Em 2012, Edivaldo Jr (PTC) ganhou a eleição de João Castelo (PSDB), mas pouca coisa mudou... |
...e em 2016 o tucano deve se aproximar de Eliziane Gama (PPS), que lidera as pesquisas. |
A pesquisa Escutec acendeu a fogueira no arraial eleitoral
de São Luís.
Embora seja cedo para consolidar as posições, o levantamento
já provoca acomodações dos grupos e subgrupos em torno das candidaturas.
Paralelamente, devem ocorrer as fusões entre o PPS e o PSB e
cogita-se a possibilidade de aglutinação entre o DEM e o PTB.
A eleição de 2016 ocorre em função do pleito de 2018.
As pré-candidaturas e os partidos se acomodam visando à
tomada do poder para controlar a máquina e projetar os próximos dois anos.
Os nomes e a proteção dos seus grupos estão sempre acima de
qualquer outra coisa.
Quase nenhuma pré-candidatura fala em programa de governo.
Não há esforço para montar uma equipe capaz de elaborar um
arcabouço de projeto visando enfrentar os graves problemas de São Luís.
Também não existe diálogo entre as candidaturas e a
população, através das suas organizações.
Geralmente, ocorre o velho sistema de curral dos vereadores,
que controlam as associações de moradores e entidades assemelhadas.
E assim segue a cidade. No máximo, fala-se em operação
tapa-buracos.
Pouco muda trocando Edivaldo Holanda Junior (PTC) por
Eliziane Gama (PPS), se não houver a construção de uma plataforma participativa
de debates e formulação de propostas para mudar a cidade.
Na linha das campanhas personalistas, mudam os nomes e os
grupos no controle da máquina pública e quase nada é alterado no cotidiano da
população.
Parece que tudo vai se repetir em 2016.
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