro da Ribeira,
que passará a receber apenas os resíduos inertes. A mudança se dá pela Lei n°
12.305, de 2 de agosto de 2010, que determina como prazo para o início das
atividades do novo aterro agosto do próximo ano. A Secretaria de Obras e
Serviços Públicos (Semosp) trabalha para antecipar o início da operação para
junho de 2014.
“Esta
Lei confere quatro anos para todas as capitais, todas as grandes cidades
acabarem com os lixões do país e mudarem para aterros sanitários. Esse é o
trabalho que estamos fazendo e que será concluído dentro do prazo. Portanto,
não se pode acusar a Prefeitura de não estar cumprindo com o determinado. A
realidade é totalmente oposta. Estamos até em condições de antecipar a
conclusão da obra do novo CTR. Estamos muito perto da solução definitiva da
questão”, explicou o titular da Semosp, José Silveira.
Quanto à
questão das aves na área do Aeroporto Hugo da Cunha Machado, o secretário
explicou que o Aterro da Ribeira obedece às normas do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (Conama) e que existem muitas irregularidades na destinação do lixo
nos arredores do Aeroporto. Em diversos pontos há falhas na estrutura do muro
do local, o que facilita a entrada de pessoas para descarte irregular de lixo.
“A
Semosp realiza limpeza diária nos arredores do muro que delimita a área da
Infraero. A Secretaria é responsável pela limpeza em ambientes abertos e
públicos, não tendo autorização para interferir em áreas consideradas de
propriedade privada, então, não podemos fazer uma limpeza da área interna
delimitada pelo muro. Contudo, estamos dispostos a colaborar com os
responsáveis pelo terreno com uma ação, mesmo que seja em mutirões, para
amenizar o problema”, disse José Silveira.
ATERRO
DA RIBEIRA
O Aterro
da Ribeira já passou por várias mudanças desde o início da administração do
prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Foi implantado o sistema de drenagem de águas
superficiais e todos os dias é lançado material argiloso sobre a superfície do
lixo.
“Temos
hoje em nossa cidade um lixão controlado. Aquela imagem de milhares de aves
sobrevoando o espaço não existe mais daquela maneira. Hoje trabalhamos da
seguinte forma: as frentes que são abertas para receber o lixo coletado durante
o dia são fechadas logo após o descarte dos resíduos. Estamos fazendo e
cumprindo com toda a nossa obrigação referente ao caso. Esta é uma determinação
do prefeito Edivaldo Holanda Júnior”, afirmou o secretário de Obras e Serviços
Públicos.
Com o
novo Centro, o Aterro passará por tratamentos específicos no intuito de cessar
os impactos ambientais causados após anos de atividade. Além disso, para
solucionar problemas com lixões na área urbana da cidade, a Prefeitura já
autorizou a construção de ecopontos distribuídos estrategicamente em bairros da
cidade. No total serão 40 novos pontos de descarte. A execução do projeto está
sob a responsabilidade da empresa São Luís Engenharia Ambiental (SLEA),
terceirizada para serviços de limpeza e coleta de lixo na capital.
As ações
de implantação da CTR, bem como dos ecopontos, não trarão custo adicional à
Prefeitura, uma vez que houve a reavaliação e realinhamento do contrato
existente de Parceria Público Privada entre a Prefeitura e a SLEA. A
repactuação reduziu o custo em R$ 4 milhões por mês e diminuição em um total de
800 milhões no valor total da PPP.
COLETA
Na área
de coleta, a Prefeitura destaca os avanços do setor. O serviço é realizado com
máquinas e caminhões compactadores modernos em toda a cidade. Para o melhor
aproveitamento das equipes de trabalho, alguns trechos recebem coletas diárias
(praias, feiras, área central, área histórica e avenidas) e outro em dias
alternados.
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