quinta-feira, 19 de julho de 2012

PARTIDOS SEGUEM DIVIDIDOS NA ELEIÇÃO MAJORITÁRIA DE SÃO LUÍS

Pelo menos três partidos tradicionais marcham explicitamente rachados na eleição para a Prefeitura de São Luís. O PSB está oficialmente na coligação de Edivaldo Holanda Junior (PTC), que tem como vice o socialista Roberto Rocha, até outro dia um tucano convicto.

Mas um dos generais do PSB, José Reinaldo Tavares, ocupa cargo estratégico na gestão do prefeito João Castelo (PSDB). Assim, o PSB é metade trabalhista-cristão e a outra banda tucana. Tavares é uma espécie de primeiro-ministro de Castelo e tem força na eleição.

O advogado José Antonio Almeida também milita no castelismo, tendo lutado com unhas e dentes para levar o PSB a uma coligação com o PSDB.

O racha mais acentuado está no PDT. Os secretários municipais Julio França (Agricultura) e Clodomir Paz (Trânsito e Transportes) mantiveram o alinhamento ao prefeito João Castelo.

A outra banda do PDT, controlada por Weverton Rocha, ficou com Edivaldo Holanda Junior.

Todo o processo de alinhamento dos partidos às respectivas candidaturas majoritárias foi feito após intensas batalhas internas e judiciais. Tanto no PDT quanto no PSB as decisões foram tomadas por intervenções nacionais, atropelando as instâncias partidárias locais.

No PT o candidato a prefeito Washington Oliveira (WO), nome oficial da oligarquia Sarney, só tem apoio da metade do partido. O outro lado – a Resistência Petista – não alinhada ao sarneísmo, está sem candidato majoritário.

Até os candidatos a vereador do PT temem aparecer na propaganda eleitoral ao lado de WO, porque sabem que perdem votos, devido ao desgaste do candidato de Sarney na capital.

Em meio aos partidos divididos, até agora leva vantagem Edivaldo Holanda Junior, que tem duas metades: uma do PSB e a outra do PDT.

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