quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ARTHUR MENEZES TOCA NO MALAGUETA BLUES: SHOW #2


Considerado um dos maiores bluesman da atualidade no Brasil!
ARTUR MENEZES no MALAGUETA BLUES dias 19 e 20 de dezembro.
Dia 20 abertura com show da Saint Louis Rock&Blues Band e participações de Milla Camões e Camila Boueri.
Duas noites de muito Blues!
Local: Malagueta Gastronomia(rua Graúnas , Renascença )
 
Mesas e ingressos limitados.
 
Info e vendas: 988955050, 981640488, 996186643

Recém-chegado de uma turnê na Europa - onde foi headline do Augusti Bluus Festival (Estônia), além de shows na Inglaterra - Artur Menezes vem se consolidando como um dos melhores músicos de sua geração. Ainda em 2014, Artur esteve por duas vezes em turnê no México e, no Brasil, passou pelo "Festival Blues de Londrina" (PR), "Lençóis Jazz & Blues Festival" (MA), "Festival SESC Jazz & Blues" em S. J. do Rio Preto (SP), Piracicaba (SP), Bauru (SP) e Presidente Prudente (SP), "Festival Jazz & Blues de Guaramiranga (CE), "Garanhuns Jazz Festival (PE), além de diversos shows nas cidades de Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE), Rio de Janeiro e Teresópolis (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

Artur tocou com Buddy Guy em Chicago em 2011 e abriu seus shows no RJ e SP em 2012.

Atualmente, além de dedicar-se à turnê de #2, dá continuidade aos seus estudos universitários e ao seu projeto de música instrumental a que vem se dedicando desde o ano de 2013¸

Artur Menezes estudou música também na Universidade Estadual do Ceará, morou em Chicago, onde participou de jam sessions com John Primer, Linsey Alexander e Phil Guy, entre outros. Tocou em bares como Kingston Mines, Smokey Daddy e Katherina’s. Gravou dois discos com a banda norte-americana The Shakes, que prima pela tradição do blues elétrico.

Já se apresentou nos maiores festivais de jazz e blues do Brasil:

Em agosto de 2013, foi um dos palestrantes do TEDx Fortaleza, um encontro anual licenciado pelo TED (Technology, Entertainment, Design), onde personalidades partilham suas experiências e conhecimentos em apresentações transmitidas ao vivo pela internet e depois disponibilizadas em vídeos, os TEDTalks, acessíveis a bilhões de pessoas no mundo inteiro.

Mesmo residindo atualmente em São Paulo, o músico faz questão de disseminar a cultura de sua cidade Natal, além do blues: “Tenho orgulho de ser cearense e de poder levar a música da minha região, misturada ao meu blues, para o mundo”, afirma.

PRODUÇÃO MUSICAL


O disco foi todo produzido por Artur Menezes e gravado em Fortaleza, no Magnólia Produções. A mixagem e masterização foram feitas no Cia. Dos Técnicos (antiga RCA Victor - primeiro selo fonográfico da América), no Rio de Janeiro. Neste processo, foram usados equipamentos analógicos de compressão e não plugins dos softwares de gravação modernos. O que dá uma característica e originalidade no timbre do disco. O som soa moderno, por conta da mistura de ritmos, mas também vintage, por conta da sonoridade. !

Faixa a faixa de “#2

“I Ain’t Got You” - balada “soul” Pop. Fala de como a fortaleza de um homem é facilmente abalada pela paixão. Destacam-se a linha de baixo, o refrão pegajoso e os solos de guitarra final, com timbre que remete ao psicodelismo de Jimi Hendrix. !

“Damn! You Know I’m A Man” é um country bem construído e de fácil ingestão. Embora não possua refrão, prende a atenção do ouvinte pelo ritmo frenético seguido de algumas pausas pra retomar o ar. Destaque para o solo-conversa entre guitarra e piano, com cromatismos que remetem ao bebop. !

“Dangerous Mood” – junto com Everybody Says That I’m Done” são as únicas músicas que não são composições do Artur Menezes. “Dangerous...” é uma composição de Candy Parton e Keb Mo’, gravada por este e por B.B. King. Sempre que Artur executa um cover, ele interpreta. Nessa gravação não poderia ser diferente. Respeitando a estrutura e a harmonia da música, as interpretações da voz e da guitarra são bem próprias e peculiares. O piano dá um molho nas harmonias e a bateria é bem constante e tradicional, embora em alguns momentos com belas viradas que fogem ao comum. Destaca-se aqui para os solos de guitarra, voz e linhas de baixo, com lindos intervalos e cheia de cromatismos. !

“Room 821” é uma balada romântica. Fala de saudade e reencontro. Destaque para o lirismo da voz, verdadeira, crua e cheia de sentimentos. O piano faz uma belíssima cama que traz bastantes referências a Ray Charles. A simplicidade na execução de baixo e bateria dão beleza à música e deixam espaço para solos de guitarra, com bends cheios de sentimentos, que duelam com o arranjo de cordas e hammond. !

“Good Times” fala sobre saudade. Sobre a época em que as coisas eram mais simples e mais confortáveis. Por outro lado fala do presente, dando importância ao “hoje”, ao “aqui” e ao “agora”. É um reggae de levada mais moderna. Aqui destaca-se a bateria que foge do tradicional. Destaca-se também o solo de guitarra, uma vez que o fraseado é bem nordestino e country dentro de uma levada de reggae. !

“Lord Have Mercy” é daquelas músicas de difícil encaixe em apenas um estilo. Ela é rock, fusion, blues, psicodélica e moderna. Aqui o destaque é sem sombra de dúvidas a letra e a voz, cheias de lirismo e raiva. A bateria é de um estranhamento lindo, somando-se ao groove do baixo e teclado, dando uma idéia de “control C / control V”, gerando uma repetição que remete ao dia-a-dia da modernidade, somados aos sintetizadores cheios de efeito. O solo com timbre estranho também traz esse caráter moderno ao mesmo tempo que resgata a psicodelia dos anos 60. A voz dobrada com a guitarra dá impressão de que existe alguém falando por trás do cantor, como se fosse uma segunda voz, uma assombração falando ao ouvido do personagem. !

“Bad, Mean, Evil City” - slow blues com harmonias que fogem do tradicional I, IV, V. Piano e órgão fazem a cama para a voz sofrida e cheia de raiva que fala de como os grandes centros urbanos podem acabar com o sonho e o talento, ao mesmo tempo que mostra um lado belo e acolhedor dessas cidades. Esta é a música que possui o mais longos solo de guitarra do disco, num misto de explosão e alívio. !

“I Don’t Wanna Lose You” é um country pop, uma vez que tem refrão e que é de fácil entendimento e melodia. A letra tem a temática de humor e fala de um homem que tem que ter bastante cuidado com os seus relacionamentos, pois o coração dele já tem dona e ela está prestes a retornar. Sem contar que ele não quer magoar os seus amores passageiros. Mostra o lado mulherengo dos homens. O solo de guitarra merece bastante atenção, pois é todo construído no bebop e no cromatismo. Destaque também para a bateria firme e com bastante autoridade nas levadas de “caixa”. !

“Everybody Says That I’m Done” é composição de Claudio Mendes, tecladista da banda. A música fala sobre relacionamento. Sobre o medo e a precaução em dar o próximo passo em direção a um compromisso mais sério. Destaque para o inusitado “ukulele” (instrumento hawaiano) dentro do blues. A música é simples e toda acústica. Foram usados além do ukulele, violões, cavaco, kazoo, baixo e caixa (percussão).

Texto: Satchmo Produções

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