Governo Federal mobiliza 220 mil militares para orientar a
população a combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika
O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República,
Jaques Wagner, participa neste sábado (13/2), em São Luís (MA), de campanha
nacional contra o Aedes aegypti. Ao todo, 220 mil militares do Exército,
Marinha e Aeronáutica irão às ruas orientar a população sobre o combate aos
criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus
Zika. No Maranhão, serão 1,5 mil militares.
Com caráter educativo, esta ação visa intensificar a
conscientização da população para a importância de erradicar os criadouros do
mosquito. Cerca de 4 milhões de panfletos informativos serão distribuídos em
mais de 350 municípios, dentre eles os 115 municípios que tiveram incidência de
dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes nos meses de novembro e
dezembro de 2015. Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será
deixado nas caixas de correspondência. Os donos de estabelecimentos comerciais
também serão orientados a fixar cartazes em local visível e de fácil acesso.
Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova
ação de combate ao foco dos mosquitos com a participação de 50 mil
militares que estão sendo treinados para atuar nas regiões a serem indicadas
pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. Esta ação será de combate ao
mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de
larvicidas e inseticidas.
Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina
para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção
da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao
aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante
a gestação.
PLANO NACIONAL – A iniciativa faz parte dos esforços do
Governo Federal previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à
Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano
passado. Ao todo, 19 ministérios e outros órgãos federais estão
mobilizados para atuar conjuntamente neste enfrentamento, que contará também
com a participação dos governos estaduais e municipais.
Vale lembrar que, desde o dia 1º de fevereiro, o Governo
Federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em
imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com
potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir
o acesso ao local. Para ficar comprovada a ausência de quem autorize a
vistoria, é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias
e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias.
O Brasil tem ainda um programa permanente de prevenção e
controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e
municípios, durante todo o ano. Os recursos federais destinados ao
enfrentamento ao mosquito cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015),
passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a
previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$
1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500
milhões para esta operação.
Assessoria de Imprensa – Casa Civil
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