O juiz Sergio Moro (foto) determinou sigilo sobre a lista de
pagamentos da Odebrecht, contendo nomes de mais de 200 políticos de 18
partidos.
A planilha com nomes e valores seria parte do esquema de
pagamento de propinas a partidos e candidatos.
Entre os supostos beneficiários aparecem os nomes de figuras
graúdas do PSDB, como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra.
O sigilo soa estranho, diante da relevância das informações
apreendidas em um setor estratégico para a investigação.
Em outro momento da Lava Jato, na semana passada, o juiz
determinou a suspensão do sigilo sobre os grampos telefônicos nas conversas
entre a presidente Dilma (PT) e o ex-presidente Lula (PT).
Os diálogos entre os petistas foram amplamente divulgados no
Jornal Nacional, em tom de espetáculo, paralisando o Brasil no horário nobre da
televisão.
As duas decisões sobre o sigilo foram amplamente criticadas
nas redes sociais e por juristas renomados, como se o magistrado tivesse dois
pesos e duas medidas para liberar informações no curso da investigação.
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