O que precisa acabar é o clientelismo e o apadrinhamento do
poder público sobre as “brincadeiras” de Carnaval e São João.
Nesse sentido, agiu certo o presidente da Fundação Municipal
de Cultura (FUNC), Francisco Gonçalves, quando não cedeu às pressões dos grupos
carnavalescos que exigiam cachê para desfilar na Passarela do Samba.
A FUNC em nenhum momento negou-se a montar a passarela,
desde que as escolas e blocos participassem do desfile sem o pagamento da
Prefeitura.
A decisão da FUNC foi ainda mais acertada quando designou parte dos recursos do Carnaval para o hospital Socorrão I, onde vidas correm
risco por falta de alimentação.
Há tempos vinha-se adiando um tratamento de choque às
pressões e chantagens das “brincadeiras” carnavalescas e juninas, em parte
controladas por aproveitadores, que sugam o poder público e transformam as
festividades em meio de vida.
Certos tipos de “produtores culturais” montaram grupos
dançantes e assemelhados, sob a proteção de vereadores, que extorquem a
Prefeitura no Carnaval.
Esse esquema precisa ser desmontado e, na sequência,
estabelecer novos parâmetros de uma política cultural em São Luís.
Por outro lado, há centenas de compositores, instrumentistas
e brincantes com fortes raízes na produção cultural carnavalesca e junina. Esses
não podem ser misturados às “brincadeiras” artificiais inventadas para extorquir o poder público, sob a proteção
de alguns vereadores.
A direção da FUNC deu um passo importante na direção de uma
nova cultura política para modificar a política de cultura, com a democratização
das oportunidades, editais públicos de financiamento, busca de parcerias com a
iniciativa privada e fim do clientelismo.
É o choque de gestão!
O presidente da FUNC, Francisco Gonçalves, vai tomar todas
as providências para planejar o Carnaval de 2014, já a partir de março desse
ano, em um seminário com a participação de todos os atores da cadeia produtiva
momesca: empresários, produtores, entidades, agremiações carnavalescas e poder
público.
Em 2013 tem Carnaval sim senhor, mas sem cachê nem
passarela. O povo criativo de São Luís sabe fazer folia de qualquer jeito.
Alegria, alegria!
Adoro o carnaval e morei 30 anos na "boca" da Madre Deus, na Rua do Passeio. Acho agora que há outras prioridades para serem executadas. Tá de parabéns o governo municipal em dar atenção para a saúde, coisa que deveria ser imitada a nível estadual, mas Zé Pereira poderia ter um ataque cardíaco junto com seu "Bicho". E os que fazem a decoração que custa milhões??? Seria ótimo esses cortes para a população, mas, seria o início da 3ª guerra mundial!!!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa e coragem para tal atitude. Fico pensando só a pressão que ele de esta sentido de nossos renomados políticos. Forças, pois sempre brinquei carnaval e um ano não matara ninguém. Tem outras maneiras para desfrutar o carnaval sem precisar diretamente do dinheiro do povo.
ResponderExcluirArrasou, Ed!
ResponderExcluirAliás, é importante ressaltar que, apesar de receberem um cachê altíssimo da Prefeitura, os desfiles são sempre de péssima qualidade e com os piores materiais.
Era para as escolas pagarem a gente para assistir e não pagarmos para eles desfilarem!
Companheiro, Ed Wilson, postamos esta matéria em nosso Blog (http://saobeneditodoriopreto.blogspot.com.br/2013/01/choque-de-gestao-no-carnaval-um-exemplo.html)com a sugestão de que se os gastos com carnaval sejam minorados e investidos em outras áreas.
ResponderExcluirParabéns pela bela matéria.
PARABENS EDIVALDO, NAO DÁ PRA FAZER NAO FAZ. É MELHOR PRIORIZAR OUTRAS AÇÕES DE GOVERNO IMPORTANTES PARA O MOMENTO. DIFERENTEMENTE DE MATINHA NA BAIXADA MARANHENSE, O PREFEITO RECEBEU TUDO EM ORDEM, POREM O MEDICO DO HOSPPITAL É DR. COMPADINHO. KKKKKKKK
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