quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PT DE SARNEY FICOU DESMORALIZADO E SEM RUMO NO MARANHÃO

O PT sarneísta começou eufórico na campanha de Edinho Lobão (PMDB)
Entre mortos e feridos nas eleições de 2014, o PT de Sarney no Maranhão é o maior prejudicado.

À exceção de Zé Inácio, eleito deputado estadual, as principais lideranças desse grupo estão em decadência.

O presidente do diretório municipal de São Luis, Fernando Silva, torrou dinheiro em uma campanha de deputado estadual que lhe rendeu pouco mais de 1.300 votos.

Uma votação vergonhosa diante do poder aquisitivo do candidato, do cargo de gestor da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da presidência do PT na capital.

Fernando Silva perdeu até para o desconhecido Elizeu de Tantan (PSB), que obteve 1.643 votos.
Com a derrota de Edinho Lobão, o PT sarneísta deve ir para a base de Ricardo Murad (PMDB)
A situação do presidente do diretório estadual, Raimundo Monteiro, é mais complicada. Ele perdeu a suplência do Senado na chapa de Gastão Vieira (PMDB), em uma armação dos próprios aliados.

A vaga ficou com José Antonio Heluy, após uma disputa com o vereador Honorato Fernandes.

Ambos foram derrotados. Heluy desceu a ladeira com Vieira. Fernandes, depois de jurar fidelidade a Edinho Lobão (PMDB), fez uma declaração oportunista de apoio a Flávio Dino (PCdoB), na véspera da eleição, que só serviu para se desmoralizar.
WO e Monteiro, ladeando Roseana: deu tudo errado no final
Outro sarneísta de proa, Cesar Soares, não chegou a 2.000 votos para deputado estadual.

Na chapa de deputados federais, a votação dos sarnopetistas foi sofrível.

Apenas o líder do grupo, Washington Oliveira (WO), se deu bem. Abocanhou uma sinecura vitalícia no Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde ainda vai fazer política com os prefeitos.

SEGUNDO TURNO

A tábua de salvação do PT de Sarney é a vitória de Dilma Roussef. No eventual segundo mandato, eles serão agraciados em cargos federais e terão “estrutura” para se recuperar nas eleições seguintes.

No cenário da vitória de Dilma, eles ainda podem ser acolhidos no governo Flávio Dino (PCdoB), por conta do alinhamento nacional entre petistas e comunistas.

Caso não haja espaço no governo Dino, os sarnopetistas devem se juntar à futura bancada de oposição, a ser liderada por Ricardo Murad (PMDB) e Edinho Lobão (PMDB).

É o lugar ideal. Comendo em um prato sujo as sobras da oligarquia.

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