Em disputa acirrada, com uma diferença de apenas dois votos (87 x 85), a tese de aliança com o PC do B venceu o Encontro de Tática Eleitoral do PT, neste sábado, no Sesc Olho d'Água.
A decisão petista alavanca a pré-candidatura do deputado comunista Flavio Dino ao Governo do Maranhão, contrariando a orientação do comando nacional petista e do presidente Lula, que preferiam uma aliança com Roseana Sarney (PMDB).
Venceram o encontro os grupos liderados pelo deputado federal Domingos Dutra. As tendências orientadas pelo deputado Washington Oliveira, defensoras da tese pró-Roseana/PMDB, saíram derrotadas.
O "consenso de Washington" foi quebrado por dissidências internas. Vários dos seus delegados não concordavam com a idéia de levar o PT a um enlace com o senador José Sarney (PMDB).
Rodrigo Comerciário, ex-vice de Flavio Dino na eleição de 2008 para a Prefeitura de São Luís, também não conseguiu controlar todos os seus 14 delegados.
Juntos na defesa do PMDB/Roseana, eles computavam 95 votos: 81 das tendências ligadas a Washington e 14 de Rodrigo. Ao conferir os crachás, tiveram apenas 85.
Desde sexta-feira à noite, convencionais de todas as regiões do estado, observadores e militantes de variadas tendências fizeram um produtivo e democrático debate sobre o posicionamento do partido nas eleições de 2010.
Da quebradeira de côco ao professor universitário, todo mundo fala por igual na chamada democracia petista.
No primeiro tempo da defesa de posições, 10 oradores de cada lado pronunciaram-se na tribuna. Posteriormente, três representantes de cada tese argumentaram no auditório lotado.
Com discursos mais consistentes e melhor elaborados, os defensores da candidatura de Flavio Dino ganharam o debate. Ao apurar os votos, a suposta vantagem de Oliveira e Comerciário caiu e revelou a derrota.
UNIDADE - Passado o encontro, a tarefa agora é esquecer a contagem de votos, apagar as palavras ganhador e perdedor, buscando a unidade do PT na campanha de Flavio Dino.
Esta foi uma das mensagens do pré-candidato do PC do B, ao agradecer a todos os convencionais petistas, quando discursou ao final do encontro.
Atitude madura agora é esquecer os atritos do Sesc e unir o PT na campanha, ganhar as ruas e vencer a eleição. Há um cenário favorável ao crescimento de Flavio Dino. E o PT não pode nem deve desperdiçar esta oportunidade em função de querelas e antipatias mútuas.
O conjunto da militância petista precisa fazer um gesto de grandeza em nome de uma campanha promissora no presente e no futuro.
PROGRAMA - Outra tarefa é construir um programa de governo consistente. A oposição não vai distinguir-se do grupo Sarney com chavões e palavras-de-ordem que não levam a lugar algum.
É preciso um projeto de governo com diretizes concretas para o desenvolvimento sustentável do Maranhão, em vez da modernização conservadora dos últimos quarenta e tantos anos, incluindo o governo de Jackson Lago (PDT).
Aprender com os erros da campanha de 2008 é outra observação importante, principalmente no horário eleitoral da televisão e do rádio.
Unidade, democratização do comando, programa de governo e uma boa campanha midiática podem levar Flavio Dino ao Palácio dos Leões. É só querer.
A decisão petista alavanca a pré-candidatura do deputado comunista Flavio Dino ao Governo do Maranhão, contrariando a orientação do comando nacional petista e do presidente Lula, que preferiam uma aliança com Roseana Sarney (PMDB).
Venceram o encontro os grupos liderados pelo deputado federal Domingos Dutra. As tendências orientadas pelo deputado Washington Oliveira, defensoras da tese pró-Roseana/PMDB, saíram derrotadas.
O "consenso de Washington" foi quebrado por dissidências internas. Vários dos seus delegados não concordavam com a idéia de levar o PT a um enlace com o senador José Sarney (PMDB).
Rodrigo Comerciário, ex-vice de Flavio Dino na eleição de 2008 para a Prefeitura de São Luís, também não conseguiu controlar todos os seus 14 delegados.
Juntos na defesa do PMDB/Roseana, eles computavam 95 votos: 81 das tendências ligadas a Washington e 14 de Rodrigo. Ao conferir os crachás, tiveram apenas 85.
Desde sexta-feira à noite, convencionais de todas as regiões do estado, observadores e militantes de variadas tendências fizeram um produtivo e democrático debate sobre o posicionamento do partido nas eleições de 2010.
Da quebradeira de côco ao professor universitário, todo mundo fala por igual na chamada democracia petista.
No primeiro tempo da defesa de posições, 10 oradores de cada lado pronunciaram-se na tribuna. Posteriormente, três representantes de cada tese argumentaram no auditório lotado.
Com discursos mais consistentes e melhor elaborados, os defensores da candidatura de Flavio Dino ganharam o debate. Ao apurar os votos, a suposta vantagem de Oliveira e Comerciário caiu e revelou a derrota.
UNIDADE - Passado o encontro, a tarefa agora é esquecer a contagem de votos, apagar as palavras ganhador e perdedor, buscando a unidade do PT na campanha de Flavio Dino.
Esta foi uma das mensagens do pré-candidato do PC do B, ao agradecer a todos os convencionais petistas, quando discursou ao final do encontro.
Atitude madura agora é esquecer os atritos do Sesc e unir o PT na campanha, ganhar as ruas e vencer a eleição. Há um cenário favorável ao crescimento de Flavio Dino. E o PT não pode nem deve desperdiçar esta oportunidade em função de querelas e antipatias mútuas.
O conjunto da militância petista precisa fazer um gesto de grandeza em nome de uma campanha promissora no presente e no futuro.
PROGRAMA - Outra tarefa é construir um programa de governo consistente. A oposição não vai distinguir-se do grupo Sarney com chavões e palavras-de-ordem que não levam a lugar algum.
É preciso um projeto de governo com diretizes concretas para o desenvolvimento sustentável do Maranhão, em vez da modernização conservadora dos últimos quarenta e tantos anos, incluindo o governo de Jackson Lago (PDT).
Aprender com os erros da campanha de 2008 é outra observação importante, principalmente no horário eleitoral da televisão e do rádio.
Unidade, democratização do comando, programa de governo e uma boa campanha midiática podem levar Flavio Dino ao Palácio dos Leões. É só querer.
Tu hás de convir que não faltou esforço dos agentes defensores da proposta maldita.Não foi uma questão de competência. Mas sim a reação de uma marcade vida, de uma história escrita com suor, lágrimas e sangue daqueles que acreditaram num mundo melhor. Não é possível esquecer as nossas origens das senzalas e corredores das fábricas. Prevaleceu a coerência de estarmos juntos, de ombrearmos àqueles que comungam dos nossos sonhos. Tudo começa agora, vamos à luta!
ResponderExcluirProf. João José Cardoso
A tese do declínio do homem público de Richard Sennet, da crise do ofício do político de Daniel Inerarity se fizeram verdade. A crise do ofício do político manifestada pela crise da representação política materializada pelos acontecimentos do Senado, das denúncias de desvio de dinheiro, evasão de divisas, crimes fiscais, depredação do Estado e sua população lançou por terra toda a expectativa de se fazer uma aliança forçada, comprada. A arrogância e a soberba não se fazem mais valer quando tudo está às claras.
ResponderExcluirUma nova cultura política está dando sinais de seus primeiros passos nessa longa transição que cansada de equívocos, reducionismos e atrasos, esse ato registra a impossibilidade de permanência de um ofício político manchado pelo tempo e pelas péssimas atitudes governamentais e éticas.
A felicidade se fez prevalecer perante as ameaças de uma "nova frente do terror", que não tem lugar no seio de nossa gente que procura a esperança como característica do nascimento de uma nova cultura política.
Viva o PCdoB.
Viva o PT.
Viva o povo do MARANHÃO!
Ricardo André
Membro do Partido Comunista do Brasil
Esqueceram de dar viva ao ZÉ REINALDO - CITADO NOS DISCURSOS DOS PETISTAS FAVORAVEIS AO MIMADO COMUNISTA BURGUES QUE NUNCA DISTRIBUIU UM BOMBOM PARA OS POBRES, COMO INTEGRANTE DAS FORÇAS POPULARES - será pk não vai ter o bilhão da eleiçao passada?
ResponderExcluirEsqueceram também de dar viva ao EGO DO MIMADO COMUNISTA BURGUES seguidor da ideologia totalitária e anacrônica do também burgues Karl Max – o preguiçoso crônico que deixou um legado de bobagens profundas – que devia ser esquecida no nosso século.
Acho que houve menos uma falta de interesse da parte que defendia. Não, interesse não, faltaram argumentos melhores. Tudo foi muito acirrado, dois votos só de diferença.
ResponderExcluirAcredito que algumas pessoas trocaram de voto em cima da hora, pois já vi em outros blogs comentários de que a defesa das teses foi boa.
ResponderExcluirÉ, o PT está com o Dino o que não implica dizer que o Dino é o novo governador. Tem gente cantando vitória antes da hora. O PT era só mais um apoio que pelo tamanho da divergência que há internamente, seria um pronblema em vez de solução. Bom, mas o resultado desse troca-troca a gente só vai saber mesmo em outubro.
ResponderExcluir