O PT sarneísta começou eufórico na campanha de Edinho Lobão (PMDB) |
À exceção de Zé Inácio, eleito deputado estadual, as
principais lideranças desse grupo estão em decadência.
O presidente do diretório municipal de São Luis, Fernando
Silva, torrou dinheiro em uma campanha de deputado estadual que lhe rendeu pouco
mais de 1.300 votos.
Uma votação vergonhosa diante do poder aquisitivo do
candidato, do cargo de gestor da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da
presidência do PT na capital.
Fernando Silva perdeu até para o desconhecido Elizeu de
Tantan (PSB), que obteve 1.643 votos.
Com a derrota de Edinho Lobão, o PT sarneísta deve ir para a base de Ricardo Murad (PMDB) |
A vaga ficou com José Antonio Heluy, após uma disputa com o
vereador Honorato Fernandes.
Ambos foram derrotados. Heluy desceu a ladeira com Vieira.
Fernandes, depois de jurar fidelidade a Edinho Lobão (PMDB), fez uma declaração
oportunista de apoio a Flávio Dino (PCdoB), na véspera da eleição, que só
serviu para se desmoralizar.
WO e Monteiro, ladeando Roseana: deu tudo errado no final |
Na chapa de deputados federais, a votação dos sarnopetistas
foi sofrível.
Apenas o líder do grupo, Washington Oliveira (WO), se deu
bem. Abocanhou uma sinecura vitalícia no Tribunal de Contas do Estado (TCE),
onde ainda vai fazer política com os prefeitos.
SEGUNDO TURNO
A tábua de salvação do PT de Sarney é a vitória de Dilma
Roussef. No eventual segundo mandato, eles serão agraciados em cargos federais
e terão “estrutura” para se recuperar nas eleições seguintes.
No cenário da vitória de Dilma, eles ainda podem ser
acolhidos no governo Flávio Dino (PCdoB), por conta do alinhamento nacional
entre petistas e comunistas.
Caso não haja espaço no governo Dino, os sarnopetistas devem
se juntar à futura bancada de oposição, a ser liderada por Ricardo Murad (PMDB)
e Edinho Lobão (PMDB).
É o lugar ideal. Comendo em um prato sujo as sobras da
oligarquia.
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