O partido pelo qual Marina Silva disputou a presidência - PSB - decidiu no final da tarde de hoje o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial.
A decisão teve ampla maioria. 27 integrantes da executiva votaram favoráveis a Aécio Neves. Apenas um dirigente manifestou-se pró-Dilma Roussef (PT). Outros 7 integrantes da cúpula socialista votaram pela neutralidade.
O apoio a Aécio já era uma tendência de vários dirigentes do PSB, mas agora é oficial. Marina Silva deve seguir o mesmo caminho, mas só vai anunciar seu posicionamento quinta ou sexta-feira.
MARANHÃO
O PSB fez parte da coligação Todos pelo Maranhão, que elegeu Flávio Dino (PCdoB) governador, mas Dino já concedeu várias entrevistas dizendo que prefere a neutralidade na disputa presidencial.
Porém, a decisão do PSB nacional reforça a opção dos socialistas do Maranhão. O senador eleito Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo Tavares sempre tiveram afinidade com os tucanos.
Antes de ingressar no PSB, Rocha passou oito anos no PSDB, como deputado federal.
A preferência dos principais líderes socialistas pelo PSDB se dá por dois motivos: ambos são conservadores da direita retrógrada e o cenário da vitória de Aécio ajuda a derrotar José Sarney (PMDB) no cenário nacional.
Aliado da cúpula do PT e amigo de Lula, Sarney espera a proteção do governo federal, caso Dilma Roussef seja reeleita.
Principais lideranças no consórcio de Flavio Dino, o senador Roberto Rocha e o deputado José Reinaldo Tavares devem motivar o presidenciável tucano a vir fazer campanha no Maranhão, gerando um constrangimento para o governador eleito, que prefere a neutralidade.
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