sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES PUBLICA NORMA DO CANAL DA CIDADANIA

Redação / ASCOM
Ministério das Comunicações

Canal terá quatro faixas de conteúdo e vai dar espaço a municípios, estados e associações comunitárias na TV aberta e digital.

O Ministério das Comunicações (MiniCom) publicou, nesta quarta-feira, 18, a norma que regulamenta o funcionamento do Canal da Cidadania. O canal - já previsto no decreto de implantação da TV digital, de 2006 - tem como objetivo dar espaço à produção das próprias comunidades e divulgar os atos dos poderes locais, como prefeituras, câmaras de vereadores e assembleias legislativas.

Para isso, o Canal da Cidadania vai fazer uso da multiprogramação possibilitada pela TV digital. Serão quatro faixas de conteúdo: a primeira para o poder público municipal, a segunda para o poder público estadual e as outras duas, para associações comunitárias, que ficarão responsáveis por veicular programação local.

O primeiro passo para o funcionamento do canal é o pedido de outorga, que pode ser feito por municípios interessados até 18 meses após a publicação da norma. Depois desse prazo, estados poderão solicitar a autorização para explorar o canal ao MiniCom.

Após a conclusão desses processos de outorga, o Ministério das Comunicações vai abrir avisos de habilitação para selecionar as associações comunitárias, que ficarão responsáveis pela programação em cada localidade.

“Este é um momento ímpar. As associações comunitárias já tinham conseguido espaço na TV por assinatura e na rádios comunitárias. Agora, com o Canal da Cidadania, elas poderão veicular programação também na TV digital aberta e gratuita. É uma conquista importante também para a sociedade”, afirma o diretor de Avaliação e Acompanhamento de Outorgas do MiniCom, Octavio Pieranti.

A norma que regulamenta o Canal da Cidadania passou por consulta pública em março deste ano. Entre os princípios do canal destacam-se a formação crítica para o exercício da cidadania e da democracia; a promoção da diversidade de gênero, étnico-racial, cultural e social; o diálogo entre as múltiplas identidades do país; o fomento à produção audiovisual independente, local e regional; a prestação de serviços de utilidade pública e a promoção de programas de finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.

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