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| Sem fiscalização, lagoa de rejeito da Alumar é uma ameaça à ilha de São Luís |
O governo do Maranhão, parlamentares e o Ministério Público precisam investir em ações de fiscalização na Alumar.
Desde que foi instalada em São Luís, nos anos 1980, a multinacional vem sendo denunciada por entidades ambientais.
A Alumar acumula uma grande quantidade de rejeitos, nas chamadas "lagoas de lama vermelha", fruto do processo de redução da bauxita.
A Câmara dos Vereadores, a Assembleia Legislativa e a bancada federal do Maranhão precisam formar uma comissão para fiscalizar os lagos de rejeitos da Alumar.
Providências semelhantes devem ser tomadas pelo Ibama e pelas secretarias de Meio Ambiente municipal e estadual.
O rompimento das barragens em Minas Gerais chamaram a atenção de todo o país sobre o controle das barragens de rejeitos das empresas mineradores e siderúrgicas.
A Alumar não divulga relatórios de impacto ambiental nos meios de comunicação.
Também não dialoga com a população, através de audiências públicas, para dar publicidade às suas atividades.
Instalada na ilha de São Luís, a Alumar é uma caixa de segredos que precisa ser aberta.
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