O professor doutor Carlos Agostinho Almeida de Macedo Couto, do departamento de Comunicação da UFMA, lança nesta quinta-feira o livro "Estado, mídia e oligarquia: poder público e meios de comunicação como suporte de um projeto político para o Maranhão".
A obra integra o plano editorial do Centro de Ciências Sociais da UFMA, contemplando o lançamento de seis livros amanhã (23), às 18h30, no palácio Cristo Rei (praça Gonçalves Dias).
"Estado, mídia e oligarquia" é fruto da tese de doutorado de Carlos Agostinnho. Veja abaixo a resenha do livro, produzida pela estudante de Relações Públicas da UFMA Socorro Costa:
Estado, Mídia e Oligarquia é o livro do Prof. Dr. Carlos Agostinho Almeida de Macedo Couto, um estudo do poder na contemporaneidade, resultado de sua tese de doutorado em Políticas Públicas na Universidade Federal do Maranhão.
Um diálogo com Gramsci, Foucault, que usa para expressar a concepção nova que se estabelece sobre a “mecânica do poder”, e autores frankfurtianos, como Walter Benjamin, por meio dos quais realiza um estudo sobre as disputas de poder presentes no Maranhão.
A partir das relações de domínio que se constituem no Estado, Couto analisa a constituição das oligarquias, cujo exame dos partidos políticos e dos meios de comunicação, permitem compreendê-los como instrumentos mantenedores de uma hegemonia política de grupos dominantes.
Segundo o autor “atém-se àquilo que Gramsci conceitua como pequena política”. Como fundamento conceitual utiliza as teorias da comunicação para explicar que por sua ubiqüidade os meios de comunicação tornam-se vigilantes das normas e mantenedores do controle, bem como discute sobre o peso do capital econômico no jornalismo.
Parte do Maranhão para problematizar questões nacionais, como a dependência entre política, comunicação e partidos políticos, estabelecendo comparações entre a legislação e dados do Brasil e de outros países.
O livro, dividido em quatro partes, explora todas as concepções que o autor situa como elementos formadores da relação de direção e dominação dos meios de comunicação no Estado, como instrumentos de disputas ideológicas, ao mostrar a influência e a participação deles e dos partidos na constituição e formação de um cenário dominado por oligarquias.
A obra integra o plano editorial do Centro de Ciências Sociais da UFMA, contemplando o lançamento de seis livros amanhã (23), às 18h30, no palácio Cristo Rei (praça Gonçalves Dias).
"Estado, mídia e oligarquia" é fruto da tese de doutorado de Carlos Agostinnho. Veja abaixo a resenha do livro, produzida pela estudante de Relações Públicas da UFMA Socorro Costa:
Estado, Mídia e Oligarquia é o livro do Prof. Dr. Carlos Agostinho Almeida de Macedo Couto, um estudo do poder na contemporaneidade, resultado de sua tese de doutorado em Políticas Públicas na Universidade Federal do Maranhão.
Um diálogo com Gramsci, Foucault, que usa para expressar a concepção nova que se estabelece sobre a “mecânica do poder”, e autores frankfurtianos, como Walter Benjamin, por meio dos quais realiza um estudo sobre as disputas de poder presentes no Maranhão.
A partir das relações de domínio que se constituem no Estado, Couto analisa a constituição das oligarquias, cujo exame dos partidos políticos e dos meios de comunicação, permitem compreendê-los como instrumentos mantenedores de uma hegemonia política de grupos dominantes.
Segundo o autor “atém-se àquilo que Gramsci conceitua como pequena política”. Como fundamento conceitual utiliza as teorias da comunicação para explicar que por sua ubiqüidade os meios de comunicação tornam-se vigilantes das normas e mantenedores do controle, bem como discute sobre o peso do capital econômico no jornalismo.
Parte do Maranhão para problematizar questões nacionais, como a dependência entre política, comunicação e partidos políticos, estabelecendo comparações entre a legislação e dados do Brasil e de outros países.
O livro, dividido em quatro partes, explora todas as concepções que o autor situa como elementos formadores da relação de direção e dominação dos meios de comunicação no Estado, como instrumentos de disputas ideológicas, ao mostrar a influência e a participação deles e dos partidos na constituição e formação de um cenário dominado por oligarquias.
Ed,
ResponderExcluirter oportunidade de ler o livro de Guto neste cenário de disputa eleitoral em nosso estado, entre a grande mídia e as mídias livres, deve ser no minimo instigante para ampliar as estratégias de burlar as relações de domínio dos meios de comunicação, cuja análise ele aponta na pesquisa.
Imagine você, quanta liberdade de escrita tens neste espaço para denunciar e fazer o (e)leitor refletir sobre o processo histórico e contemporâneo do atual debate político.
Como uma (e)leitora que está no ainda pequeno percentual de votantes que tem acesso a internet, abandonei por alguns dias a TV (onde as relações de domínio nos impedem de perceber com mais clareza as tramas) e resolvi navegar nas análises eleitorais disponíveis nos blogues, twitters e com certeza tem sido fantástica a oportunidade do debate e da interação que nos é dada.
Ontem por exemplo, somente pelo twitter soube do movimento que ganhou as ruas #foraroseana. Em seguida vi as análises em blogues. Meu caro, nem minha prática educativa está sendo a mesma, estou transitando entre o docente real e virtual e vivendo com alunos reais e virtuais. Imagine pensar a escola nesta complexidade de linguagens? Desafiador.
O livro de Guto com certeza estará nos possibilitando uma análise interessante do uso da grande mídia para manutenção do poder, e você como um jornalista que há tempos faz uso das mídias livres já se antecipa as estratégias de burlar a dominação midiática que nos deixa nas trevas.
Nos vemos por lá.
beijo grande nos dois.
Lícia da Hora.
Licia,
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário profundo e inspirado. Também tenho analisado esses novos aparatos tecnológicos e como eles mudam a nossa forma de ver e interpretar o mundo. Na sala de aula, a força maior no bate-papo com os alunos está na tecnologia.
Os aparatos midiáticos funcionam como mediadores perfeitos. Se nós professores ficarmos aquem disso, estamos perdidos.
Vamos nos encontrar no lançamento e depois sair para conversar.
Abração,
Ed Wilson