O megaempresário Sebastián Piñera venceu as eleições presidenciais do Chile, neste domingo, contra o candidato de centro-esquerda Eduardo Frei.
Numa eleição disputadíssima, o primeiro colocado obteve 51,61% dos votos; o segundo 48,38%. O resultado quebra um ciclo de 20 anos de poder da frente centro-esquerdista Concertação, liderada atualmente pela presidente Michele Bachelet.
Mesmo com 80% de aprovação popular, Bachelet não conseguiu transferir votos para seu candidato Eduardo Frei, que já havia governado o Chile de 1994 a 2000.
Currículo - Piñera é considerado o "Berlusconi" do Chile, em alusão ao primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, empresário do ramo de comunicações e outros negócios, uma espécie de Roberto Marinho à italiana.
O vencedor é também remanescente de uma das mais sanguinárias ditaduras latino-americanas, comandada pelo general Augusto Pinochet no Chile. Apesar do estilo moderno e negociante arrojado, Piñera é na verdade um playboy dos Andes.
Há quem compare a eleição no Chile com a disputa no Brasil em 2010. Os liberais do DEM e do PSDB acham que Lula é a Bachelet de calça e não vai conseguir eleger sua candidata Dilma Roussef à Presidência da República.
Vamos ver.
Numa eleição disputadíssima, o primeiro colocado obteve 51,61% dos votos; o segundo 48,38%. O resultado quebra um ciclo de 20 anos de poder da frente centro-esquerdista Concertação, liderada atualmente pela presidente Michele Bachelet.
Mesmo com 80% de aprovação popular, Bachelet não conseguiu transferir votos para seu candidato Eduardo Frei, que já havia governado o Chile de 1994 a 2000.
Currículo - Piñera é considerado o "Berlusconi" do Chile, em alusão ao primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, empresário do ramo de comunicações e outros negócios, uma espécie de Roberto Marinho à italiana.
O vencedor é também remanescente de uma das mais sanguinárias ditaduras latino-americanas, comandada pelo general Augusto Pinochet no Chile. Apesar do estilo moderno e negociante arrojado, Piñera é na verdade um playboy dos Andes.
Há quem compare a eleição no Chile com a disputa no Brasil em 2010. Os liberais do DEM e do PSDB acham que Lula é a Bachelet de calça e não vai conseguir eleger sua candidata Dilma Roussef à Presidência da República.
Vamos ver.
Grande retrocesso, Chile avançou muito com Michele Bachelet e só quem conhece o Chile de Pinochet é que pode imaginar o tamanho da perda.
ResponderExcluirEspero que aqui a coisa seja diferente.
Companheiro Ed, leio seu blog quase que diariamente. Retribua a gentileza e arquive o nosso nos teus...
abraço
Caro Ed.
ResponderExcluirAlém de lamentarmos essa situação, devemos também analisar as causas da derrota.
Uma delas talvez seja a que Walter Sorrentino aponta em seu blog: depois de vinte anos a esquerda não avançou nas reformas estruturais e se igualou ao centro-direita.
Isso não deixa de ser uma lição para todos nós, principalmente quando nos aproximamos do centro em busca de apoios e alianças.
Saudações.
Carlos,
ResponderExcluirVocê já está nos meus favoritos.
Grato pela atenção,
Ed Wilson
Cristiano,
ResponderExcluirEssa é a minha maior preocupação no pós-Lula.
Creio que saímos de uma aliança mais à direita com o PL, no primeiro mandato, e com o PR no segundo.
O PMDB não muda muita coisa em relação ao perfil ideológico dos dois citados, mas é um pequeno avanço.
Se Dilma se eleger precisamos avançar muito na concepção e na prática de um governo mais progressista.
Senão, vamos cansar o povo como fez a Concertação.
Ed Wilson
Vibrei com o retorno da direita no Chile. Talvez comecemos a acordar....
ResponderExcluirGrandes exemplos de populistas temos na América do Sul...sem falar que são verdadeiros despreparados para exercerem seus cargos. PARABÉNS AO POVO CHILENO.