Secretaria de Segurança agiu rápido e conseguiu conter os incêndios a ônibus |
Os ataques a ônibus em São Luís são fruto do cerco das forças de Segurança ao crime organizado nos seus dois espaços de atuação: o presídio e a cidade.
Pedrinhas, outrora sob controle das facções criminosas, foi aos poucos sendo retomada pelo Estado.
Fora da cadeia, o aparato policial reprimiu as fontes de financiamento do crime. O combate ao tráfico de drogas e aos assaltos a banco foram fundamentais para diminuir o poder econômico dos criminosos.
Sem o controle do complexo penitenciário e quebrados no financiamento, as organizações criminosas partiram para o ataque, na tentativa de impor pânico à população.
A tática de queimar ônibus tem o objetivo de gerar pavor na população e produzir um total efeito de insegurança.
No geral, o fogo nos coletivos produz uma sensação de que os criminosos estão no controle da situação e que o Estado é incapaz de reprimi-los.
Neste episódio de maio/2016 as forças de Segurança agiram com rigor e o pânico mudou de lado, tomando os nervos das facções.
Um trabalho coordenado das polícias, bombeiros e guarda municipal agiu de forma incisiva, abafando a onda dos incêndios.
A prisão imediata de suspeitos e até de líderes do crime provocou um efeito contrário ao esperado pelo ordenamento de Pedrinhas.
Dessa vez, o crime perdeu.
E pode perder mais. O governo Flávio Dino já obteve sinal verde para que a Força Nacional desembarque no Maranhão para somar esforços junto ao aparato de Segurança local.
Será um reforço considerável. A tendência é de mais repressão e, quem sabe, recuo das facções criminosas.
E pode perder mais. O governo Flávio Dino já obteve sinal verde para que a Força Nacional desembarque no Maranhão para somar esforços junto ao aparato de Segurança local.
Será um reforço considerável. A tendência é de mais repressão e, quem sabe, recuo das facções criminosas.
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