A semana vai chegando ao fim foi marcada pela greve dos motoristas de ônibus e pela guerra do IPTU. Duas situações diretamente ligadas ao solo urbano, à mobilidade, ao direito à cidade, à vida dos pedestres, ciclistas e motoristas.
Os ônibus caindo aos pedaços, circulando pelas ruas e avenidas esburacadas, com motoristas estressados no trânsito caótico, pararam de vez. E o dinheiro arrecadado pelo IPTU, que em tese serviria para melhorar a cidade, está praticamente inviabilizado na forma programada pela Prefeitura.
A GREVE E A GUERRA
Os rodoviários paralisaram toda a frota desde segunda-feira, contrariando a determinação do TRT, que obrigava a categoria a manter 80% em circulação. Decisão absurda porque inviabilizaria a greve.
O Sindicato dos Rodoviários desobedeceu a orientação do tribunal e manteve toda a frota parada.
Há também uma forte suspeita de que por trás da greve haja um acordo entre o sindicato e os empresários, que estão de olho na próxima licitação da linhas de transporte.
Sempre que há paralisação dos rodoviários fica a suspeita de um acordo prévio com os empresários para aumentar o preço das passagens e em contra-partida oferecer reajuste aos cobradores e motoristas.
Agora, os indícios levam à licitação das novas linhas. É uma mina de ouro ter ônibus coletivo em São Luís. A empresa coloca qualquer sucata para circular, presta um péssimo serviço à população e fatura alto.
Além da crise no transporte coletivo a cidade vive a guerra do IPTU. O deputado Roberto Costa (PMDB), cria do senador João Alberto (PMDB), é o porta-voz dos contrários às novas regras do imposto.
O última batalha foi vencida pelo parlamentar, com a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) suspendendo a cobrança do IPTU. Em decorrência da liminar do TJ, a audiência pública prevista para hoje na Assembléia Legislativa foi inviabilizada, em meio à troca de acusações entre o deputado Roberto Costa e a secretária municipal de planejamento Maria do Amparo.
E assim segue a cidade. Os rodoviários mantêm a greve e a Prefeitura não tem interesse em mediar, porque a licitação das novas linhas mexe com grandes interesses financeiros. Um dos operadores no negócio das linhas é o poderoso SET (Sindicato das Empresas de Transporte).
A Câmara dos Vereadores é inespressiva. Salvo um ou dois parlamentares, nada de interessante é debatido ou encaminhado no legislativo municipal. O Prefeito João Castelo (PSDB) é um administrador sórdido e perverso. Não dá a mínima para a situação da cidade.
A única obra de Castelo foi eleger a filha Gardeninha (PSDB) deputada estadual. Tucanagem dupla e nada mais. Mesmo assim, ele é um candidato forte em 2012. Castelo representa o voto malufista ludovicense. Tem muita gente ainda que lhe é fiel.
Por enquanto ele vai traindo até seus discípulos, que, como ratos, esperam o navio ir a pique para pular fora.
A administração CAOSTELO só gera crises :
ResponderExcluirCrise das carnaúbas ;
Crise do Hospital ;
Crise da demissão da secretária vice-prefeita;
Crise dos buracos ;
Crise do asfalto sonrisal ;
Crise da Coliseu ;
Crise da traição a quem o elegeu;
Crise do desprezo aos aoiadores do PSDB;
Crise do desprezo aos apoiadores de outros partidos ;
Crise do atraso no pagamento do 13º ;
Crise da falta de material no socorrão ;
Crise da falta de medicamento no socorrão;
Crise da falta de alimento no socorrão ;
Crise do sistema de transporte/revolta nos terminais;
Crise dos engarrafamentos/tráfego caótico ;
Crise da qualidade da merenda escolar ;
Crise da falta de vagas na rede municipal de ensino;
Crise do combate á dengue ;
Crise da sinalização obras/acidente mercado central;
Crise dos semáforos causando acidentes ;
Crise da sinalização horizontal ( faixas pista e pedest )
Crise falta de diálogo com a Cãmara Municipal;
Crise falta portal da transparência ;
Crise falta pagamento da Cemar e Caema ;
Crise iluminação pública / Cidade escura ;
Crise IPTU fraudulento e confiscatório ;
Crise institucional Legislativos estadual e municipal
Ninguém aguenta mais !
É só CRISE E CAOS …É CAOSTELO !