Waldir Maranhão aderiu ao comunismo, mas tem formação na oligarquia Sarney |
Velho militante da oligarquia Sarney, o deputado federal
Waldir Maranhão (PP) pegou carona de última hora no caminhão da mudança de
Flávio Dino (PCdoB) e conseguiu não só a reeleição, como a vice-presidência da
Câmara dos Deputados.
Mais que isso, entrou na lista de Janot e vai ser
investigado no rol dos 39 políticos suspeitos de participar do esquema de
corrupção envolvendo empreiteiras, a Petrobras e o pagamento de propinas.
O vice-presidente da Câmara ficou “surpreso” com a inclusão
do seu nome da lista. Na sexta-feira, ele foi notícia em vários blogs
defendendo a ampla divulgação dos nomes, “até para separar o joio do trigo", pontuava.
Ele chegou inclusive a defender a punição dos culpados de
corrupção na Câmara, a exemplo do que aconteceu no escândalo do Mensalão.
O noticiário pró-Maranhão foi veiculado antes do Jornal Nacional, quando veio a bomba: ele estava na lista de Janot.
Maranhão é do PP, partido com o maior número de políticos na
lista de Janot: 32.
Antes de tomar conhecimento da inclusão do seu nome na
lista, o deputado participou do lançamento do programa Mais IDH, do governo Flávio Dino,
voltado para reverter os indicadores da miséria no Maranhão.
Melhorar o IDH nunca foi assunto de interesse do
parlamentar, ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), onde
iniciou sua carreira política e era homem de confiança da governadora Roseana
Sarney.
A migração para a mudança, depois de tanto tempo de
militância na oligarquia Sarney, parece não ter anistiado Waldir Maranhão das
más companhias.
Ele está ao lado de Roseana Sarney e Edison Lobão na lista
de Janot.
Agora, é aguardar o resultado das investigações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário