domingo, 11 de outubro de 2015

TRAÍDA POR WALDIR MARANHÃO, ROSE SALES É A CANDIDATA DA OLIGARQUIA SARNEY

Entre os deputados Adriano Sarney e Sarney Filho, Rose Sales será candidata pelo PV
Não durou uma chuva a passagem da vereadora Rose Sales no PP, controlado pelo deputado federal Waldir Maranhão, parlamentar citado nas denúncias da operação Lava Jato.

Ex-PCdoB, Rose Sales afastou-se do prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT) e ingressou no PP, sob a promessa de que seria candidata à Prefeitura de São Luís.

A passagem pelo PP foi meteórica. Rapidamente, Maranhão alinhou-se à deputada federal Eliziane Gama (ex-PPS e agora na Rede), traindo Rose Sales.

A vereadora ficou sem partido. Tentou o PSOL, foi rejeitada e acabou nos braços da oligarquia Sarney, filiando-se ao PV de Sarney Filho e Adriano Sarney.

MEMÓRIA
Antes de ingressar no PV, Rose Sales fez temporada curta no PP de Waldir Maranhão
Quando ingressou no PP, a parlamentar foi criticada por este blogue, advertindo que não havia ruptura com a base dinista, visto que Waldir Maranhão é fiel ao governador.

Rose Sales reagiu à crítica e enviou ao blogue um direito de resposta, assinado por Waldir Maranhão, assegurando que ela seria candidata a prefeita (veja ao final do texto).

O blogue publicou o texto, recheado de elogios e juras de fidelidade à vereadora, reafirmando sua candidatura a prefeita de São Luís.

O texto é enfático em rejeitar a aliança do PP com o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT), o candidato do governador Flávio Dino (PCdoB) à reeleição para a Prefeitura de São Luís.

Assim dizia a nota do PP de Waldir Maranhão: “Não existe sequer cogitação de uma possível composição com o atual prefeito”, enfatizando críticas à gestão de Edivaldo Junior.

REALINHAMENTO

O diálogo de Rose Sales com o PP não durou uma chuva. A vereadora será candidata à Prefeitura pelo PV da oligarquia Sarney.

E o PP, que jurava oposição a Edivaldo Holanda Junior, ficou sem candidatura própria e pode até se reaproximar do Palácio dos Leões, avalista da reeleição do prefeito.

Vai ser interessante, daqui a um ano, reler a carta de Maranhão se ele estiver no palanque de oficial.

Veja a nota do PP:

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