Foi bater os olhos nela e me apaixonar. Pela ideia. De
vê-la. Deu um tesão. Tipo. Vou lá. Encarar. Era um dia gelado em Porto Alegre.
Cidade alheia. Ninguém me conhece. Pensei. Crio coragem e chego junto.
Eu avistei de longe. Aquela imagem fustigou meu interesse. De bicho gente. Imagina tu. Quando eu olhei. Senti formigamento. Em todos os sentidos. Era fascinante conhecê-la. De perto.
Eu avistei de longe. Aquela imagem fustigou meu interesse. De bicho gente. Imagina tu. Quando eu olhei. Senti formigamento. Em todos os sentidos. Era fascinante conhecê-la. De perto.
Ela se aproximava. Devagar. No meio do caos. Centro da
cidade. Muita gente fumando. Tempo frio. Aquele clima. Nublado. A imagem dela?
Analógica. Preto e branco. Mas era bela feito lusco fusco. Aos poucos
contrastou melhor.
Desejo louco de saber mais sobre... Como seria?! Homem é fogo. Inquieto. Curioso. Veio em minha direção. Chegando mais perto. Frio na barriga. Aquela sensação. Conhecer. Me aproximar. Saber mais. Despertou meus instintos. Primitivos. Dos tempos antigos. Sem medo.
Desejo louco de saber mais sobre... Como seria?! Homem é fogo. Inquieto. Curioso. Veio em minha direção. Chegando mais perto. Frio na barriga. Aquela sensação. Conhecer. Me aproximar. Saber mais. Despertou meus instintos. Primitivos. Dos tempos antigos. Sem medo.
Parou muito perto. Eu na calçada. Me deu uma entrada. Sinalizou.
Foi uma deixa. Abertura. Ficou na mão. No ponto. Seduziu. Provocante. Entrei no
clima. Excitante. Precipício. Mas não rolou. Daquela tarde. Em diante. Ela
povoou minhas insônias. Todas as noites.
Sabia que era questão de tempo. Tê-la de novo. Perto de mim. Todos os dias passava. Naquele mesmo local. Nem sempre no mesmo horário. Às vezes atrasava. Muito ocupada. Cheia de gente para atender. Era demais.
Sabia que era questão de tempo. Tê-la de novo. Perto de mim. Todos os dias passava. Naquele mesmo local. Nem sempre no mesmo horário. Às vezes atrasava. Muito ocupada. Cheia de gente para atender. Era demais.
Não deu aquele dia. Mas era questão de tempo. E honra.
Voltar lá. Atender ao chamado dela. A linha do ônibus. Com o letreiro.
Tristeza. Devia ser um lugar fascinante. Para uma crônica. Um bairro com esse
nome. Meu próximo destino. Em Porto Alegre.
Vais embora do Maranhão?
ResponderExcluirNão, apenas passando uma temporada em Porto Alegre, fazendo doutorado.
ResponderExcluirQuem é você?
Lindo!!
ResponderExcluirValeu Letícia!
ResponderExcluirRapá!....Manda bala e esquece a dor. Tô com vc, pesado. Dá um raspa na tristeza, toma umas grapas por aí e vai fundo....grande abraço. Paulão.
ResponderExcluirEd Wilson td bem? Lindo teu poema, porém Khalil Gibran disse "Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria". Vais para lá... Com certeza tu colherás as alegrias.
ResponderExcluirAbç. Benigna