O PSTU divulgou nota sobre a conjuntura estadual, reafirmando sua crítica aos grupos Sarney e Jackson.
O texto expõe as mazelas dos “40 anos de oligarquia” e destaca que, apesar do discurso libertador, “Jackson adotou o mesmo caminho dos governos anteriores”.
Os socialistas unificados criticam ainda a postura de alguns movimentos sociais, como o MST, um dos mais ativos na defesa da Frente de Libertação e do mandato de Jackson Lago.
“Frente às duas alternativas burguesas, alguns tentarão nos convencer que Jackson é mais de esquerda e que todos devemos nos unir para evitar a volta dos Sarneys.
Na verdade este discurso serve para justificar a participação de várias organizações dos movimentos sociais num governo que promoveu diversos ataques à classe trabalhadora”, afirma a nota.
LEIA ABAIXO O TEXTO COMPLETO
Nem Jackson, nem Sarney! Por um governo dos trabalhadores do campo e da cidade.
Atualmente, a população vive um clima de incerteza quanto ao futuro político do nosso Estado. Será julgado na próxima semana pela Justiça Eleitoral o pedido de cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT) feito pelo Grupo Sarney.
Para nós do PSTU trata-se de uma disputa entre dois campos políticos pelo controle do Estado, onde qualquer um que saia vencedor continuará a aplicar a mesma política que mantém a população maranhense na miséria e exploração.
Sarney nunca mais!
Durante 40 anos o Maranhão foi governado por membros da oligarquia Sarney. Por todo este tempo a população maranhense sofreu com a falta de políticas públicas de saúde, educação e saneamento básico.
No campo, a expansão dos latifúndios agravou as tensões sociais trazendo a fome para milhões de trabalhadores. Na cidade, os grandes empreendimentos trouxeram somente destruição ambiental e benefícios para alguns poucos, enquanto para a grande maioria restou o desemprego.
O resultado desta política para o Maranhão foi uma tragédia social expressa pelos altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo e desnutrição.
O PSTU diz Sarney nunca mais porque Roseana representa no Maranhão a aplicação da política neoliberal de desmonte do Estado empreendida por FHC e o PSDB através dos processos de privatização e liquidação de empresas como a COPEMA, EMATER, CEMAR, BEM etc.
A Família Sarney durante 40 anos se notabilizou pelos inúmeros escândalos de corrupção envolvendo seus membros e apadrinhados com empreiteiras e construtoras (Estrada Paulo Ramos - Arame, Caso Lunus etc)
Nem Roseana, nem Jackson!
A vitória de Jackson em 2006 é a resultante de um sentimento de mudança e indignação com os 40 anos da família Sarney que havia na população maranhense.
Apesar do discurso progressista e libertador, o governo Jackson adotou o mesmo caminho dos governos anteriores, atuando sempre contra os trabalhadores como no caso da política salarial dos professores e a favor dos lucros dos grandes latifundiários com o agronegócio.
O estouro de casos de corrupção envolvendo empresas que financiaram suas campanhas eleitorais (caso Gautama) e o uso de recursos públicos de programas do governo para compra de votos, além de colocar um sinal de igual em Roseana e Jackson, mostram a farsa que são as eleições burguesas.
Elas não passam de um jogo de cartas marcadas onde ganha quem tem mais dinheiro e que servem para manter a dominação dos ricos e poderosos.
Frente às duas alternativas burguesas, alguns tentarão nos convencer que Jackson é mais de esquerda e que todos devemos nos unir para evitar a volta dos Sarneys.
Na verdade este discurso serve para justificar a participação de várias organizações dos movimentos sociais num governo que promoveu diversos ataques a classe trabalhadora.
Por esta razão, é preciso que a CUT, o MST e os demais movimentos sociais, frente aos ataques promovidos pelo governo Jackson e os que virão com o aprofundamento da crise econômica mundial, defendam uma saída através da mobilização e das lutas por salário digno, emprego e terra.
Um chamado para construir uma alternativa classista!
A partir das experiências realizadas pelos trabalhadores com Sarney e Jackson é necessário construir uma alternativa classista conformada pelos setores mais lutadores do movimento sindical, estudantil e popular.
Uma alternativa que defenda um governo dos trabalhadores do campo e da cidade, sem patrões, com um programa anti-capitalista para o Maranhão reivindicando Reforma Agrária sob controle dos trabalhadores, reestatização das empresas estaduais privatizadas e um plano emergencial de obras públicas.
Se não construirmos este campo classista deixaremos os trabalhadores à mercê de duas alternativas burguesas que têm o mesmo projeto político.
Neste momento grave de crise em que nos encontramos, reafirmamos que somente a luta pela transformação da sociedade atual que se baseia na exploração e na humilhação da maioria para que uma minoria usufrua de quase toda riqueza, será capaz de retirar nosso Estado e a humanidade da barbárie social em que se encontra.
São Luís, 12 de dezembro de 2008.
Direção Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Os socialistas unificados criticam ainda a postura de alguns movimentos sociais, como o MST, um dos mais ativos na defesa da Frente de Libertação e do mandato de Jackson Lago.
“Frente às duas alternativas burguesas, alguns tentarão nos convencer que Jackson é mais de esquerda e que todos devemos nos unir para evitar a volta dos Sarneys.
Na verdade este discurso serve para justificar a participação de várias organizações dos movimentos sociais num governo que promoveu diversos ataques à classe trabalhadora”, afirma a nota.
LEIA ABAIXO O TEXTO COMPLETO
Nem Jackson, nem Sarney! Por um governo dos trabalhadores do campo e da cidade.
Atualmente, a população vive um clima de incerteza quanto ao futuro político do nosso Estado. Será julgado na próxima semana pela Justiça Eleitoral o pedido de cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT) feito pelo Grupo Sarney.
Para nós do PSTU trata-se de uma disputa entre dois campos políticos pelo controle do Estado, onde qualquer um que saia vencedor continuará a aplicar a mesma política que mantém a população maranhense na miséria e exploração.
Sarney nunca mais!
Durante 40 anos o Maranhão foi governado por membros da oligarquia Sarney. Por todo este tempo a população maranhense sofreu com a falta de políticas públicas de saúde, educação e saneamento básico.
No campo, a expansão dos latifúndios agravou as tensões sociais trazendo a fome para milhões de trabalhadores. Na cidade, os grandes empreendimentos trouxeram somente destruição ambiental e benefícios para alguns poucos, enquanto para a grande maioria restou o desemprego.
O resultado desta política para o Maranhão foi uma tragédia social expressa pelos altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo e desnutrição.
O PSTU diz Sarney nunca mais porque Roseana representa no Maranhão a aplicação da política neoliberal de desmonte do Estado empreendida por FHC e o PSDB através dos processos de privatização e liquidação de empresas como a COPEMA, EMATER, CEMAR, BEM etc.
A Família Sarney durante 40 anos se notabilizou pelos inúmeros escândalos de corrupção envolvendo seus membros e apadrinhados com empreiteiras e construtoras (Estrada Paulo Ramos - Arame, Caso Lunus etc)
Nem Roseana, nem Jackson!
A vitória de Jackson em 2006 é a resultante de um sentimento de mudança e indignação com os 40 anos da família Sarney que havia na população maranhense.
Apesar do discurso progressista e libertador, o governo Jackson adotou o mesmo caminho dos governos anteriores, atuando sempre contra os trabalhadores como no caso da política salarial dos professores e a favor dos lucros dos grandes latifundiários com o agronegócio.
O estouro de casos de corrupção envolvendo empresas que financiaram suas campanhas eleitorais (caso Gautama) e o uso de recursos públicos de programas do governo para compra de votos, além de colocar um sinal de igual em Roseana e Jackson, mostram a farsa que são as eleições burguesas.
Elas não passam de um jogo de cartas marcadas onde ganha quem tem mais dinheiro e que servem para manter a dominação dos ricos e poderosos.
Frente às duas alternativas burguesas, alguns tentarão nos convencer que Jackson é mais de esquerda e que todos devemos nos unir para evitar a volta dos Sarneys.
Na verdade este discurso serve para justificar a participação de várias organizações dos movimentos sociais num governo que promoveu diversos ataques a classe trabalhadora.
Por esta razão, é preciso que a CUT, o MST e os demais movimentos sociais, frente aos ataques promovidos pelo governo Jackson e os que virão com o aprofundamento da crise econômica mundial, defendam uma saída através da mobilização e das lutas por salário digno, emprego e terra.
Um chamado para construir uma alternativa classista!
A partir das experiências realizadas pelos trabalhadores com Sarney e Jackson é necessário construir uma alternativa classista conformada pelos setores mais lutadores do movimento sindical, estudantil e popular.
Uma alternativa que defenda um governo dos trabalhadores do campo e da cidade, sem patrões, com um programa anti-capitalista para o Maranhão reivindicando Reforma Agrária sob controle dos trabalhadores, reestatização das empresas estaduais privatizadas e um plano emergencial de obras públicas.
Se não construirmos este campo classista deixaremos os trabalhadores à mercê de duas alternativas burguesas que têm o mesmo projeto político.
Neste momento grave de crise em que nos encontramos, reafirmamos que somente a luta pela transformação da sociedade atual que se baseia na exploração e na humilhação da maioria para que uma minoria usufrua de quase toda riqueza, será capaz de retirar nosso Estado e a humanidade da barbárie social em que se encontra.
São Luís, 12 de dezembro de 2008.
Direção Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES NO MARANHÃO!
ResponderExcluirAproxima-se o julgamento pelo TSE do processo de pedido de cassação do Governador Jackson Lago. Mais uma vez na história do Maranhão, os conflitos políticos intra-oligárquicos ganham corpo nos tribunais superiores da justiça.
Nós do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) no Maranhão reafirmamos todos os documentos anteriores sobre a conjuntura estadual onde mostramos que a Frente de Libertação nada mais foi do que uma renovação do processo oligárquico de nosso estado, como aconteceu com as "Oposições Coligadas" de Sarney contra Vitorino.
Jackson Lago manteve e mantém as mesmas práticas corruptas, clientelistas e de poder do Grupo Sarney. Práticas fisiológicas, inclusive, para ganhar as eleições com os convênios e desvios de dinheiro público feitos pelo então governador e aliado de plantão José Reinaldo Tavares com prefeitos e demais políticos, a exemplo dos dois candidatos que disputaram o segundo turno da prefeitura de São Luís, João Castelo e Flávio Dino.
A principal vítima da política destes dois grupos oligárquicos, a população do Maranhão, continua sofrendo com a falta de investimentos nas áreas sociais e a proliferação da pobreza em nosso estado. Tanto Jackson quanto Sarney governaram e governam ao lado de poderosos, de donos do agronegócio, de donos de empreiteiras fraudulentas e contra os trabalhadores deste estado.
Um exemplo disso foi o brutal ataque desferido por Jackson Lago contra a educação pública e os educadores do Maranhão, da mesma maneira que fez Roseana Sarney e sua política neoliberal, de ataque aos trabalhadores da educação com a retirada de direitos e destruição do Estatuto do Magistério.
Hoje, comprovamos que a esperança de muitos em tirar a oligarquia Sarney do poder tornou-se uma grande frustração. Os métodos para chegar ao poder foram os mesmos adotados durante os 40 anos da velha oligarquia, utilizando a máquina do estado para contratações de empresa fantasmas, para realizar obras que nunca saíram do papel, prejudicando os interesses da maioria da sofrida população maranhense.
Acreditamos que somente a classe trabalhadora deste Estado vai acabar de vez com estas estruturas oligárquicas que comandam o Maranhão. A troca de poder por grupos que mantêm a cultura do favor e se aliam em períodos eleitorais por conveniências políticas e econômicas não vai tirar o Maranhão do atraso e da pobreza.
JACKSON e SARNEY NUNCA MAIS!
Diretório Estadual do PSOL-MA