Bia Aroso: a cara do deboche com o dinheiro público. |
As calçadas quebradas, o mato crescido, as crateras nas ruas e a feiura generalizada pintam o quadro da barbárie maranhense. Essa regra geral - a destruição - foi instituída no Palácio dos Leões e incorporada à cultura dos prefeitos maranhenses.
Se você ficar alguns minutos na rodoviária de Peritoró, por exemplo, terá a mesma sensação de estar em qualquer rua de Paço do Lumiar ou em um bairro de São Luís.
Os maus exemplos são seguidos à risca, salvo raras exceções, nesse Maranhão onde até o sol mente, como dizia o padre Antonio Vieira.
Não é só o estado físico -a destruição - de Paço do Lumiar que impressiona. A decadência é, antes, política. Bia Venâncio é daqueles tipos grotescos da política que parece ter emergido de um garimpo ou das cidades recônditas formadas à beira de atoleiros nos grotões do Brasil.
Nesses ambientes, marcados pela ausência da lei e da ordem, a força física e a corrupção administram o caos. Onde falta a política, impera o clientelismo, a chantagem, o arranjo, a pilhagem e toda sorte de coisas sórdidas na vida pública.
Bia Venâncio (des)adminstra a cidade com um desleixo natural, como se faz em quase todas as prefeituras do Maranhão, excetuando-se uma meia dúzia.
E Bia é só festa. Ela posa para fotos, ergue o polegar, sorri muito. Nem parece ser uma administradora bombardeada por denúncias de corrupção dos aliados e adversários.
Paço do Lumiar é um consórcio de maldades. É o caldeirão perfeito da bruxaria política maranhense. Bia Venâncio tem a certeza da impunidade. Por isso faz e acontece nessa miniatura do Maranhão chamada Paço do Lumiar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário