O governo do Maranhão precisa tomar providências urgentes
para dar fim ao gasto de dinheiro público na manutenção da Fundação da Memória
Republicana, instalada no Convento das Mercês, onde estão guardados documentos,
homenagens e presentes recebidos por José Sarney no período em que foi
presidente da República (1985-1990).
A fundação abriga também o mausoléu que servirá de túmulo a
José Sarney.
Desde a sua estatização, em 2011, a fundação custou R$ 8,1
milhões ao governo do Maranhão.
Ótimo lugar para instalar faculdades de Filosofia, História e Arquitetura |
Não faz qualquer sentido continuar a mantê-la. O ideal é que
seja privatizada, como acontece em vários outros estados, a partir da
iniciativa de empresas interessadas na guarda e conservação de documentos
históricos.
O memorial e o mausoléu, longe de serem lastros históricos
da República, são referências do culto à personalidade do ex-presidente.
Diante da situação financeira do Maranhão, saqueado durante
cinco décadas, a manutenção da fundação é uma agressão
aos contribuintes e à maioria da população.
Há outras utilidades nobres para o belo prédio do Convento
das Mercês. Poderia ser utilizado pelo curso de História ou de Arquitetura da
UEMA, por exemplo.
A Fundação da Memória Republicana é um peso no orçamento do
Maranhão, um desperdício de dinheiro público e não tem qualquer sentido
mantê-la utilizando recursos tão necessários em outras áreas.
Privatizá-la é uma decisão necessária, urgente e sensata. Outra
saída seria a devolução do acervo ao ex-presidente José Sarney, para que ele
utilize como quiser.
Sala secreta no Convento das Mercês abriga quadros com motivação religiosa das famílias Sarney e Lobão |
Um dos cômodos da fundação motivou escândalo na mídia
nacional, quando foram reveladas as pinturas retratando o ex-presidente e seus
filhos com motivações religiosas: bispos, padres, freiras etc.
Homem afortunado, o que não falta a José Sarney é dinheiro
para montar um museu privado onde possa se admirar todos os dias.
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