terça-feira, 6 de maio de 2008

Carlos Agostinho comenta texto

O professor Carlos Agostinho Couto, do curso de Jornalismo da Ufma/Imperatriz, comenta postagem intitulada "Soluções para a ilha podem estar no continente".
A visão sobre a BR é lúcida e mostra como lidar com o inevitável e evitar mais problemas, além de compreender que os empreendimentos deverão absorver parte da mão-de-obra local, cujos trabalhadores precisam estar representados na discussão.

A implantação de projetos minero-metalúrgicos (leia-se poluição e mão-de-obra menos qualificada) nos países da periferia é coisa já acertada desde antes do Consenso de Washington, apenas sentimos somente agora o seu peso no âmbito local. Os grupos organizados podem pouco nessa relação, mas as questões sociais e ambientais devem estar na ordem-do-dia de quem se dispõe a debater a questão.

Sobre a ilha, embora saiba que já tratas disso há tempos, será sempre bom lembrar da fragilidade do solo (e dos poucos recursos hídricos) tanto para mais empreendimentos industriais quanto para produção agrícola em larga escala. Parece que o consórcio de pequenos produtores (mas com assistência técnica e tecnológica) é o formato ideal, inclusive para o abastecimento da demanda crescente por alimentos na capital.

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