quarta-feira, 25 de julho de 2012

VIA EXPRESSA: POLÍCIA MILITAR AGRIDE MORADORES DO VINHAIS VELHO

Barbaridade da polícia de Roseana Sarney!
POLICIA AVANÇA DE FORMA VIOLENTA SOBRE MORADORES DE VINHAIS VELHO
Policiais agrediram com balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta moradores da comunidade. Mulheres, idosos e crianças, estavam presentes em meio ao protesto pacífico que já acontece há 17 dias.

Cerca de 100 policiais militares fortemente armados, incluindo membros do Batalhão de Choque, sob o comando do Cel. Jefferson Telles, avançaram hoje à tarde com violência sobre populares da comunidade de Vinhais Velho. Usando bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha, os militares protagonizaram cenas de terror contra os moradores que se encontram acampados num protesto pacífico há mais de 17 dias, próximo a Igreja da Comunidade. 
A ação resultou em pessoas feridas por balas de borracha, incluindo pessoas idosas, além dos efeitos nocivos do gás e do spray de pimenta lançados contra os populares . O Deputado Federal Domingos Dutra teve o carro apreendido e guinchado na ação, sem ser informado do destino que foi dado ao veículo, além de ter sido imobilizado fisicamente pelo efetivo. “Uma senhora de 69 anos foi derrubada pelos policiais. 
Eles não quiseram nem saber se tinha mulher, criança, idoso. Partiram prá cima marchando em bloco, armados e lançando as bombas e o spray. Eu nunca tinha passado por um situação dessa. Aqui não tem bandidos, não tem ninguém armado, só pessoas que estão lutando pelas suas casas, pelo seu sossego”, informou d. Elza Tavares, de 59 anos, moradora antiga da comunidade de Vinhais Velho que acrescenta que “naquela comunidade ela criou seus filhos e está criando seus netos, e que lá nunca houve cenas de violência como essa”. 
Ela, que foi informada da investida dos policiais no momento em que estava num consultório médico, protestava juntamente com outras mulheres da comunidade de forma corajosa de frente com os autores da ação. Outra vítima foi a professora do Departamento de História da UFMA, Antonia Mota, que teve o quadril atingido por uma bala de borracha e exibia, para a imprensa e outras lideranças presentes, as marcas da violência. 

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