Operador de Eduardo Cunha, o deputado Waldir Maranhão disse que votará contra o impeachment |
Um experiente militante do PT sempre me dizia que nas disputas acirradas, em colegiados eleitorais restritos, o resultado é sempre definido pela "taxa de traição".
É a mais pura verdade.
O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão, operador do esquema de Eduardo Cunha (PMDB), jurava fidelidade ao impeachment.
Agora não é mais. Vai votar contra a cassação de Dilma.
Maranhão é do PP, conhecido no submundo do Congresso como "partido da propina".
Investigado na Lava Jato, o deputado não surpreende por ter mudado de opinião, visto que nunca teve posição sobre nada, a não ser a defesa dos seus interesses privados.
Nos bastidores comenta-se que o deputado mudou de lado mediante muitas promessas: candidatura de senador em 2018 (com apoio do governador Flávio Dino) e até ministério no governo Dilma.
Waldir Maranhão ocupa o cargo estratégico de vice-presidente da Câmara e deve ter cobrado um preço político muito caro para trocar o impeachment pela absolvição de Dilma.
Apenas uma coisa é certa: por convicção ou ideologia não foi.
Não estou surpreso!
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