As demissões na rádio Universidade FM (106,9 Mhz) são a
ponta do iceberg da crise financeira que atinge a emissora. Em grande parte, a
crise é fruto da inadimplência dos anunciantes.
Somadas, as dívidas da Prefeitura de São Luís e do Governo
do Maranhão na 106,9 chegam perto de R$ 150 mil, apenas para ficar nesses
exemplos. Entre os anunciantes privados, a inadimplência também é grande.
Dirigida pelo professor Arnold Filho, a emissora é
administrada pela Fundação Sousândrade, responsável pela contratação/demissão de
pessoal e gestão de recursos.
A reitora da UFMA, Nair Portela, tem conhecimento da crise
financeira na emissora e inclusive foi avisada pela Fundação Sousândrade sobre
as demissões, mas nada pode fazer.
Diante desse cenário, só há uma saída: o diálogo para a
busca de soluções.
Cabe à reitoria da UFMA e à Fundação Sousândrade propor uma
força-tarefa junto aos principais devedores – Prefeitura de São Luís e Governo
do Maranhão – no sentido de sanar os débitos com a emissora, pelo menos em
parte.
Seria também uma oportunidade para a Fundação Sousândrade apresentar
um relatório completo sobre a situação da rádio, com todas as planilhas
financeiras, a fim de que a sociedade tome conhecimento e possa inclusive
ajudar a emissora.
A rádio Universidade é um patrimônio do Maranhão e tem um
legado construído por seus profissionais, colaboradores, estagiários e
ouvintes.
Pela 106,9 passaram centenas de estudantes de Jornalismo,
Relações Públicas, Rádio e TV e Biblioeconomia, onde encontraram oportunidade
de estágio e aprendizado para novos desafios no mercado de rádio no Maranhão.
A entidade gestora da rádio, a UFMA, Governo e Prefeitura,
bem como a iniciativa privada, não podem deixar à míngua uma instituição
fundamental no cenário midiático maranhense.
Ed Wilson, obrigado pelo post. A busca pelo diálogo com os poderes públicos citados já está sendo feita, tanto pela Rádio, quanto pela UFMA e pela Sousândrade. Pelo menos três secretários de Estado que têm ligação com o trabalho e a história da emissora estão cientes da situação e dos débitos. Esperamos que o retorno seja satisfatório. Não é de interesse de ninguém o enfraquecimento da Rádio Universidade.
ResponderExcluirO momento é de somar esforços para não deixar a Rádio Universidade parar suas atividades.
ResponderExcluirNão me vejo como Estudante de Rádio e TV sem ouvir a 106,9.