O vídeo vem sendo explorado pelo prefeito João Castelo
(PSDB), tentando associar o conceito de violência à campanha de Edivaldo
Junior.
“Esse vídeo é somente mais uma manipulação de informação,
como tantas feitas nessa campanha, para tentar ganhar a eleição a qualquer
custo”, diz a nota da coligação Muda São Luís.
O vídeo foi tema do
editorial de hoje da coluna Estado Maior, principal agenda política do jornal O
Estado do Maranhão, controlado pela família Sarney.
Veja a nota na íntegra.
NOTA DA COLIGAÇÃO MUDA SÃO LUÍS
EDIVALDO PREFEITO
Temos feito uma campanha limpa, em respeito às famílias de
São Luís. Infelizmente, desde o começo do 2º turno o candidato
Edivaldo Holanda Junior tem sido alvo de ataques mentirosos e ilegais na TV e
no rádio, além de panfletos com ofensas que circulam nos bairros. São 11 dias
seguidos de agressões contra Edivaldo e seus familiares.
Agora, em mais uma tentativa desesperada de João Castelo
para evitar a sua derrota, montaram um vídeo, juntando imagens de vários
momentos, para criar a mentira de que existiria uma “milícia 36” . Desafiamos o Sr. João
Castelo a apresentar um único ato de violência que foi praticado por essa
suposta milícia.
Na verdade, Edivaldo Holanda Junior participou de uma
reunião com bombeiros, militares e suas famílias, que têm todo o direito de se
manifestar fora do seu horário de trabalho. São cidadãos e cidadãs que merecem
respeito.
O vídeo apresentado por João Castelo é totalmente montado e
ilegal, conforme o artigo 45, inciso II e parágrafo 5º, da Lei n° 9.504/97. Estamos
pedindo à Justiça o direito de resposta, perícia no vídeo e investigação sobre
quem foi o autor da montagem.
Também estamos requerendo a presença de forças federais no
2º turno de São Luís, a fim de eliminar esse clima de medo que Castelo tenta
criar. As forças federais também servirão para impedir a compra de votos que
está
sendo preparada, inclusive com o uso de repartições públicas.
Esse vídeo é somente mais uma manipulação de informação,
como tantas feitas nessa campanha, para tentar ganhar a eleição a qualquer
custo. Edivaldo é um homem cristão, pai de família, sempre foi comprometido com
a paz e a democracia.
São Luís quer a mudança, e nenhuma manipulação vai impedir
que isso aconteça.
São Luís, 22 de outubro de 2012.
COLIGAÇÃO MUDA SÃO LUÍS – EDIVALDO PREFEITO
É isso aí .vamos de 36.
ResponderExcluirProfessor,
ResponderExcluirEu gostaria de saber a sua opinião.
Linhares Jr.
Professor, estamos esperando a sua opnião sobre o vídeo e sobre a prisão de 10 (dez) militares.
ResponderExcluirE, ainda, sobre o que isso representa em um Estado dito Democrático e de Direito. PS.
Os Direitos Políticos, em concordância com T. H. Marshal – Sociólogo alemão –, junto com os direitos civis e sociais, formam os pilares que definem a cidadania, que por sua vez é a própria capacidade da pessoa natural de viver em um Estado no gozo dos direitos. Sem os direitos políticos um homem fica totalmente desprovido das características de cidadão e sem a possibilidade de participação nas decisões voltadas para a construção e manutenção de uma sociedade sadia e democrática.
ResponderExcluirFrutos das busca dos homens por condições dignas de seres humanos, os Direitos Políticos são resultados de lutas que vem se arrastando desde a idade média e que são considerados por muitos como uma conquista tardia da sociedade, haja vista que os governos sempre foram praticados afastando o povo das decisões ou mesmo das opiniões sobre quem seria a liderança e o voto ainda é uma representação da estratificação social.
Como não há vitoriosos e nem vencidos sem batalhas, derramou-se muito sangue pelos atuais direitos elencados na atual Constituição Federal Brasileira, perpassando pela Revolução Francesa, onde primeiramente defendeu-se a igualdade dos homens e a possibilidade de cada indivíduo dar sua opinião e participar de decisões e que, fatalmente, culminou com um derramamento do sangue dos Girondinos. Aqui, no Brasil, no combate à ditadura militar, derramou-se o sangue de muitas pessoas; mães nunca virão seus filhos ou filhas; pessoas foram exiladas, outras encarceradas e torturadas, tudo pelos direitos políticos.
Não estamos falando de um conjunto de regras que regulam a participação da população de um país no processo político do mesmo, mas da importância da permissão dada ao indivíduo de participar na vida pública, votando secretamente, escolhendo e também se candidatando a cargos públicos com a movimentação popular, a organização e participação em partidos políticos.
Lamentavelmente, os regimes autoritários ainda persistem, o povo não goza da condição de cidadãos, é excluído do poder de participar do processo seletivo ou manipulado e, tampouco, participa do ato de alterar os destinos da representatividade política.
Ultimamente, como estamos em ano de eleição, temos visto de muitas coisas reprováveis em nome dos interesses pelo poder e na tentativa da defesa da política, mas, não imaginávamos que ainda teríamos PRESOS POLÍTICOS no Brasil, onde se estufa o peito para dizer que vivemos numa democracia.
Independente de concordar ou não com o posicionamento dos 10 (dez)militares que foram presos, que, diga-se de passagem, são todos meus amigos particulares, é um descabimento dos mais absurdos a prisão de um grupo de pessoas pelo simples fato de terem se reunido e falado em estratégias para ajudar um candidato vencer a eleição em uma determinada cidade.
Queremos ter a certeza de que podemos dizer e viver, de fato e de direito, em uma democracia; queremos ser cidadãos para participar das decisões que mudarão os rumos da sociedade em que vivemos com os nossos semelhantes. Isso é pedir demais?