Jether foi sequestrado na porta da sua casa, no Cohatrac, por volta das
18h de sábado, por três homens. Seguiu-se ao sequestro uma noite inteira de tormento,
até a confirmação de que o corpo fora encontrado, na Vila Kiola.
O carro dele foi abandonado no Maiobão e os assassinos não levaram
dinheiro ou quaisquer outros pertences.
A família e os amigos estão inconformados e revoltados com tamanha
brutalidade, porque Jether não apresentava qualquer sinal de desvio de conduta.
Ele trabalhava no Banco do Estado do Maranhão (BEM) e atualmente no
Bradesco. Participou ativamente da construção do Movimento de Oposição Bancária
(MOB), nos bons tempos da CUT e de tantos sonhos e conquistas feitos por
idealistas no Maranhão.
Joran era escritor, autor de “Poesias revolucionárias” e de um livro
sobre a religiosidade de Vargem Grande, baseada na festa de São Raimundo dos
Mulunduns.
Ele tinha outra obra no prelo e muita inspiração. Vargem Grande, sua
terra natal, recebe o corpo para o enterro. Todos nós clamamos por justiça, para que os assassinos sejam encontrados e julgados.
Jether foi militante do PT, gostava de poesia, da boa música, tinha
sonhos e muitos planos. Deixa a esposa Jonilda e dois filhos maravilhosos.
Conheci Jether quando eu trabalhava como assessor de Comunicação no
Sindicato dos Bancários, de 1993 a 1996.
Nos encontramos muitas vezes depois, sempre nos ambientes lúdicos que
ele apreciava tanto, especialmente um barzinho com violão. Era um homem de
hábitos simples e, até onde eu sei e conheci, de boa índole.
A morte de Jether precisa ser elucidada e os assassinos punidos. A
pacata São Luís de outrora está se transformando na cidade das execuções, dos
crimes de encomenda e dos assaltos que assustam a todos.
Que Deus o receba e conforte os familiares e amigos diante de uma perda irreparável. Fica uma saudade imensa e o desejo de justiça!
Ed wilson acredito que as nossas cidades estão de fato perigosas e a falta de punição e justiça tem contribuído com esse medo ou pavor que domina o ser humano é necessário agir. rezemos para que Deus conforte a família e que os assassinos sejam punidos. Um abraço Ir. Elda
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