Em nota lacônica (leia abaixo), o advogado Eduardo Antônio Lucho Ferrão disse que o indiciamento do empresário Fernando Sarney pela Polícia Federal (PF) “é mera formalização de uma investigação de fatos atribuídos a determinada pessoa.”
O empresário foi ouvido quarta-feira 15, na sede da PF em São Luís, e indiciado em vários delitos (veja postagem anterior).
Eduardo Ferrão interpreta que indiciamento não significa culpa nas acusações atribuídas ao seu cliente. “As acusações não procedem”, acrescentou o advogado.
VEJA A NOTA:
“Sobre o recente indiciamento do sr. Fernando Sarney, com ampla repercussão na imprensa, cumpre aduzir os seguintes esclarecimentos:
1. O indiciamento constitui ato decorrente de valoração - portanto subjetivo – da própria autoridade policial e sua consequência jurídica é a mera formalização de uma investigação de fatos atribuídos a determinada pessoa;
2. As investigações já realizadas operaram-se unilateralmente. Embora frequentemente divulgadas pela imprensa, o investigado somente a elas teve acesso por determinação judicial;
3. As acusações não procedem.
4. O investigado aguarda com confiança e serenidade a conclusão dos respectivos procedimentos.”
16 de julho de 2009.
Eduardo Antônio Lucho Ferrão
SÓ FALTA DAR NO “NEW YORK TIMES”
Com o indiciamento de Fernando, o cerco ao grupo Sarney vai fechando. Em Brasília, o PSDB não pretende dar trégua nos ataques ao presidente do Senado.
Nem mesmo no recesso parlamentar, quando as máquinas de lobistas vão manter a mídia nacional abastecida de informações.
A estratégia da oposição é associar os escândalos do Senado à CPI da Petrobras, personalizando as denúncias em José Sarney.
É óbvio que há um interesse dos tucanos em desmontar Sarney para minar a base peemedebista de apoio ao governo Lula. O PSDB quer desestabilizar o governo agora, como uma espécie de prévia da eleição de 2010.
A “Folha de São Paulo” e o “Estadão” já iniciaram a campanha. Falta colocar no circuito o “New York Times” e dar a devida repercussão internacional.
A queda de Sarney seria a primeira demonstração de força do esquema tucano contra a candidatura de Dilma Roussef (PT) à presidência da República.
Porém, em que pesem os interesses políticos, não dá para interpretar que todas as denúncias contra ele são uma conspiração demoníaca dos tucanos.
De atos secretos a fatos explícitos, o presidente do Senado está no poder desde a Ditadura Militar. E não fez isso carregando pedra nem rachando lenha.
Ao final, de uma coisa temos certeza. É só Sarney cair que acabam as denúncias no Senado. Como num passe de mágica, a mídia nacional muda logo de assunto.
E o Senado, esse antro de corrupção em vários governos, voltará à normalidade esquecido das manchetes dos jornais.
O empresário foi ouvido quarta-feira 15, na sede da PF em São Luís, e indiciado em vários delitos (veja postagem anterior).
Eduardo Ferrão interpreta que indiciamento não significa culpa nas acusações atribuídas ao seu cliente. “As acusações não procedem”, acrescentou o advogado.
VEJA A NOTA:
“Sobre o recente indiciamento do sr. Fernando Sarney, com ampla repercussão na imprensa, cumpre aduzir os seguintes esclarecimentos:
1. O indiciamento constitui ato decorrente de valoração - portanto subjetivo – da própria autoridade policial e sua consequência jurídica é a mera formalização de uma investigação de fatos atribuídos a determinada pessoa;
2. As investigações já realizadas operaram-se unilateralmente. Embora frequentemente divulgadas pela imprensa, o investigado somente a elas teve acesso por determinação judicial;
3. As acusações não procedem.
4. O investigado aguarda com confiança e serenidade a conclusão dos respectivos procedimentos.”
16 de julho de 2009.
Eduardo Antônio Lucho Ferrão
SÓ FALTA DAR NO “NEW YORK TIMES”
Com o indiciamento de Fernando, o cerco ao grupo Sarney vai fechando. Em Brasília, o PSDB não pretende dar trégua nos ataques ao presidente do Senado.
Nem mesmo no recesso parlamentar, quando as máquinas de lobistas vão manter a mídia nacional abastecida de informações.
A estratégia da oposição é associar os escândalos do Senado à CPI da Petrobras, personalizando as denúncias em José Sarney.
É óbvio que há um interesse dos tucanos em desmontar Sarney para minar a base peemedebista de apoio ao governo Lula. O PSDB quer desestabilizar o governo agora, como uma espécie de prévia da eleição de 2010.
A “Folha de São Paulo” e o “Estadão” já iniciaram a campanha. Falta colocar no circuito o “New York Times” e dar a devida repercussão internacional.
A queda de Sarney seria a primeira demonstração de força do esquema tucano contra a candidatura de Dilma Roussef (PT) à presidência da República.
Porém, em que pesem os interesses políticos, não dá para interpretar que todas as denúncias contra ele são uma conspiração demoníaca dos tucanos.
De atos secretos a fatos explícitos, o presidente do Senado está no poder desde a Ditadura Militar. E não fez isso carregando pedra nem rachando lenha.
Ao final, de uma coisa temos certeza. É só Sarney cair que acabam as denúncias no Senado. Como num passe de mágica, a mídia nacional muda logo de assunto.
E o Senado, esse antro de corrupção em vários governos, voltará à normalidade esquecido das manchetes dos jornais.
Rapaz Ed Wilson tu é só te esconder revela logo que tu é Sarney e Washigton!fica enrolando o povo. Se tu fosse contra Sarney taria apoiando Lobato a presidência do PT.
ResponderExcluirEsse Ed Wilson como sempre
e pior que não tem voto nem imperatriz.
Primeiro, sou contra a participação do PT no governo Roseana.
ResponderExcluirSegundo, defendo aliança do PT-MA sem o PMDB em 2010.
Não respondo pelas atitudes de Washington.
Terceiro, esse discurso maniqueísta de ser "contra Sarney" já está superado e nem merece comentários.
Fui candidato pela primeira vez em 2008. Tive 625 votos.
Nunca fui candidato em Imperatriz.
Ed