A deputada não disse até agora se será candidata a governadora nem se apoia Dino ou Edinho |
Desde que declarou "neutralidade" no segundo turno da eleição de 2012 para a Prefeitura de São Luis, a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) pode ter começado a cavar um buraco na sua trajetória política.
Eleição é dissídio, guerra, luta entre opostos, mesmo que lá no fundo os candidatos sejam iguais. No momento da disputa eleitoral, político profissional tem de ter posição.
Castelo gostou da "neutralidade" de Eliziane Gama em 2012: "ela não está contra mim" |
Eliziane, contrariando a regra, não marchou nem com João Castelo (PSDB) nem com Edivaldo Holanda Junior (PTC) no segundo turno de 2012.
Boicotada dentro do seu próprio partido, ela foi candidata a prefeita em condições adversas e ainda assim ficou em terceiro lugar, com cerca de 70 mil votos, acima do então vice-governador Washington Oliveira (WO), humilhado em quarta colocação com o apoio de Lula, Dilma, Roseana, José Sarney e o escambau.
Eliziane saiu derrotada eleitoralmente mas vitoriosa politicamente, com cacife para as disputas futuras. Era o momento ideal para uma tomada de posição, com Castelo ou Edivaldo.
Devia declarar, pelo menos, voto nulo!
Mas ela preferiu sucumbir em uma nota à população, dizendo que não ia se posicionar.
Em 2014 ela também parece sucumbir. Não diz com quem está, de que lado milita, com quem anda e também não define se é candidata a governadora.
No tempo das amarrações eleitorais, ela não define se vai com Edinho Lobão (PMDB), Flavio Dino (PCdoB) ou com os partidos radicais PSTU, PSOL ou PCB.
Evangélica, Eliziane é uma esfinge. Enigmática, vai deixando o monstro devorar a todos, incluindo ela própria, que pode perder o trem da História.
JOÃO CAUSTELO NÃO TEM VOTO MAIS NEM PRA SER COZINHEIRO DE LANCHA DA BAIXADA MARANHENSE.
ResponderExcluirESSA Esfinge enigmática pode ser a insignia da insegurança. Ela mesma, como percebemos, tem medo de decidir e sua equipe, sem o comando nesta área fica também indecisa. Passando outro dia pelos corredores da assembléia ouvi um eleitor saindo do gabinete dizer ao pastor: "nos abandonaram, e agora?" Seria verdade? Neste aspecto pode ser que a equipe não saiba se liga ou visita alguém nem para que finalidade articula-se o quê. Imagine a complicação. E em seguida ao pleito ela pode mudar de partido pra cair na Rede. Será que leva mais quem? É mesmo um enigma quase matemático. Quanta complicação!
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