O naufrágio do catamarã “Carcará”, uma das embarcações que
fazem a travessia São Luís-Alcântara, ainda não foi suficiente para a tomada de
medidas enérgicas sobre o transporte marítimo entre as duas cidades.
Superlotado, o catamarã naufragou dia 20 de novembro, nas
proximidades do espigão da Ponta d’Areia. Ninguém ficou ferido porque o
salvamento chegou rápido e a embarcação estava próximo à costa.
A falta de segurança do catamarã já havia sido denunciada
neste blogue, em maio/2015 (veja aqui)
BARCO APRESENTOU AVARIAS
Além de catamarãs, os moradores de Alcântara e turistas
também utilizam o barco “Imperador” para o deslocamento à cidade.
Na manhã de 30 nov, o “Imperador”, rebatizado “Divino”,
sofreu avarias no casco e começou a “fazer água”, assustando os tripulantes e
passageiros.
O barco saiu de Alcântara e teve de retornar assim que o
problema foi detectado, quando estava à altura da ilha do Livramento.
Uma usuária das embarcações e moradora de Alcântara disse ao
blogue que está em curso uma “tragédia anunciada” em relação ao transporte de
passageiros. “O que preocupa é que ninguém toma providência. Esse barco já vem
apresentando problemas há tempos”, detalhou.
Segundo a moradora, que não quis se identificar, “o motivo
da entrada da água se deu por conta das estopas que são colocadas no casco. Um
pedaço de estopa foi soltando, o que propiciou a entrada da água em uma
quantidade acima da capacidade de bombeamento”, detalhou.
A Capitania dos Portos e a Agência de Mobilidade (MOB) precisam
ficar atentos a essa situação.
Ed,
ResponderExcluirquerido amigo,pergunte dos gestores públicos locais fazem, fizeram ou farão quanto a segurança do transporte marítimo? Pergunte qual o projeto da Secretaria de Turismo, por exemplo, e escutarás a mais perfeita empulhação.A preocupação é com ÃO, a eleição, não a população, não perder votos com os donos de catamarã, barcos etc. perder vidas pode, o votos e o que eles não querem perder. Crime anunciando sim. E quanto vale uma ação do ministério público?
Vamos saber! E para fechar a travessia: a Capitânia dos Portos sempre fingiu que não tinha nada com a história,e essa é 'uma outra estória'.
Grato pelas suas colocações Claudio Farias. Vou continuar cobrando por aqui e fazendo os alertas. O texto que fiz sobre aquele episódio de maio 2015 gerou uma pauta na rádio Timbira, no programa Timbira Debate, apresentado pelo jornalista Marcos Saldanha, que levou ao estúdio os gestores da Capitania dos Portos e do Corpo de Bombeiros. Eles falaram sobre várias ações de fiscalização, mas parece que não adiantou muito, porque o mesmo catamarã denunciado foi o que naufragou.
ResponderExcluirFaço coro as colocações acima com as perguntas: 1. quanto o governo deixa de arrecadar com a concessão ou permissão para serviços de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros e do ferry sem regulamentação? 2.porque a empresa que administra os terminais portuários (Emap) e responsáveis públicos não divulgam esses dados? nessa área tudo continua como dantes com a oligarquia deitando e rolando.
ResponderExcluirhttp://www.portaldanavegacao.com/noticia.php?nid=1403#.VmjjvtIrLIU