sábado, 24 de janeiro de 2015

FEDERAÇÕES DE JORNALISTAS PEDEM FIM DA IMPUNIDADE E POLÍTICAS DE PROTEÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA

Cinegrafista da Band, Santiago Andrade, morreu ao ser atingido por um morteiro nas manifestações de junho 2013. Imagem: Agência Globo
No lançamento do "Relatório 2014 da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil", dirigentes da FENAJ e da FIJ cobraram dos governos e empresários de comunicação ações para conter as agressões contra a categoria. Identificando a impunidade como motivadora do crescimento da violência contra profissionais de imprensa no Brasil e no mundo, reivindicaram políticas públicas de proteção, equipamentos e um protocolo de segurança e condições de trabalho aos jornalistas.

Para a secretária-geral da FIJ, Beth Costa, o que mais motiva a violência no Brasil e no mundo é a impunidade. Ela registrou que a entidade lançou, no final do ano passado, um relatório que contabilizou 135 mortes de jornalistas no exercício da profissão em todo o mundo e destacou que 98% dos casos não são investigados. Beth Costa informou que a FIJ desenvolve uma campanha junto à Unesco e às Nações Unidas para que os países aprimorem suas legislações de proteção aos jornalistas e punam os envolvidos na morte de profissionais de imprensa.

Celso Schröder, presidente da FENAJ, reforçou a necessidade de combate à impunidade. Frisou que a violência contra jornalistas revela a incapacidade de setores da sociedade em conviverem com a divulgação dos fatos e que a atividade jornalística é fundamental para a democracia. "Tais crimes são uma tentativa de atemorizar, de insensibilizar a sociedade como um todo", disse.

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