terça-feira, 25 de março de 2014

DESESPERO: LUIS FERNANDO É UMA "ORDEM DE SERVIÇO"

Os blogues, jornais e rádios controlados pelo governo do Maranhão entraram em uma espécie de fadiga pré-eleitoral, numa tentativa desesperada de tirar do chão a candidatura de Luis Fernando Silva (PMDB).

Nunca antes na História do Maranhão uma eleição foi tão difícil à oligarquia Sarney. Com toda a força da máquina do governo, um gigantesco aparato de mídia, currais eleitorais, cooptação de prefeitos e dinheiro sobrando, é muito difícil inventar Luis Fernando.

Nos blogues alinhados ao governo, há um excesso de fotografias e matérias chapa-branca, tentando de toda maneira dar visibilidade ao candidato.

Luis Fernando foi deslocado da Casa Civil para a Secretaria de Infra-Estrutura, onde teoricamente ganharia status de realizador. Não funcionou. Ele continua no fim da fila nas pesquisas.

O candidato da oligarquia já não é uma pessoa, é uma "ordem de serviço", transformou-se em um apetrecho publicitário que cansa o eleitor antes do tempo.

A cada duas postagens dos blogues alinhados ao governo, uma é relacionada aos feitos de Luis Fernando, sempre assinando "ordens de serviço" para isso e aquilo. 

Todo mundo sabe que parte das obras não sairão do papel. As manchetes dos blogues e jornais viciados servem para construir um imaginário sobre o candidato, como se ele fosse um grande administrador, empreendedor, visionário até.

A Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo do Maranhão, onde há bons profissionais, comete o erro de transformar Luis Fernando em uma visagem. Ele não é mais um ser humano, é uma "ordem de serviço", um político de papel, sem carisma nem afeto junto ao povo.

Não tem marketing que dê jeito em candidato assim. Ele cansa o eleitor, provoca desinteresse e falta de interatividade.

É o típico caso em que o excesso de exibição da imagem joga contra a candidatura. Muito barulho por nada, como diz o filme.

O pessoal competente da Secom sabe disso, mas não tem outra saída, porque o candidato é tecnicamente preparado mas não tem cheiro de povo nem de voto.

Uma coisa é ser prefeito na paróquia de Ribamar, em circunstâncias muito favoráveis. Outra é disputar uma eleição majoritária no Maranhão.

Quanto mais aparece em fotos, títulos e textos, menos Luis Fernando interessa ao povo. Falta pouco tempo para reinventá-lo e as pesquisas desesperam o Palácio dos Leões.

Tudo indica que o Maranhão vai tremer em 2014.

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