quarta-feira, 3 de julho de 2013

RUA DOS PRETOS: O MARANHÃO DENTRO DE BELÉM


Da Rua dos Pretos, no bairro do Guamá (rio que chove), em Belém, emerge uma cidade formada a partir de migrantes, boa parte deles oriundos do Maranhão. E a fusão entre os múltiplos brasis semeou uma série de manifestações culturais na região.
 
Leia o texto completo AQUI, na Carta Maior
 
A cidade é uma cidade de cidades misturadas. A tragédia, às vezes, é que trás a face oculta à tona: incêndio das casas de madeira, alagamento por conta das chuvas, execução de jovens ou o tráfico de drogas. Da Rua dos Pretos, no bairro do Guamá (rio que chove), em Belém, emerge uma cidade formada a partir de migrantes, boa parte deles oriundos do Maranhão. Os maranhenses representam quase 5% da população do Pará. Destes, 92% se identificam como negros ou mestiços, sinalizam dados do IBGE (2010).

A historiografia explica que no Brasil colônia, após a criação do estado do Grão Pará e Maranhão (1751) por Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), o tráfico de escravos para as lavouras de cana e arroz ganhou maior proporção. Já o ciclo da economia da borracha (1879 -1912) é considerado um marco no processo migratório para a região, em particular de nordestinos, que ganhou maior proporção na segunda metade do século XX, com a integração econômica da Amazônia ao resto do país.

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