O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) não será candidato a prefeito de São Luís por vários motivos.
Primeiro: é muito provável que ele seja denunciado no STF, fruto das investigações da Operação Navalha. Se a denúncia vier no meio ou no final da campanha, vai ser um estrago.
Segundo: dificilmente os partidos que compuseram a chamada Frente de Libertação, em 2006, vão abrir mão de seus projetos próprios em 2008.
Partidos como o PC do B e o PT, por exemplo, pensam em casamento duradouro para além de 2010.
Terceiro: a idéia da candidatura de José Reinaldo é gestada pelo PSDB (Roberto Rocha) e por uma parte do PT (Domingos Dutra) para rifar dois nomes em ascensão: João Castelo e Flavio Dino (PC do B).
Quarto: O governador Jackson Lago não vai atender aos apelos de Roberto Rocha, apostando em uma candidatura de alto risco (José Reinaldo), tendo a chance de apoiar João Castelo (PSDB) liderando as pesquisas.
Em síntese, a reunião de sexta-feira à noite serviu mais para acalmar os ânimos e acertar o jogo, combinando um pacto de não agressão entre os ex-frentistas.
O governador Jackson Lago precisa transparecer um conceito de líder e coordenador da sucessão no maior colégio eleitoral do Maranhão, tentando costurar a unidade.
Está fazendo seu papel, ouvindo os aliados, mas sem conseguir juntar em um só nome as forças que o elegeram em 2006.
A candidatura de Reinaldo é tão possível quanto um teleférico panorâmico ligando São Luís à Alcântara. Técnicas e construtoras existem para tal, mas falta saber quem vai pagar por essa obra e como vai justificar seu custo.
ResponderExcluirFlávio é mais do que candidato, é concorrente forte à prefeitura de São Luís.