sábado, 30 de outubro de 2010

PT E PSDB DISPUTAM O PARÁ

A governadora e candidata à reeleição Ana Julia Carepa (PT) enfrenta o tucano Simão Jatene no segundo turno da eleição para o governo do Pará.

Várias pesquisas indicam a vitória de Jatene. Ana Carepa sofre um forte desgaste, principalmente na capital Belém, onde o núcleo formador de opinião acusa a petista de inoperante.

O candidato a senador Jader Barbalho (PMDB), fiel da balança na eleição de governador, fechou-se em copas depois de ter a candidatura indeferida pela Lei da Ficha Limpa.

No Pará, a aliança nacional PT-PMDB foi rompida. O peemedebista José Priante, candidato de Barbalho ao governo, declarou apoio ao tucano Jatene no segundo turno.

Lula e Dilma foram ao Pará pedir votos para Ana Julia, mas todas as previsões indicam vitória tucana.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SURFANDO NO ABISMO SEM PRECISÃO DE PARAR

Paulo Melo Sousa *

Amor e dor. Além da rima, a verdade. Nua, crua e suculenta. Conviver com todos os erros que não podem ser evitados. Um naco de sabedoria sempre sobra no fundo escuro da cartola. Aprender com as impossibilidades dos que tropeçam ao nosso lado. Compreender o limite do humano, sem as muletas da misericórdia.

Caminho as ruas, carrego na alma a herança kármica e sanguínea do bárbaro Licantropo que me habita e uiva destrambelhado em noites enluaradas, sonhando com o amanhecer nos braços da escolhida. O amor ainda não trouxe a paz. No entanto, evita a partida final. Sem vela. Sem choro.

Nunca depender do entendimento do outro. Nem mesmo de quem nos ama. A perfeição é uma abstração matemática distante do universo da poesia.

Estou cansado de mergulhar sozinho nos abismos. A morte poderia ser um alívio. Nunca uma solução. Viver às vezes não passa de uma penitência. As palavras que sobrarem de mim talvez inoculem a peçonha da beleza na alma dos inocentes. Se o ofício da poesia for pecado, não pretendo ser curado dessa enfermidade. E não me interessa o julgamento moral e mesquinho da posteridade.

Sou apenas o que as palavras dizem. Ou não.

A noite é minha morada.

* Paulo Melo Sousa é poeta, jornalista e ambientalista.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

FLÁVIO DINO REITERA APOIO A DILMA E DENUNCIA FRAUDE NO MARANHÃO

O deputado federal Flávio Dino (PC do B) divulgou uma carta na qual reafirma o apoio a Dilma Roussef (PT) e denuncia fraude na eleição para o governo do Maranhão.

O texto foi lido ontem, durante a plenária popular e sindical de apoio a Dilma, realizada no Sindicato dos Bancários. Dino não compareceu à plenária. Está em Brasília participando de reuniões do PC do B.

Veja a carta:
Companheiras, companheiros,

Em primeiro lugar, renovo meus agradecimentos pelo apoio na jornada política que realizamos juntos, mantendo erguida, com muita honra, a bandeira do campo democrático e popular em nosso estado, combatendo o poder oligárquico.

Foi uma luta histórica; precisamos continuá-la, com espírito de unidade e de muita combatividade política. Não fomos ao segundo turno, lembremos sempre, por causa do abuso do poder político e econômico, bem como por um processo de fraudes que precisa ser devidamente apurado para que a verdade eleitoral seja conhecida. Os 0,08% (oito centésimos) que impediram o segundo turno foram produto dessas ilegalidades, fartamente documentadas.

Infelizmente não pude comparecer a essa importante reunião, por me encontrar fora do estado em atividades junto à Comissão Política Nacional (Executiva) do PC do B. Mas me manifesto por este comunicado para reiterar o apoio à candidatura presidencial de Dilma Roussef, como já fiz em dezenas de entrevistas, por nota pública de nosso partido, e durante toda a campanha.

O meu partido integra a coligação que desde 1989 aponta uma alternativa nova para o Brasil. Não nos confundimos com os oportunistas e adesistas de última hora. Não temos dúvida de que é necessário avançar com Dilma, ampliando as ações que promovam desenvolvimento econômico com justiça social e soberania.

Continua sendo tarefa nossa fazer no Maranhão o que está sendo feito pelo Brasil. Vamos eleger Dilma para a Nação continuar mudando, e ampliar a luta para derrotar o grupo Sarney. Só assim o Maranhão poderá superar os péssimos indicadores sociais e encontrar o seu caminho de desenvolvimento, com práticas políticas transparentes e honestas.

A oligarquia continua a todo instante disseminando mentiras para nos atingir, mas de nada adianta. Não nos intimidam, nem nos levarão pelos caminhos da rendição.

Com a mesma determinação e coragem com que conquistamos um grande resultado eleitoral, estaremos sempre lutando por um MARANHÃO DE TODOS NÓS.

Saudações à militância do PC do B, do PSB, do verdadeiro PT e dos demais partidos anti-oligárquicos. Saudações também aos movimentos sociais que lutam pelos direitos do nosso povo.

Flávio Dino

Deputado Federal (PC do B), candidato a governador do Maranhão

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

COMANDO PETISTA ALERTA PARA RISCO DE FACTÓIDE CONTRA DILMA

A coordenação da campanha de Dilma Roussef (PT) manifesta preocupação com a passeata programada pelo PSDB para o dia 29, quando os tucanos pretendem fazer um grande ato pró-José Serra.

Os petistas temem a armação de um factóide que introduza pessoas vestidas com camisas vermelhas e símbolos do PT, contratadas pelo próprio PSDB, para tumultuar e agredir militantes tucanos durante a passeata de Serra.

A armação de atos violentos seria utilizada posteriormente nos telejornais da Globo, durante os dois dias que antecedem a eleição, para provocar uma comoção em torno de Serra e ódio aos petistas.

Facassado o episódio da bolinha de papel nas edições do Jornal Nacional, os petistas desconfiam que na reta final da campanha o PSDB é capaz de tudo para provocar uma virada na eleição.

Apesar de as pesquisas garantirem na média uma diferença de 12% entre Dilma e Serra, o comando dilmista orienta a militância a não baixar a guarda e permanecer firme na campanha.

A vitória de Dilma está quase garantida, mas em política tudo pode acontecer.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PLENÁRIA PRÓ-DILMA, SEM SARNEY

Militantes dos partidos de esquerda, dos movimentos sociais, pastorais e organizações do campo democrático-pupular realizam nesta quarta-feira (27), às 18h, no Sindicato dos Bancários, uma plenária de mobilização da campanha de Dilma Roussef (PT).

A "plenária pró-Dilma, sem Sarney" incorpora as atividades do Dia Nacional de Mobilização na reta final da eleição presidencial, convocado pela direção nacional do PT.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ATÉ TU, VALDINAR!


A imagem do fotógrafo Pinheiro, de Imperatriz, foi divulgada em primeira mão no blogue do jornalista Marcos Franco.

Nela, o deputado estadual não-reeleito Valdinar Barros (PT) cumprimenta o senador Edison Lobão (PMDB) durante uma cerimônia recente da campanha de Dilma Roussef (PT), em Imperatriz.

Valdinar é oriundo das lutas de trabalhadores rurais contra o latifúndio. Marchou toda a vida contrapondo-se ao coronelismo.

Faz pouco tempo declarou no plenário da Assembléia Legislativa que "era Jackson Lago (PDT) até debaixo d'água", exaltando sua militância na base do governo pedetista cassado por Sarney.

Agora Valdinar confraterniza com Lobão, em nome de Lula e Dilma, acabando de enterrar o PT do Maranhão.

domingo, 24 de outubro de 2010

AS TREVAS, NÃO!

Robison Pereira *

No primeiro turno, votei em Plínio e Saulo, ambos do PSOL/MA, para presidente e governador, respectivamente. Como milhares de brasileiros, iria, desacreditadamente, apenas votar no segundo turno, em razão do governo petista, dentre outras questões, corroborar com a reestruturação das oligarquias regionais – a exemplo dos Sarney no Maranhão.

No entanto, ao final do turno primeiro, os debates de TV e o jogo sórdido no subterrâneo da política (uso do anonimato da internet como estratégia para, de forma desonesta, postar calúnias visando desacreditar a candidata adversária), demonstraram uma despolitização da política, que só interessa aos que primam pela mentira e desfaçatez, caso da campanha suja que presenciamos por parte de certo candidato à Presidência.

A exemplo de milhares de professores universitários, intelectuais de várias matizes e artistas de renome, dentre outros, não vamos concordar com a transformação do Brasil em uma versão imensa e retrógrada de um Portugal do século XVIII. Ali, Dona Maria I, “a louca”, soberana de um reino carola e, por este motivo, envolto no obscurantismo do seguimento às doutrinas nada iluministas da Igreja Católica, mantinha submisso o povo, seus nobres e reis.

Por escrúpulos religiosos, a ciência, a medicina e a intelectualidade encontravam-se atrasadas ou praticamente inexistentes se levarmos em consideração que se vivia no século das luzes e da revolução científica.

Dom José, herdeiro do trono e irmão mais velho de quem viria a ser o príncipe regente do futuro Império do Brasil e Algarves, D. João, havia morrido de varíola porque sua mãe, D. Maria I, tinha proibido os médicos de lhe aplicar vacina. O motivo? Religioso: a rainha achava que a decisão entre a vida e a morte estava nas mãos de Deus e que não cabia à ciência interferir nesse processo.

Agora nós, no Brasil da descoberta do petróleo no pré-sal, da Petrobrás e do etanol, em pleno século XXI, permitiremos que ainda morram a quantas mulheres em clínicas clandestinas de abortos porque setores conservadores da Igreja Católica, e pastores das igrejas protestantes, alguns deles mercadores da fé, aliados do príncipe da “calhordice”, manipulam eleitoralmente a fé dos mais desavisados, num processo inconstitucional e amoral?

Desvirtuam o princípio básico de que somos um Estado laico para tentar vencer uma eleição a qualquer custo, inclusive fazendo renascer instituições da época da ditadura militar como a TFP. Os temas centrais da política brasileira ficaram à margem. O aniquilamento do Estado protagonizado pelo PSDB-DEM em oito anos, e a apropriação indevida do que sobrou pelos petistas e aliados, ganharam plano secundário.

Investimento em educação, ciência e tecnologia, política internacional, reforma política, reforma agrária – essa última sequer é citada – não são debatidos com a devida seriedade. A rigor, o candidato do DEM sequer tem um programa de governo. Tem apenas discurso performático – mera simulação.

O que esteve no centro do debate – a legalização do aborto. É tema de política pública, e não valor moral e religioso, o que interpela o Estado. Hoje, mulheres da classe econômica de dona Mônica Serra, em caso de transtorno ou mesmo opção, podem recorrer às clínicas muito bem aparelhadas e caras para resolver o seu “problema”, ou o de suas filhas.

Mas, e as mulheres das classes subalternas, sem estrutura psicológica, financeira e, às vezes, familiar, irão recorrer a quem? Um Estado laico tem responsabilidade com a saúde do seu povo, sobretudo dos menos favorecidos, e não pode sucumbir à hipocrisia reinante.

Mesmo entendendo que não há, ou haverá, uma ruptura profunda na estrutura societal brasileira (conservadora e autoritária), no dia 31 próximo, eu fico com o sorriso de jovens pobres da periferia que agora podem pensar em cursar uma universidade pública; com os jovens e adultos que hoje podem concorrer em concursos e novos empregos, coisa rara há cinco anos; fico com as políticas sociais que, para uns, são tímidas, para outros, significativas, mas, indubitavelmente, são mudanças sociais.

Voltar à época na qual professores universitários faziam greve e tinham os seus salários sustados, na qual as privatizações rapinavam o patrimônio nacional, na qual o aposentado era caluniado como “vagabundo” e na qual havia guerra no campo, nunca mais. Serra é sinônimo de profundo atraso.

Por isso, estou junto à turma do Mano Brown, Chico Buarque, Chico César, Osmar Prado, Margareth Meneses, Marieta Severo e tantos, milhares, milhões de anônimos que têm autonomia e coragem para criticar o atual governo, mas que, com a mesma autonomia e coragem, dizem “não” às trevas, dizem não porque não querem retroceder, porque sabem bem o querem.

Dilma Presidenta!

* Robison Pereira é sociólogo e mestre em Ciências Sociais, professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

sábado, 23 de outubro de 2010

VERDES DIVIDIDOS

Oficialmente, o Partido Verde (PV) declarou neutralidade no segundo turno da eleição presidencial. O anúncio da indecisão foi feito pela ex-candidata a presidente Marina Silva.

Depois disso, os verdes fizeram como aquele velho ditado maranhense: "em tempo de murici, cada um cuida de si."

Marina recolheu-se. O ex-candidato a governador do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, declarou apoio a José Serra (PSDB).

E uma boa parte dos diretórios estaduais do PV está com Dilma Roussef (PT). Do jeito que vão, os verdes amadurecem antes do tempo.

Feito banana no carbureto.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

RAPOSO FRITADO NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Está subindo a temperatura do óleo onde será tostado o secretário estadual de Educação, Anselmo Raposo, indicado para a pasta no pacote de entrega do PT ao esquema Sarney.

Na manhã de hoje, durante o programa Ponto Final, na rádio Mirante AM, Raposo foi duramente criticado pelas trapalhadas no projeto Formação Continuada em Rede, evento destinado a capacitar professores do ensino médio da rede estadual.

O foco das críticas é o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Social do Maranhão (Iadesma), entidade contratada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para prestar serviços durante a capacitação.

A Formação Continuada sobre descontinuidades e desorganização generalizada, segundo denúncias dos professores, causando problemas com hospedagem dos docentes, fornecimento de alimentação e repasses para o transporte dos participantes.

Sem cumprir o acordado com a Seduc, o instituto virou vidraça dos professores.


ANTECEDENTES

Nos blogues do Sistema Mirante, de propriedade da família Sarney, Raposo vem sendo denunciado há meses por supostos esquemas para beneficiar ONGs e institutos ligados ao próprio secretário na prestação de serviços à Seduc.


A detonação dentro da mídia governista dá sinais de que Raposo será substituído quando Roseana Sarney (PMDB) for empossada e iniciar o mandato em 2011.


Como é de amplo conhecimento, Anselmo virou secretário no processo de decisão do PT sobre a formação de chapa na eleição de 2010.

De volta ao governo após a cassação de Jackson Lago (PDT), Roseana ofereceu três secretarias ao PT. A mais cobiçada, Educação, serviu de abrigo para militantes e dirigentes petistas operarem a coligação do partido na chapa de Roseana.

Nem assim deu certo. A proposta de aliança com o PMDB foi derrotada. No Encontro de Tática Eleitoral, realizado em março, os delegados petistas preferiram o casamento com o PC do B, na chapa liderada por Flávio Dino.


Em conluio com a direção nacional do PT, mais o aval do presidente Lula, os aderentes ao esquema Sarney no Maranhão forjaram uma intervenção obrigando a aliança petista-peemedebista.


Feito o serviço, o PT ligado a Sarney alegrava-se com a Secretaria de Educação, mas logo veio o bombardeio no Sistema Mirante.

Recentemente, no blogue de Marco d’Eça, Anselmo Raposo foi desautorizado a utilizar o nome da governadora Roseana Sarney em lobby para a eleição do reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Outrora blogueiro, Raposo era crítico feroz da oligarquia Sarney. Aderiu ao esquema e agora é fritado no caldeirão onde é feito seu próprio pirão.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

EM CARTA, HELOISA HELENA JUSTIFICA AFASTAMENTO DA PRESIDÊNCIA DO PSOL

Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa, pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito, "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!").

Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana.

Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!

Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN, me afastando das atribuições da Presidência.

Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no II Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e Poder Popular (MTL), em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora.

Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado, mas absolutamente claro!

Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio a candidatura de Dilma!), tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposição das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro!

Avante Camaradas!

Heloísa Helena

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

IBOPE: DILMA TEM 12 PONTOS À FRENTE DE SERRA

Se a eleição fosse hoje, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta quarta-feira, 20.

A petista tem 51% das intenções de voto contra 40% de José Serra (PSDB). Votos brancos e nulos somam 5% e 4% não sabem ou não responderam.

Considerando-se apenas os votos válidos (excluídos nulos, brancos e eleitores indecisos), Dilma teria 56% contra 44% do tucano. São 12 pontos da petista à frente do tucano.

A petista quase dobrou a diferença em relação ao tucano registrada na pesquisa anterior, realizada entre os dias 11 e 13 de outubro.

Naquele levantamento, Dilma tinha 49% das intenções de voto (53% dos votos válidos) contra 43% de Serra (47% dos votos válidos).

No primeiro turno, a candidata do PT teve 46,9% dos votos válidos, contra 32,6% do adversário.

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 20 de outubro e está registrada no TSE sob o protocolo 36476/2010.

Foram realizadas 3010 entrevistas em 201 municípios de todo o País. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

(Agência Estado)

FESTIVAL DE POESIA

Estão abertas até o dia 5 de novembro as inscrições para o 23º Festival Maranhense de Poesia.

Os interessados poderão entregar os trabalhos pessoalmente ou enviá-los pelos Correios para o Departamento de Assuntos Culturais/PROEX/UFMA, no Palacete Gentil Braga (rua Grande, 782, Centro). CEP 65020-250, São Luís – MA.

O festival ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro, na Praça Maria Aragão, integrando a programação da 4ª Feira do Livro de São Luís.

RÁDIO UNIVERSIDADE: 24 ANOS DE BOA MÚSICA


Nesta quinta-feira, às 17 horas, vamos cortar o bolo do aniversário da rádio Universidade FM. À equipe da emissora e aos ouvintes, os nossos parabéns pela agradável companhia sonora.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VOX POPULI: DILMA CRESCE E AMPLIA PARA 14 PONTOS A VANTAGEM SOBRE SERRA

Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira (19) mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais.

Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.

Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.

A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.

O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.

Recortes

Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.

Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.

A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista.

No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista.

Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.

Embora seja mulher, Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.

No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.

Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.

Fonte: Portal iG

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ARRASTÃO DO 13

A governadora Roseana Sarney (PMDB) liderou ontem uma carreata pró-Dilma (PT) em São Luís, após ter abandonado a presidenciável petista desde o dia 3 de outubro.

Enquanto isso, o senador José Sarney (PMDB) afasta-se da campanha esperando o resultado. Se der Serra (PSDB), ele embarca no novo governo e esquece Lula (PT).

O deputado Sarney Filho (PV) deve seguir Marina Silva e ficar neutro. A família espera o vencedor para ir junto. Não importa se for Dilma ou Serra.

ROBERTO ROCHA, EXTORSÃO E PROPINA

Está na Veja desta semana e deve ir para o Jornal Nacional o factóide anunciado só agora pelo deputado Roberto Rocha (PSDB).

Segundo o tucano, em 2007 ele foi à Casa Civil da Presidência da República tentar solucionar um negócio de família, envolvendo a TV Cidade, retransmissora da Record no Maranhão.

A família Rocha tem litígio com os Vieira da Silva sobre o controle da TV Cidade. Rocha foi à Casa Civil para agilizar a burocracia e teria sido vítima de extorsão pelo advogado Vladimir Muskatirovic, o “Vlad”.

De acordo com o relato de Rocha à Veja, Vlad pediu R$ 100 mil de propina. O deputado adiantou R$ 20 mil, intermediados pela sua assessoria, mas se diz enganado pelo advogado, que não resolveu a pendência da TV Cidade.

Desde 2003 o problema vem se arrastando, mas só agora, na reta final do segundo turno, Roberto Rocha sentiu-se incomodado com a tentativa de extorsão e arrependido de ter adiantado R$ 20 mil.

MARINA LIBERA ELEITORES

A ex-candidata a presidenta Marina Silva, do PV, anunciou ontem a neutralidade do partido no segundo turno da eleição presidencial. Os votos verdes ficam livres para Dilma Roussef (PT) ou José Serra (PSDB).

Marina mira o futuro e prefere não se comprometer com nenhuma das duas candidaturas. Ela não quer aderir ao continuísmo do PT, nem manchar para sempre sua biografia declarando apoio ao tucanato da privataria internacional.

domingo, 17 de outubro de 2010

PSOL: VOTO EM SERRA, JAMAIS

O PSOL prega voto nulo ou voto crítico em Dilma Roussef (PT). Só não vale votar em José Serra (PSDB). Essa é a resolução do partido, posta em um extenso e contundente docucmento de análise de conjuntura. Veja:

POSIÇÃO DO PSOL SOBRE O SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES 2010

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.

Nos sentimos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil.

LEIA O TEXTO COMPLETO NO BLOGUE DE CARLOS LEEN:
http://carlosleen.blogspot.com

sábado, 16 de outubro de 2010

O DEBATE FORA DO LUGAR

Alberto Dines

Atenção aborteiros, abortistas, antiabortistas, dilmistas e serristas: retirem o assunto dos palanques. Vocês estão brincando com fogo – literalmente. Os editais dos Autos da Fé já estão afixados nos templos e nas quermesses, as fogueiras estão preparadas.

Guerras santas começam por ninharias (a questão do aborto jamais foi premente) e acabam em banhos de sangue.Este debate ensandecido e despropositado sobre a descriminalização da interrupção da gravidez está empurrando o país para um modelo de república clerocrata, antirrepublicana, semidemocrática.

E a mídia tem grande responsabilidade neste arranca-rabo infantilóide. Nossa imprensa é, por tradição, sacristã: os grandes jornais sempre correram atrás das batinas e disputaram arcebispos e cardeais para lustrar suas páginas. Jamais chamaram um pastor luterano ou um intelectual agnóstico.

Mãos limpas

Quando se tratou de lembrar os 200 anos de fundação da imprensa brasileira, a presença de Hipólito da Costa como patrono do jornalismo foi determinante para que as comemorações fossem suspensas: além de maçom, denunciou ao mundo as barbaridades da Inquisição portuguesa.

Quando em 2008 o presidente Lula foi ao Vaticano acompanhado por seus entes queridos para assinar uma Concordata com o papa Bento 16, a grande imprensa – toda ela, sem exceção – manteve o assunto sob rigoroso sigilo, na clandestinidade. A pedido do governo.

Uma imprensa altiva, libertária, não se importou em autocensurar-se ostensivamente. Em nome da fé, vale tudo. Começava naquele exato momento o ensaio geral para a atual caça às bruxas que fatalmente nos conduzirá ao total desrespeito e esquecimento pelos direitos humanos.

Convém lembrar que o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, apresentado pelo governo com toda a pompa e circunstância no final de 2009, foi abortado – a palavra é esta, não existe outra – para acalmar as lideranças católicas e evangélicas (ineditamente irmanadas) que orquestravam a oposição ruralista e da mídia.

Os chefes militares adoraram, lavaram as mãos. Os civis também sabem fazer suas guerrinhas sujas.

O retorno

A igreja católica rasgou naquele momento uma corajosa história escrita ao longo de três décadas contra a tortura e o desaparecimento dos presos políticos, só para evitar que a nação brasileira começasse a encarar a possibilidade de debater a questão dos símbolos religiosos em prédios públicos, do casamento gay e... do aborto.

O infalível retorno dos bumerangues traz de volta a questão do aborto – vociferada, enraivecida, envilecida, brutalmente simplificada. E condenada a ser erradicada da nossa agenda política pela radicalização eleitoral que a mídia açula e assopra.

Fonte: Observatório da Imprensa

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

AOS MARANHENSES QUE PENSAM VOTAR EM SERRA....

...PENSANDO QUE SERRA É ANTI-SARNEY...

VEJA O QUE DIZ O BLOGUE DO CARDOSO:

Sarney e Roseana flertam com José Serra

José Serra visitou o senador José Sarney em hospital na capital paulistana. Dois cardeais do PSDB trocaram telefonemas nesta semana com a governadora Roseana Sarney.

Lula apenas ligou ao presidente do Congresso Nacional para lhe desejar saúde. Dilma fez o mesmo. Mas sempre com o maior cuidado para que o fato não chegasse aos ouvidos da imprensa.

Para mostrar que pretende continuar com a candidata do PT, a governadora liberou o cunhado Ricardo Murad para fazer a campanha de Dilma Rousseff na capital.

Murad já acionou seus aliados, carros de som e reabriu seus três comitês para uma operação tímida em favor da candidata, que começa neste sábado. Nada mais.
O deputado federal reeleito, Sarney Filho, que tem o controle do PV maranhense, nada diz. Prefere ficar ausente.

Os dois senadores eleitos, João Alberto e Edison Lobão, curtem férias. A bancada federal eleita pela coligação da governadora sumiu.


Dilma e Lula assiste a tudo calados. Mas não podem reclamam tanto. Roseana ficou proibida de participar da campanha nacional da sua candidata. E nem Lula virá ao Maranhão neste ano. Eles se entendem.

http://www.luiscardoso.com.br/politica/sarney-e-roseana-flertam-com-jose-serra/

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

BRECHÓ NA PRAIA GRANDE

No próximo sábado, 16, tem brechó No Olho da Rua. O encontro será realizado na praça Valdelino Cécio (Praia Grande), às 17h.

Para embalar a tarde brechoniana, Paulo do Vale vai por na agulha as preciosidades musicais ao som dos discos de vinil.

Na programação, tem ainda exibições de vídeos e filmes. Quem estiver no pique se prepare para uma aulinha de Tai-Chi ou Dança Afro (a confirmar).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SARNEY JÁ PENSA EM SERRA PRESIDENTE

Sarney, diante do espelho, pergunta:

“E a gora José, se o Serra ganhar, o que devo fazer?”

Sua imagem e semelhança responde:

“Deve aderir ao governo tucano e usufruir das benesses do poder, como fez na Ditadura Militar, na Nova República e na era Lula.”

Com as pesquisas de intenção de voto demonstrando um clima de virada tucana sobre Dilma, o senador José Sarney (PMDB) já deve estar tramando a sobrevivência num eventual governo José Serra (PSDB).

Rapidamente o presidente do Senado esquece Lula e fará parte da nova base do governo, como tem sido a vida inteira.

Quem vota em Serra pensando que ele é o anti-Sarney no Maranhão pode estar redondamente enganado. Sarney tem três senadores e quase uma bancada inteira de deputados federais. Equivale a meio partido político.

Eleito, Serra vai dispensar os senadores e deputados controlados por Sarney?

Paira um silêncio perturbador no segundo turno aqui no Maranhão. Roseana recolheu os carros de som, as bandeiras, as brigadas...Nem parece aquela amiga do Lula, tão festejado na campanha para o governo.

Não se vê propaganda de Dilma em nenhuma rua de São Luis.

O amor dos Sarney por Lula, que era doce, acabou.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

VITÓRIA DE ROSEANA SARNEY NO PRIMEIRO TURNO! O QUE FAZER?

João de Deus Castro *

Muita calma nesta hora.

Não deixemos o desgosto falar mais alto ou que obscureça nossa visão. Até porque o resultado político destas eleições no Maranhão não é exatamente uma catástrofe. E no Brasil muito menos, como quer fazer crer a imprensa empresarial.

Primeiramente, tenho um misto de dor (pela derrota eleitoral) e ânimo (pela vitória política). Algo como o que aconteceu em 1989, com a derrota eleitoral de Lula no segundo turno, mas a clara vitória política do PT, que pela primeira vez na história do Brasil conseguiu fazer a burguesia tremer, acumulando forças para o período subsequente.

Se “tudo que nasce traz consigo o germe da própria destruição”, o resultado da vitória eleitoral de Roseana demonstra com precisão que o germe se espalha. Uma vitória com uma diferença de 0,08% assinala claramente uma polarização política e social no estado.

E, o que é melhor, uma polarização que substitui a liderança antiga (Jackson) por uma liderança renovada (Flávio Dino) no campo da oposição, de esquerda e de visão certamente mais ampla e mais consequente em relação aos rumos do Brasil.

O peso de Lula/Dilma foi fundamental para a vitória eleitoral da oligarquia. Esconder isso em nada contribuiria para clarificar a situação. Pois se Lula não conseguiu fazer Roseana crescer, no mínimo conseguiu segurar sua queda, que se dava de modo inexorável, mas a conta-gotas, evitando chegar a menos de 50%, o que levaria ao segundo turno.

O certo é que a ausência de qualquer fatia de poder do lado de lá teria levado ao segundo turno. Quer dizer, qualquer um do lado de lá pode se sentir garantidor da vitória eleitoral de Roseana Sarney.

Basta fazermos um pequeno exercício hipotético e imaginarmos um candidato como Monteiro – da ala sarnopetista que apoiou Roseana, com quase 43 mil votos, sendo o segundo mais votado do PT ­– em qualquer outro lugar do tabuleiro, e teríamos um segundo turno.

Se formos mais longe e imaginarmos a retirada de tudo que foi dado a Sarney – basicamente o apoio de Lula, da ala petista local liderada por Washington e do tempo de TV do PT dado ao PMDB – e a candidatura Roseana Sarney teria virado pó.

Tudo isso demonstra cabalmente, de um lado, o acerto da candidatura Flávio Dino e a vitória da dignidade de quem teve a coragem de levá-la até o fim. A estes meus mais sinceros parabéns. De outro lado, o erro (este, sim, catastrófico) dos que, no PT, conseguiram dar sobrevida à última oligarquia do Brasil.

A casa-grande agradece. Pois conseguiram com isso manter em risco aquilo com que sempre se preocuparam (no discurso), a governabilidade no Congresso, o pretexto maior a que se apegaram pra ir com a oligarquia. Sim, porque qualquer governabilidade afiançada por Sarney estará sempre sob ameaça, refém da iniquidade que este coronel representa.

Tire-se tudo que resolveram doar a Sarney e teríamos um governo no Maranhão comprometido de verdade com o projeto de mudanças representado por Lula e Dilma, e ainda alguns oligarcas a menos no Congresso, substituídos por deputados talvez mais comprometidos com a dita governabilidade. No mínimo teríamos mais um Monteiro na Câmara Federal.

Aos que seguiram esse rumo lhes cairia bem o riso cínico dos que sabem o que fazem (a maioria, creio) ou o remorso dos que honesta ou ingenuamente acreditaram nessa tática torta (se é que esses existem).

Felizmente, o resultado Brasil afora é animador. Se olharmos mais amplamente veremos um cerco se fechando em torno de Sarney. O velho oligarca saiu-se mal no primeiro turno do Amapá, de onde é senador.

Camilo Capiberibe (PSB-PT) – a maior ameaça ao velho oligarca – alçou voo e chegou ao segundo turno com 28,68% dos votos, contra 28,93% do primeiro colocado, Lucas (PTB). Seu candidato, Pedro Paulo, ficou pra trás depois de ter sido preso por corrupção pela operação da PF, juntamente com seu bando.

O PMDB (aah, o PMDB!), em quem tudo apostaram, pasmem, foi o único partido da coligação de Dilma que não ampliou sua base na Câmara dos Deputados. Ao contrário, amargou queda de 10 parlamentares (de 89, em 2006, para 79). E também no Senado não terá tanto poder quanto antes.

Ampliamos a base do governo nas duas casas legislativas e, principalmente, ampliamos a base do campo democrático-popular (PT, PSB, PCdoB e PDT). Aqui um registro sobre o movimento do PDT no MA: sua coligação eleger 4 deputados federais, sendo 3 tucanos e 1 do PTC, é uma lástima, mostrando mais uma vez o acerto da candidatura Flávio Dino.

Some-se a isto o fato de termos recuperado o RS, crescido ainda mais na BA, ainda estarmos no segundo turno no DF e PA e nos livrado de coronéis sanguinolentos como Tasso Jereissati, Heráclito Fortes, Artur Virgílio, Mão Santa, José Agripino Maia, Marco Maciel, César Maia... Temos aí um avanço considerável para dar continuidade às mudanças.

Enfim, diminuiu a margem de manobra de Sarney e quejandos. Por isso não podemos hesitar um minuto neste segundo turno. Nosso horizonte não é Lula nem o lulismo, não é Dilma nem dilmismo, mas a CLASSE TRABALHADORA.

É esta que vem finalmente colhendo gradativamente mais dos frutos do desenvolvimento econômico. É esta quem vem obtendo alguma ascensão social e material. É isso que representa votar em Dilma agora.

É não permitir o retrocesso político, democrático, histórico e simbólico daqueles que para o povo só reservam a opressão, a violência e a humilhação. Daqueles que preferem o Brasil prostrado ante o império norte-americano em vez da altivez e do reconhecimento internacional a que chegamos.

É hora de virarmos de vez a página do neoliberalismo no Brasil e no mundo, dizendo não ao retorno das privatizações, do arrocho salarial, do desemprego, da fome, do Estado Mínimo (e apropriado pelos ricos), dos serviços públicos sucateados e do funcionalismo público ameaçado, que é o que ocorre onde quer que o PSDB governe.

Sarney, que costuma estar sempre do lado do vencedor, não é eterno. Seu fim não tarda, a não ser que vença Serra. Ou alguém duvida disto?

* João de Deus Castro
Maranhense, petista, servidor do MPF/SP

ADONILSON: 226 MIL VOTOS

Professor de História e advogado, Adonilson Lima obteve 226.059 votos para senador. Fez uma campanha modesta e com reduzido tempo de televisão.

Adonilson militou no PT, assessorou o vereador de São Luís Joan Botelho, e depois mudou-se para Imperatriz, onde mora há 10 anos.

A votação ao Senado pode animar Adonilson para a eleição de 2012 em Imperatriz.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

UMA BOA LEITURA SOBRE AS NOVAS LIDERANÇAS POLÍTICAS DO MARANHÃO

por Ricarte Almeida Santos

De todas as acusações que pesaram sobre o então candidato Flávio Dino nessas últimas eleições, passada a disputa pela prefeitura de São Luís, duas parece que vão continuar batendo à sua porta pelo menos até outubro de 2010. A primeira, de ser um autêntico representante do grupo Sarney; e a outra, de ser um sujeito arrogante.

Cabe, no entanto, a bem da verdade, para verificar a legitimidade e autenticidade ou não de tais afirmativas, saber quem fala e de onde fala. Qual o dono – ou os donos – desse discurso; e o lugar de onde falam; ou, pelo menos, melhor discutir histórico e politicamente os incômodos adjetivos que lhe foram e são emprestados compulsoriamente.

LEIA O TEXTO COMPLETO NO LINK: http://ricochoro.blogspot.com/search?q=roberto+rocha

domingo, 10 de outubro de 2010

TUCANO CASTELO TAMBÉM AJUDOU ROSEANA

No texto anterior analisamos a participação de Roberto Rocha (PSDB) no esquema de favorecimento da candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do Maranhão.

Mas Rocha não agiu sozinho. O tucano João Castelo, prefeito de São Luís, também operou para a filha de Sarney ganhar a eleição na capital.

Dos 21 vereadores, Castelo liberou pelo menos 15 para tocar a campanha de Roseana, especialmente nos grotões da ilha, onde os votos são mais vulneráveis aos assédios.

Sob a liderança do presidente da Câmara, Isaías Pereirinha, o pelotão de vereadores armou o velho esquema com os presidentes das associações e uniões de moradores dos bairros da periferia.

Conhecedor do caminho, nesse mesmo reduto Castelo foi buscar a vitória contra Flávio Dino (PC do B) na disputa pela Prefeitura de São Luís, em 2008.

O apoio dos tucanos Roberto Rocha e João Castelo a Roseana Sarney baseia-se numa equação simples: o alinhamento de todas as forças conservadoras do Maranhão para evitar a ascensão de uma terceira força política vinculada ao campo democrático-popular, sob a liderança de Flávio Dino (PC do B).

A direita assumida – Sarney – faz aliança com a direita enrustida – os tucanos – para manter a hegemonia no Maranhão.

Com Jackson, Castelo e o prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira já em fase final da carreira política, quem se habilita a disputar o espólio de Sarney pela direita?

- Roberto Rocha.

TRAIÇÃO

A participação de Castelo no esquema de Roseana retoma uma lenda dos escaninhos políticos do Maranhão: o vírus da traição.

O traído da vez foi Jackson Lago (PDT). Quando governador, Lago entregou todos os postos estratégicos à gestão dos tucanos. Além disso, empenhou-se nas eleições municipais de 2008 para assegurar as vitórias de João Castelo em São Luís e Sebastião Madeira em Imperatriz.

Jackson, ex-aliado de Roseana Sarney em 2000, dos bons tempos da coligação champanhota, operou em 2008 para Castelo derrotar Flávio Dino.

O que fez Castelo em 2010? Apareceu na televisão já no final da campanha, pedindo votos para o amigo-amiga Jackson Lago, mas desde o início da eleição despachava com os vereadores para encher as urnas de Roseana em São Luís.

Resultado: Jackson sai da vida pública humilhado na cidade onde foi prefeito por três vezes. E traído pelo último prefeito que ajudou a eleger: João Castelo.

sábado, 9 de outubro de 2010

O JOGO DUPLO DE ROBERTO ROCHA

Grande parte dos jornalistas e políticos no Maranhão acertou em cheio sobre a postura de Roberto Rocha (PSDB) na eleição 2010: ele fez o jogo da oligarquia Sarney na disputa do Senado.

Os primeiros lances das peripécias de Rocha saíram no blogue de Roberto Kenard, dando conta de conversas subterrâneas entre o tucano e o empresário Fernando Sarney, manda-chuva do Sistema Mirante de Comunicação.

O senador José Sarney (PMDB) tinha um desejo visceral nesta eleição: deixar o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) sem mandato. Para isso, seria necessário dividir os votos da oposição no Senado.

Atento à estratégia de Sarney, José Reinaldo pregou a candidatura única das oposições ao Senado, considerando que uma vaga estava praticamente assegurada a Edison Lobão (PMDB), mas a segunda poderia ser tomada de João Alberto (PMDB).

Porém, os planos do ex-governador, outrora herói dos anti-sarneístas, foram transformados em pesadelo pela ação de Roberto Rocha.

Combinado o jogo com o amigo Fernando Sarney, Rocha entrou na disputa ao Senado e trouxe ainda o tucano recém-convertido Edison Vidigal. Assim, a oposição dividida entregou as duas vagas para Edison Lobão e João Alberto.

Fazia tempo que Roberto Rocha dava sinais de parceria com a oligarquia Sarney. Dono da rádio Capital AM, o tucano retirou da grade de programação da emissora o programa “Questão de Ordem”, apresentado pelo advogado Cesar Belo.

“Questão de Ordem” era uma versão radiofônica do Jornal Pequeno. Das 8h às 10h da noite, Cesar Belo atirava a torto e a direito na família Sarney. Foi advertido, censurado e tirado do ar.

Após o corte do programa, coincidentemente, Roberto Rocha passou a ser bem tratado ou pelo menos não hostilizado no Sistema Mirante do amigo Fernando.

Assim, o tucano pavimentava o caminho de volta ao seio da oligarquia, onde nasceu e foi criado, herdando a trajetória política do pai, o ex-governador Luiz Rocha, do PDS, posto no Palácio dos Leões sob a ordem de José Sarney.

Rocha-filho só fez oposição pra valer à oligarquia quando o PSDB mandava e desmandava no Brasil, durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso (FHC), de 1994 a 2002.

Sem a ancoragem do PSDB nacional, a oposição tucana à oligarquia no Maranhão murchou. No início da campanha de 2010, com as pesquisas apontando a vitória de Dilma Roussef (PT) no primeiro turno, Roberto Rocha foi para a sombra do sarneísmo.

O plano “A” de Rocha era derrotar José Reinaldo, prestando um favor a Sarney, ao facilitar a eleição de João Alberto e Lobão ao Senado. Fragilizando a candidatura de José Reinaldo, Rocha também diminuía as chances de Flávio Dino (PC do B) virar o jogo contra Roseana Sarney (PMDB).

Tudo isso foi pensado no contexto da anunciada vitória de Dilma no primeiro turno. Mas o cenário nacional mudou. Marina cresceu e empurrou José Serra (PSDB) ao segundo turno.

O cenário modificou, instaurando um clima de virada tucana contra Dilma. E o que fez Roberto Rocha? Convocou uma entrevista coletiva para anunciar seu plano “B”: ele é o estandarte do anti-Sarney no Maranhão, personificado na candidatura de José Serra.

Aproveitou também para atacar Flávio Dino (PC do B), revelando tudo, para o bom entendedor. Se Dilma ganhar no dia 31, Roberto Rocha volta ao abrigo de Sarney, integrando o esquema de reorganização ampla da direita no Maranhão.

Se Serra ganhar, ele volta à guerra contra Sarney.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O PAGADOR DE PROMESSAS NO CINE FILOSÓFICO

O Cine Filosófico apresenta hoje (sexta), às 18h30min, "O pagador de promessas". A exibição é na sala de multimidia do IFMA, no campus Monte Castelo. Após o filme, rola um bate papo sob a mediação do professor de Filosofia Jorge Leão, organizador do projeto.

Com direção e roteiro de Anselmo Duarte, "O pagador de promessas" foi vencedor da Palma de Ouro como melhor longa metragem no Festival de Cannes em 1962.

Veja a sinopse: Zé do Burro e sua mulher Rosa, vivem em uma pequena propriedade e 42 km de Salvador (Bahia). Um dia, o burro de estimação do Zé, o Nicolau, foi atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara, para salvar o seu animal.

Com o reestabelecimento de Nicolau, por quem Zé nutre um apreço como a um amigo íntimo, Zé do Burro, como ficou conhecido em seu vilarejo, põe-se a cumprir a promessa, doa metade de seu sítio para depois começar sua caminhada rumo à igreja de Santa Bárbara, em Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira.

Mas a via crucis de Zé ainda se torna mais angustiante ao ver sua mulher se engraçar com o cafetão "Bonitão" e ao encontrar resistência ferrenha do padre Olavo, vigário da igreja, que nega-lhe a entrada, pela razão de Zé ter feito sua promessa em um terreiro de candomblé.

CAETANO VELOSO NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL

'TORCI PARA QUE HOUVESSE 2º TURNO”, DIZ CANTOR EM ENTREVISTA AO G1

Henrique Porto
Do G1 RJ

Apenas 24 horas depois do fim do primeiro turno da eleição que define deputados, senadores e governadores brasileiros, além do sucessor de Lula na Presidência da República, o cantor e compositor baiano Caetano Veloso se disse satisfeito com o resultado provisório colhido nas urnas no último domingo (3).

"Gostei muito. Torci para que houvesse segundo turno para presidente, para que Marina (Silva, candidata do PV) crescesse e para que aquele jeito 'nós somos a opinião pública', da frase de Lula, não prevalecesse. Isso não é bom. Com isso, o Brasil demonstrou que tem um mínimo da saúde social de que precisa para superar os grandes problemas que tem", declarou o músico em entrevista exclusiva ao G1.

Caetano, que nesta sexta-feira (8) grava novo DVD ao vivo no Rio, afirmou que ainda não sabe em quem votará no próximo dia 31. Entretanto, crê que o retorno às urnas foi uma resposta positiva da população ao que chamou de "lulismo primário".

"O segundo turno é uma lição para Lula e para os lulistas mais primários, que supõem que estamos em 1948. Não estamos. Estamos em 2010. E o Brasil lembrou a todos disso. Não há Getúlio, Perón ou Hugo Chávez", afirmou.

O G1 publica a íntegra da entrevista, gravada em vídeo na casa do cantor, no Leblon, Zona Sul no Rio, na próxima sexta. Na conversa, Caetano também relembra as origens da música "Cajuína" e dá uma canja ao violão para a câmera da reportagem.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A VOTAÇÃO DO PT NO MARANHÃO

DEPUTADOS FEDERAIS

DUTRA 81.101 (ELEITO)

MONTEIRO 42.929

TEREZINHA FERNANDES 24.501

RODRIGO COMERCIÁRIO 23.231

UERLY QUEIROZ 8.104

NEY JEFERSON 8.046

CHOCOLATE 2.351

FRANCISCO ARAUJO 1.229

TOTAL DEPUTADOS FEDERAIS 191.492

DEPUTADOS ESTADUAIS

FRANCISCA PRIMO 30.192 (ELEITA)

ZÉ CARLOS 27.232 (ELEITO)

BIRA 23.054 (ELEITO)

VALDINAR BARROS 20.159

MAURO JORGE 17.535

EDMILSON CARNEIRO 12.185

FRANSUILA 11.198

AMÉRICO DE SOUSA 7.712

ZE INACIO 7.387

GENILSON ALVES 6.684

ANTONIO ERISMAR 5.440

KLEBER GOMES 4.203

JOAB 2.205

TOM DO PT 1.839

CIDINHO 1.594

JR LOCUTOR 1.284

ALMIR BRUNO 1.050

NILSON ERICEIRA 814


JOEL PRATA 717

LINDOMAR DA ALVORADA 616

MARCELO BARROS 604

NORMANDO 590

JOSÉLIA 472

RIBAMAR FONSECA 458

GERSON JUNIOR 395

ERI CASTRO 376

MARCIO JARDIM 218

TIÃO MOITA 115

VANDISON 74

COQUEIRO 27

REINALDO COMPANHEIRO 13

IRENE SILVA 3

TOTAL DEPUTADOS ESTADUAIS 186.445

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PV: O NOVO XODÓ NACIONAL

A candidatura de Marina Silva (PV) desequilibrou o maniqueísmo entre o PT e o PSDB no primeiro turno da eleição presidencial de 2010.

Ela ocupou um espaço anteriormente majoritário do PT, a sigla de sonhos, agora voltada para o jogo real da política de resultados.

Marina detém o patrimônio do discurso sustentável nas políticas de desenvolvimento. A onda verde já começa a cair na graça dos universitários. No moivmento estudantil, por exemplo, perdem força o PT e o PC do B. Crescem os radicais PSTU e o PSOL.

Os verdes começam a perceber a porta entrada para a juventude órfã de utopias. Nesse território pode ser arada a terra para plantar o PV pós-2010.

Com um discurso fácil de assimilar, a plataforma ambiental tende a ser a locomotiva no futuro, já dando o primeiro passo no dia 3 de outubro.

É preciso respeitar os méritos de Marina, sem deixar de perceber as entrelinhas da disputa eleitoral.

Percebendo o teto de José Serra (PSDB), o esquema da Rede Globo-Folha de São Paulo-Veja-Estadão e seus satélites começou a impulsionar Marina, visando seu crescimento para provocar o segundo turno.

Basta rever os enquadramentos globais nas matérias sobre o dia-a-dia dos candidatos à Presidência da Reública.

Marina colheu bons frutos na campanha. Pode crescer se apoiar Dilma Roussef (PT), colocando-se ela, Marina, como opção para polarizar em 2014.

Se o PV apoiar José Serra (PSDB), põe tudo a perder. Uma aliança verde-tucana é a volta ao passado. O PV quer ser o futuro.

Creio que vá com Dilma no segundo turno.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ROSEANA SÓ TEM A METADE DO MARANHÃO

O resultado eleitoral no Maranhão aponta claramente um divisor de águas no sentimento da população.

Roseana Sarney (PMDB) ganhou no primeiro turno com 50,08%. A outra metade do eleitorado recusa o grupo dominante. Esse é o recado das urnas e ficará latente até a próxima disputa daqui a quatro anos.

A votação de Flávio Dino (PC do B, 29,49%) e Jackson Lago (PDT, 19,54%) significa a ruptura com qualquer candidatura do continuísmo.

Esse é o recado das urnas. Flávio Dino fez o bom combate. Sai da campanha como o melhor candidato, mais preparado e com perspectivas de futuro.

Enfrentamos um monstro de muitos tentáculos, enraizados no Palácio dos Leões, nos grotões do Maranhão, na periferia de São Luís e no Planalto Central.

Com toda a força da máquina administrativa, de Lula e da direção nacional do PT, Roseana Sarney elegeu-se apertado.

Com três partidos apenas (PC do B, PSB e PPS), Flávio Dino fez a melhor campanha possível. Caminhando sol a pino, cara a cara com o eleitor, apresentando propostas concretas para melhorar o Maranhão.

Lamentamos a derrota, mas saímos da campanha de cabeça erguida. Esse é o recado das urnas. Metade do Maranhão não quer Sarney. A queda é questão de tempo.

domingo, 3 de outubro de 2010

PACTO PELA JUVENTUDE RECOMENDA CANDIDATOS

O Pacto pela Juventude é uma lista de compromissos apresentada por várias organizações e assumida pelos candidatos vinculados à luta por trabalho decente, educação de qualidade, acessibilidade, políticas de saúde específicas, pelo combate ao preconceito e discriminação etc.

A plataforma foi construída por 67 entidades da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). Candidatos de todos os estados do Brasil e de 17 partidos políticos aderiram ao documento.

No Maranhão, assinaram o Pacto da Juventude os candidatos ao Governo Flávio Dino (PC do B) e ao Senado José Reinaldo Tavares (PSB). Estranhamente, o nome da candidata Roseana Sarney (PMDB) aparece na lista.

Para deputado federal o Pacto da Juventude recomenda apenas o candidato a deputado federal Francisco Araújo, professor doutor da UEMA. Francisco foi o primeiro e único candidato proporcional do Maranhão a assinar a proposta.

Clique no blogue (
http://pactopelajuventude.wordpress.com) e acesse mais informações.

Clique neste link (
http://pactopelajuventude.files.wordpress.com/2010/07/pacto-recomenda-20102.pdf) para ver a lista. Os nomes do Maranhão podem ser localizados na página 16.

PT: JOAB PROMETE SURPRESA

Todas as análises do meio político apontam a eleição de dois deputados estaduais do PT no Maranhão. Os mais otimistas admitem até três petistas na Assembléia Legislativa.

Para ocupar essas vagas são cotados (em ordem alfabética e não necessariamente de votos): Bira do Pindaré, Francisca Primo, Mauro Jorge, Valdinar Barros e Zé Carlos.

Joab Jeremias contatou o blogue ontem, por duas vezes, falando alto e repetidamente: “vou surpreender.”

- Surpreender como?, indaguei.

- Vou me eleger. Estou eleito!

Jeremias já encomendou a cerveja. A comemoração vai ser no bairro de Fátima.

sábado, 2 de outubro de 2010

O RISCO DE VOTAR EM MARINA SILVA

Muita gente está magoada com Lula e Dilma, por causa das posturas do presidente e da presidenciável na eleição do Maranhão.

É intolerável vê-los na televisão pedindo votos para Roseana Sarney, João Alberto e Edison Lobão, os novos companheiros-amigos-fiéis-leais de Lula.

Diante do massacre televisivo Lula-Sarney no Maranhão, temos visto e ouvido muitas declarações de voto em Marina Silva (PV).

O voto verde seria uma espécie de vingança dos tradicionais eleitores de Lula e do PT à traição do presidente na eleição maranhense.

Esse abraço em Marina é justificado pelo perfil progressista da candidata. É como se Marina fosse o Lula de saia. Não esse Lula de agora, mas o de 2002, nem tão radical e nem tão entregue ao pragmatismo.

O perfil do eleitorado progressista não mudou. Ele busca votar em candidatos com histórias de superação da pobreza e alcance do sucesso.

Lula e Marina, esses dois brasileiros de sobrenome Silva, traduzem parte da vontade do brasileiro de ser representado.

Ocorre que o voto em Marina pode colocar tudo a perder. As pesquisas no geral indicam Dilma Roussef (PT) em primeiro lugar e José Serra (PSDB) em segundo.

Dificilmente Marina supera Serra. Quase impossível isso acontecer. Assim, votar em Marina é dar a chance do segundo turno a Serra.

Aí, tudo pode acontecer. Inclusive Dilma perder. E nem precisa explicar os resultados de uma vitória tucana.

Cabe ainda uma pequena reflexão. Marina, apesar da aparência angelical, não é candidata a santa. No partido dela – o PV – tem todo tipo de bicho político.

Gente como Sarney Filho, ex-ministro do Meio Ambiente, é companheiro forte no partido de Marina.

O que esperar de uma política de desenvolvimento sustentável do PV onde pontifica Sarney Filho no estrelato?

Nesse jogo, é melhor engolir as mágoas e amanhã cravar no 13. Dilma no primeiro turno. Vamos varrer logo amanhã esse entulho tucano daqui.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ANOTE O IBOPE PARA CONFERIR DEPOIS

O instituto de pesquisa desacreditado no Maranhão, pelos sucessivos erros cometidos nas eleições anteriores, aponta novamente a vitória de Roseana Sarney (PMDB) no primeiro turno.

Anotemos os números para conferir após a abertura das urnas no dia 3:

Roseana Sarney: 47%

Flávio Dino: 23%

Jackson Lago: 18%

Marcos Silva (PSTU): 1%

Saulo Arcangeli (PSOL): 1%

Brancos e nulos: 4%