Os nomes anunciados esta semana para o secretariado de Flávio Dino (PCdoB) compõem um quadro técnico e político promissor para o Maranhão.
Dino vem fazendo uma série de acertos, colocando pessoas adequadas para os cargos importantes, cujos resultados são esperados pela maioria da população.
Pela escolha dos nomes, passam ajustes normais na engenharia do poder, movimentos necessários para contemplar os aliados e fazer o jogo da política.
O saldo até agora é positivo. Houve mais avanços que retrocessos. A semana que encerra é emblemática para a construção do perfil de um secretariado que tem tudo para dar certo.
Acima de tudo, destaca-se a exclusão dos nomes mais tenebrosos que se aproximaram de Flávio Dino ao longo da campanha, figuras asquerosas que não foram anunciadas até agora para nenhuma secretaria.
Os nomes revelados indicam também o cumprimento de alguns acordos, tais como a fidelidade ao prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC).
Dino tirou do jogo até o momento dois potenciais candidatos à Prefeitura de São Luís que poderiam tomar o mandato de Holanda Junior.
Os secretários Bira do Pindaré (PSB) e Neto Evangelista (PSDB) eram potenciais candidatos em 2016. Não são mais. Ficarão nos cargos até 2018.
A partir de 1º de janeiro, o governador eleito deve turbinar a gestão de Holanda Junior, efetivando parcerias fundamentais para tirar a capital do caos.
Nunca antes o Maranhão teve um cenário tão promissor. Aos poucos, Flávio Dino vai montando a melhor equipe.
Há exceções, que serão comentadas em outros momentos neste blogue.
Até agora, a maioria dos escalados compõe o time dos sonhos do governador.
Os indicados pelo governador eleito, até agora, estão sendo bem escolhidos e, até me surpreendi, não deixo de negar. Agora, o grande problema não é de quem está comandando a pasta e sim os cargos de segundo e terceiro escalão que, geralmente, são colocados a disposição de aliados e serve como penduricalho para agradar uns e outros.
ResponderExcluirVejo também que a maioria dos indicados não teve uma experiência de como realmente funciona a pesada máquina estatal do Maranhão e vão passar um certo tempo para conhecê-la. Adianto, não é a mesma coisa que uma Prefeitura, mesmo a de São Luís.
Pois bem, caso os futuros secretários tenham a liberdade de escolher técnicos competentes e que possam ajudá-los à administrar esse novo desafio, acredito, terão êxito, se utilizarem desses cargos para apadrinhados políticos, a coisa pode desandar.