Ester Marques não aceitou as imposições de Eliziane Gama na Secretaria de Cultura |
O Partido Popular Socialista (PPS) posicionou-se sobre o
conflito de interesses envolvendo a deputada federal eleita Eliziane Gama e a
Secretaria de Cultura, sob o comando da professora Ester Marques.
A crise eclodiu depois que Ester, indicada por Eliziane,
negou-se a lotear a Secretaria de Cultura para atender aos interesses da deputada.
O documento do partido contradiz esta versão. Segundo a
nota, os “problemas gerados na Secretaria de Estado da Cultura não partiram do
PPS. Em momento algum, a direção partidária fez qualquer indicação ou ação que
pudesse contrariar o interesse público, a moralidade administrativa e os
princípios éticos.”
Embora diga que não tenha feito indicações de cargos, a
legenda só emitiu a nota após a demissão do secretário
adjunto indicado pelo PPS.
A nota do partido tem dois destaques: 1) exime-se da
responsabilidade pela indicação de Ester Marques; 2) chama o governador Flávio
Dino ao diálogo para resolver o conflito;
Trocando em miúdos, o último parágrafo do texto diz tudo: o PPS perdeu a
Secretaria de Cultura e quer outros espaços no governo.
Esta é a síntese.
Veja abaixo os reclames do PPS:
NOTA PÚBLICA
Em razão das informações infundadas e plantadas diariamente
na imprensa e nas redes sociais sobre a relação entre o comando do Partido
Popular Socialista – PPS, a Secretaria de Estado da Cultura e o Governo do
Estado do Maranhão, envolvendo, sobretudo, a sua maior liderança maranhense, a
Deputada Federal Eliziane Gama, temos o dever de esclarecer que:
O Partido ao longo de sua trajetória sempre pautou sua
atuação na defesa da ética na política, na defesa dos direitos humanos e na
luta pela igualdade social.
Nossa bandeira está historicamente registrada com a nossa
participação em todas as lutas lideradas por Maria Aragão, William Moreira
Lima, o ex-governador Jackson Lago e o atual governador Flávio Dino, em favor
de um Maranhão mais justo e igualitário para todos os maranhenses.
O PPS sempre buscou a unidade das forças de oposição,
renunciando inclusive a uma candidatura própria no pleito passado em favor da
unidade das oposições, por compreender a necessidade de uma ação conjunta de
todas as forças políticas progressistas em favor de outro modelo de
desenvolvimento que combata o atraso, a corrupção e o “patrimonialismo” que é
fruto das velhas práticas políticas entranhadas nas estruturas do Estado.
Desse modo, o Partido Popular Socialista repudia de modo veemente
a sórdida tentativa de desqualificação intelectual, moral e religiosa de seus
quadros e militantes, pois o PPS detém entre seus membros, pessoas com
inquestionável formação técnica e política, aptas ao exercício de qualquer
função pública, todas comprovadamente qualificadas pelos órgãos de controle.
Os problemas gerados na Secretaria de Estado da Cultura não
partiram do PPS. Em momento algum, a direção partidária fez qualquer indicação
ou ação que pudesse contrariar o interesse público, a moralidade administrativa
e os princípios éticos que são tão combativamente defendidos pelo Partido. Nem
tampouco, se tentou aparelhar a instituição pública ou mesmo se utilizar de
suas estruturas em favor de qualquer segmento religioso. Não é da tradição do
PPS o aparelhamento da máquina pública, prática que sempre combatemos de modo
veemente.
Diante da evidência de uma orquestração que tenta
desqualificar o Partido Popular Socialista junto à opinião pública, fato este
até criminoso, que esconde interesses não revelados que estão para além do
presente, o PPS mesmo tendo feito anteriormente a indicação da titular da
Secretaria de Estado da Cultura, declara não ser mais responsável por esta.
O PPS deseja que o Governador Flávio Dino promova o diálogo
com as forças políticas que contribuíram para sua vitória e que possa realizar
as mudanças tão sonhadas pelo povo do Maranhão.
Executiva Estadual do PPS
Que o partido tenha indicado, como confessa ter feito, isso é fato, como o é também a nomeação de pessoas membros de partidos que somaram esforços para o resultado nas urnas, a final ninguém governa só e, mais,no se pode apostar na ingenuidade popular, todos sabem que para dar certo é preciso unidade e foco na estratégias com vistas a responder a grande pergunta: Proporcionar melhor qualidade de vida da nossa gente.
ResponderExcluirISSO TEM NOME HÁ SECULOS: DINHEIRO!
ResponderExcluirEsse velho toma-lá -dá.cá faz parte da nova política pregada pela Eliziane?
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