Maior tendência do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), antiga Articulação, vetou a participação dos condenados no julgamento do Mensalão na chapa que vai disputar o diretório nacional do partido, no Processo de Eleição Direta (PED), em novembro.
Estão fora da chapa da CNB José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha, três mandatários do PT em outros tempos.
O veto ao trio foi encarado como "covardia" e "bomba de efeito imoral" por outras tendências do partido. Até os agrupamentos radicais já se ofereceram para abrigar os excluídos.
A CNB é a maior corrente do PT e distribui as cartas na direção nacional. No Maranhão, a CNB tem como principal "referência" o vice-governador Washington Oliveira (WO) e os seus auxiliares mais próximos: Raimundo Monteiro e Fernando Magalhães.
Monteiro será novamente o candidato de WO à presidência do diretório estadual. Magalhães deve voltar a disputar o diretório de São Luís.
Com a queda de José Dirceu, WO fica fragilizado no Maranhão, mas ainda tem a força do poder econômico, que de fato decide a eleição interna no PT.
O PED, outrora uma boa experiência de democracia interna, transformou-se em balcão de negócios no petismo cada dia mais degradado. Quem tem "a grana" controla os diretórios. O resto é perfumaria.
Uma grande lixeira virou esse partido!
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