sábado, 20 de julho de 2013

MÚSICA E POR DO SOL NA PONTA DO BONFIM

O “Ponta do Bonfim, música e pôr do sol” é um evento de matiz musical, cuja pretensão primordial é reunir apreciadores da canção brasileira, tendo como cenário deslumbrante a Ponta do Bonfim, local aconchegante, porém pouco conhecido de São Luís, de onde se pode avistar parte da nossa ilha, especialmente o Centro Histórico, a Ponta d'Areia e o São Francisco.

Os shows deste sábado terão canção, samba, rock, bossa, jazz e choro.
 
SERVIÇO:

Data: 20/07/2013 (sábado), a partir das 14h.

Ingressos Individuais (somente 100 disponíveis): R$ 40,00 (primeiro lote) e R$ 50,00 (segundo lote).

Endereço: Rua Sol Nascente, n° 42, Ponta do Bonfim.

Informações: 9117-0970


Atrações de 2013:

Zeca do Cavaco e João Neto Trio: Samba, choro e instrumental.

Sérgio Habibe: obras fundamentais do repertório do artista.

Milla Camões e Trio Bom Tom: Clássicos da MPB.

Renato Braz (SP): MPB.
 
OS ARTISTAS:

RENATO BRAZ (SP)

O cantor paulistano Renato Braz é uma das referências obrigatórias no atual cenário da música brasileira. Tendo sido vencedor do 5º Prêmio Visa de MPB no ano de 2002, sua carreira vem sendo cada vez mais reconhecida nacional e internacionalmente.

Renato conta com uma respeitável discografia como intérprete, tendo já gravado 5 CDs. Seu disco de estreia, “Renato Braz” (1996), lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Sharp como melhor disco na categoria revelação. No 2º CD, “História Antiga” (1998), contou com a participação de Dori Caymmi como arranjador, que desde então se tornou um parceiro constante. Em 2002 lançou seu 3º CD, “Outro Quilombo” e, no mesmo ano, o CD “Quixote”. Com seu 5º CD, “Por Toda a Vida” (2006), ganhou o Prêmio Rival Petrobras na categoria Cantor Popular.

Sua carreira internacional começou em 1999, com turnê por várias cidades da Alemanha. Em 2004, foi selecionado para representar o Brasil no Festival de Spoleto, realizado na cidade de Charleston, nos EUA. O sucesso da apresentação lhe rendeu convite para retornar em 2007, e também para participar, no mesmo ano, do Summer Solstice, concerto que é realizado anualmente na grande catedral gótica St. John The Divine em NY.

Pela gravadora americana Living Music, gravou seu 1º CD para o mercado internacional, produzido pelo saxofonista americano Paul Winter, ainda não lançado no Brasil.

Em 2012 lançou seu 6º CD, “Casa de Morar”, um álbum de canções inéditas, com enfoque especial nos compositores de sua geração como Fred Martins, Celso Adolfo, Mario Gil, Zé Renato, Simone Guimarães e Claudio Nucci, além dos compositores que mais influenciaram seu trabalho como Dori Caymmi, Theo de Barros e Gilberto Gil.
 
ZECA DO CAVACO
 
José Candido dos S. Silva, o Zeca do Cavaco, como é conhecido no meio musical, foi arrebatado por uma paixão dilacerante pela música, ainda na adolescência, quando se interessou pelo violão e mais tarde pelo cavaquinho. Aos 16 anos, já era ouvinte assíduo da boa música popular brasileira: Paulinho da Viola, Chico Buarque, Nelson Gonçalves, Chico Maranhão, Cartola, dentre tantos outros. Nessa mesma época, o choro já lhe inspirava as palhetadas de Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e o sopro de Altamiro Carrilho. Começou então, nesse momento, a dedilhar os primeiros acordes ao violão e um pouco mais tarde interessou-se pelo cavaquinho, instrumento que o acompanha até hoje. Ainda jovem, já participava das rodas de samba e de choro no bairro do Monte Castelo, onde conheceu um dos grandes músicos deste Estado: Zé Hemetério. Depois de Hemetério, exímio bandolinista e violinista, Zeca fez amizade com outros ícones do samba e do choro maranhenses, dentre eles: Mascote (violinista), Zé Carlos (percussionista), Solano (violão sete cordas), Paulo Trabulsi (cavaco) e Serra (flauta). Com esses dois últimos, e mais o Gordo Elinaldo, formaram o que seria uma segunda versão do grupo de chorinho "Tira- Teima", no qual continua até hoje. Incentivado por companheiros da música, Zeca descobriu-se intérprete, e, a partir daí, começou a ser convidado a participar de shows de amigos artistas em bares, praças e teatros da cidade. Zeca empresta sua voz para interpretar belos sambas e canções da nossa música popular, chegando agravar obras de seus mestres: César Teixeira e Antônio Vieira.  Tem participações em discos de artistas como César Teixeira, Izaac Barros e Antônio Vieira.

SÉRGIO HABIBE

Nome fundamental da música maranhense produzida a partir da década de 1970, o cantor, compositor e instrumentista Sérgio Habibe aparece na música através dos primeiros festivais. Sendo premiado com as canções “Cavala-Canga” e “Fuga, Anti-Fuga”. Fundador do Laboratório de Expressões Artísticas do Maranhão, o Laborarte, em 1972, onde juntamente com outros artistas ajudou a impulsionar a nova geração da música maranhense. Nesse ambiente, compôs trilhas para espetáculos teatrais e desenvolveu pesquisas sobre a cultura popular maranhense. Estudou violão com o professor e concertista João Pedro Borges e flauta transversal na Escola Pró-Arte do Rio de Janeiro. Sérgio foi um dos autores do antológico disco “Bandeira de Aço” de 1978, trabalho que redirecionou a música do Maranhão e participou da gravação de outro álbum essencial da nossa música: “Lances de Agora”, de Chico Maranhão - gravado na sacristia da Igreja do Desterro. Suas composições mais executadas são “Panaquatira”, “Eulália”, “Ponteira”, “Cavalo Cansado”, “Dia de Será”, “Quadrilha”, entre tantas outras. Sérgio foi gravado por diversos artistas, como Papete (Eulália, Cavala-Canga), Boca Livre (Boi Danado), Cláudio Pinheiro (Dia de Será) e Maria Preá (Ponteira).  Já apresentou inúmeros shows em São Luís, Teresina, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Paris. Tem cinco discos gravados, além de um DVD.

MILLA CAMÕES

Carioca de nascença, maranhense de coração, sua relação com a música começa aos 15 anos, em São Luís, cantando em coral, e se apresentando em festivais como o FEMACO.

Em 1999, volta para o Rio de Janeiro e começa a cantar profissionalmente fazendo apresentações em bares, e mais tarde em projetos como o “Dia Temático da Música”, criação do Canal Futura, em que se apresentava com um Grupo de Chorinho.

De volta a São Luís desde 2003, tem se dedicado a música com exclusividade, cantando em bares, projetos de música, festivais e tendo a oportunidade de fazer participações em shows e gravações de CDs de grandes nomes locais.

Cria da MPB, suas influências vão do samba ao jazz, passando pelo blues, ritmos regionais, dentre outros.

Em 2006, ganha o 1º Lugar e Melhor Intérprete no 19º FESMAP (Festival de Música de Pinheiro), com a música “Os pais do sertão”, de Carlinhos Carvalho. Nos anos de 2006 e 2007 é reconhecida pelo seu trabalho com o prêmio da Radio Universidade FM na categoria “Talento da Noite”.

Em agosto de 2007, participa do show “Nós” do sopranista Fernando de Carvalho e do violonista Luiz Junior. Através deste, são convidados pelo violonista açoriano Victor Castro a fazer uma série de três shows na Ilha Terceira, Açores-Portugal, tendo ótima aceitação local

Em julho de 2009, fez o show intitulado “A Caminho”, para celebrar seus dez anos de carreira. Em 2010, conquista o 1º lugar e prêmio de melhor intérprete, ao lado de Adão Camilo, do 9º Festival Maranhense de Música Carnavalesca.

Em 2011 fez a abertura do Lençóis Jazz e Blues Festival, no Teatro Arthur Azevedo, dividindo palco com artistas renomados, como Cristina Braga e Ithamara Koorax.

Seu 1º álbum entrará na fase de gravação, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2014. Esse trabalho contemplará compositores maranhenses, consagrados e novos, reservando lugar também para clássicos da MPB e do Jazz, além de misturas rítmicas.

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