São Luís vai completar 400 anos em 2012. Para infelicidade geral dos ludovicenses e dos turistas, a data será um passamento, uma cerimônia fúnebre comandada pelo prefeito João Castelo (PSDB), seguida do enterro dos restos mortais da cidade nos buracos espalhados por todas as ruas e avenidas.
Para ajudá-lo na tarefa, Castelo vai convidar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Governo do Estado para entulhar os buracos com os escombros dos prédios históricos do centro da cidade.
O Iphan e a Defesa Civil, sempre tão zelosos quando alguém muda uma simples janela em um imóvel tombado, ou não paga as taxas de incêndio, estão fazendo vista grossa para vários prédios que estão desabando na área histórica de São Luís.
Os casos mais gritantes são uma construção próxima ao Bar da Faustina e um casarão onde funcionou o Liceu, na rua do Giz.
Neste imóvel, situado bem perto da Superintendência do Iphan, uma árvore cresceu em uma das sacadas coloniais (fotos). Em conversa com comerciantes da Praia Grande, a piada é que os arquitetos do Iphan e técnicos do órgão estão achando a árvore linda e pensam até mesmo em tombá-la.
O centro histórico de São Luís, notadamente a Praia Grande, está totalmente abandonado, cheio de ratos e baratas, lixo, buracos da Prefeitura, buracos da Caema, sem iluminação da Cemar e com forte odor de urina.
Outro problema é que não há qualquer serviço de assistência social para resolver a situação da mendicância. A decadência não está somente nos prédios abandonados e nos buracos municipais e estaduais. É visível na degradação dos pedintes espalhados nos quatro cantos da cidade velha.
Nas calçadas e escadarias da Praia Grande comenta-se que vários prédios abandonados são de instituições de peso ou de famílias poderosas de São Luís, à espera de um novo projeto de revitalização do centro histórico. A ordem é deixar cair, enquanto as verbas não chegam.
Para ajudá-lo na tarefa, Castelo vai convidar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Governo do Estado para entulhar os buracos com os escombros dos prédios históricos do centro da cidade.
O Iphan e a Defesa Civil, sempre tão zelosos quando alguém muda uma simples janela em um imóvel tombado, ou não paga as taxas de incêndio, estão fazendo vista grossa para vários prédios que estão desabando na área histórica de São Luís.
Os casos mais gritantes são uma construção próxima ao Bar da Faustina e um casarão onde funcionou o Liceu, na rua do Giz.
Neste imóvel, situado bem perto da Superintendência do Iphan, uma árvore cresceu em uma das sacadas coloniais (fotos). Em conversa com comerciantes da Praia Grande, a piada é que os arquitetos do Iphan e técnicos do órgão estão achando a árvore linda e pensam até mesmo em tombá-la.
O centro histórico de São Luís, notadamente a Praia Grande, está totalmente abandonado, cheio de ratos e baratas, lixo, buracos da Prefeitura, buracos da Caema, sem iluminação da Cemar e com forte odor de urina.
Outro problema é que não há qualquer serviço de assistência social para resolver a situação da mendicância. A decadência não está somente nos prédios abandonados e nos buracos municipais e estaduais. É visível na degradação dos pedintes espalhados nos quatro cantos da cidade velha.
Nas calçadas e escadarias da Praia Grande comenta-se que vários prédios abandonados são de instituições de peso ou de famílias poderosas de São Luís, à espera de um novo projeto de revitalização do centro histórico. A ordem é deixar cair, enquanto as verbas não chegam.
Fotos: Zebat
Prof Ed Wilson, parabens pelo Blog, eu já coloquei entre os meus favoritos. Continue asssim, constatando o "obvio ululante". Cacoete típico de quem possui visão arguta.
ResponderExcluirValeu Carlos Leen,
ResponderExcluirVou adicioná-lo nos meus favoritos também. Dia 19 estarei em Imperatriz, no I Encontro de Rádios Comunitárias do Sul do Maranhão.
Ed Wilson