Senador Roberto Rocha recebe críticas pela gestão na rádio Capital AM |
A crise administrativa na rádio Capital AM, de propriedade da família do senador Roberto Rocha (PSB), vem produzindo uma agenda negativa na política.
Em entrevista ao jornal O Imparcial, Rocha disse que pretende disputar o governo do Maranhão, indicando que pode até ser candidato em 2018, confrontando a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB).
Blogs alinhados ao Palácio dos Leões interpelaram o senador com uma pergunta inquietante: se ele não administra uma rádio, como pretende governar o Maranhão inteiro?
A emissora é dirigida pela filha do senador, Amanda Rocha, e desde o final de 2015 vem passando por vários problemas administrativos e políticos.
O primeiro episódio foi a exclusão do radialista Gilberto Lima, titular do programa Comando da Noite, por ter contrariado os interesses políticos do senador.
Ainda em 2015 a emissora ficou fora do ar por mais de 60 dias e o apagão fora atribuído a dívidas com a Companhia Energética do Maranhão (Cemar).
Em 2016 a rádio teve períodos em que suspendeu a programação jornalística e ficou apenas tocando música, sem locução. Antes e durante o Carnaval, esteve fora do ar.
Voltou a funcionar recentemente, mas de novo tocando apenas música.
O radialista Gilberto Lima afirmou em seu blog que a emissora tem débitos trabalhistas com os funcionários e por isso estaria havendo uma greve na rádio, que fora denunciada ao Ministério Público do Trabalho.
O senador Roberto Rocha não se posicionou sobre a situação, mas vem sendo questionado sobre o cumprimento dos direitos trabalhistas nas empresas da sua família.
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